Relação entre currículo e a prática docente nas séries finais do Ensino Fundamental: desafios e perspectivas

Diêgo Nathã Bonifacio Rodrigues

Professor da EEM José Teixeira de Albuquerque, licenciado em Matemática (Unigrande), especialista em Matemática, Suas Tecnologias e o Mundo do Trabalho (UFPI)

Rubicleia Sousa Rodrigues

Professora de EJA na rede municipal de Jijoca de Jericoacoara/CE, licenciada em Pedagogia (FAV), especialista em Educação Infantil, Anos Iniciais e Gestão Escolar (Fivar)

Tamires de Araújo Fortunato

Professora da EEMTI Raimunda Silveira Souza Carneiro, licenciada em Química (Faveni), especialista em Ensino de Química (Faculdade Única)

Lucas Freitas Ximenes

Professor da EEM José Teixeira de Albuquerque, licenciado em Física (IFCE), mestre em Física (Faculdade Única)

Cleilton Gomes da Silva

Professor da EEM José Teixeira de Albuquerque, licenciado em Filosofia (UECE), especialista em Metodologia de Ensino de Filosofia e Sociologia (Faveni)

O currículo fornece a base para os professores desenvolverem seus planejamentos, adaptando o conteúdo às necessidades dos alunos. Este artigo aborda a relação entre o currículo e a prática docente nas séries finais do Ensino Fundamental, com foco nos desafios e perspectivas enfrentados pelos professores no processo de ensino-aprendizagem. O objetivo é analisar a interação entre o currículo formal e as práticas docentes naquelas séries, destacando desafios e possíveis soluções que otimizem o processo de ensino-aprendizagem, particularmente em escolas públicas que ofertem aquelas séries. Em suma: a adaptação do currículo à realidade escolar, aliada ao uso de novas tecnologias e práticas pedagógicas inovadoras, é fundamental para promover uma educação de qualidade.

A relação entre currículo e prática docente estão diretamente interligadas, partindo da premissa de que um depende do outro para que possa ser aplicado de forma eficaz e eficiente em sala de aula. O currículo é de fundamental importância, pois por meio dele os professores estarão mais aptos a ter embasamento do conteúdo que será ministrado durante o ano letivo, adequando em seus planejamentos, seja por área ou individual. Deve ser entendido que, a partir do 6º ano do Ensino Fundamental, os alunos começam a passar por uma mudança de realidade que os torna em alguns casos mais independentes na escola. Muitos desses alunos precisam ver que a teoria que é explicada em sala de aula dever ter alinhamento com a prática interdisciplinar no cotidiano.

Os professores têm um grande desafio: alinhar o currículo a prática docente, de modo que de alguma forma possa começar a elevar pontos primordiais no grau de aprendizado dos alunos, fazendo com que eles possam sentir que é possível alinhar teoria à prática escolar.

Kozloski (2006), realizando trabalho sobre currículo e prática docente nas séries finais do Ensino Fundamental, relata que,

apesar de ainda existir, em nosso meio, muitas escolas onde se desenvolvem currículos tradicionais, voltados para uma organização somativa de conteúdo, percebe-se também que existem escolas onde os gestores estão procurando adotar a nova concepção de organização curricular, dando ênfase à organização curricular na qual os conteúdos de aprendizagem são organizados a partir de situações, temas ou ações, independente das disciplinas. Essa situação é percebida em escolas onde os professores buscam a realização profissional, são criativos, têm prazer no ato de educar.

Sabemos que o processo de ensino-aprendizagem nas séries iniciais do Ensino Fundamental é menos analítico que nas finais. Por outro lado, também sabemos que é nessas séries iniciais que os primeiros conceitos científicos começam a serem formados. Isso é válido para todas as disciplinas (Magina, 2005).

Soares (2009), também abordando os desafios do professor,

aponta alguns aspectos interdependentes referentes ao que acredita que sejam os desafios destinados a quem ensina: construir um grupo de trabalho, cumprir um programa curricular, compreender como os indivíduos aprendem, obter a adesão dos alunos para a metodologia proposta e desenvolver essa metodologia de ensino; às vezes, tudo isso em confronto com o que é esperado pelos colegas, pelos órgãos administrativos ou mesmo pela comunidade de pais.

O desenvolvimento do currículo para a última etapa do Ensino Fundamental apresenta dificuldades notáveis que refletem a natureza complexa da educação atual. Precisa ser encontrada a combinação certa entre regras estabelecidas e o que os alunos realmente precisam aprender.

Segundo Silva (1999), o currículo deve ser compreendido não apenas como um conjunto de conteúdos a serem ministrados, mas como um espaço para a mediação de saberes e valores, permitindo a interação entre os diversos agentes educacionais. A prática pedagógica se torna, assim, um reflexo dessa construção curricular, sendo fundamental que os professores tenham autonomia para adaptar as diretrizes às demandas locais e aos contextos sociais específicos (Goodson, 1995).

Entretanto, há desafios significativos. A padronização curricular muitas vezes resulta em distanciamento da realidade dos alunos, especialmente em escolas públicas, que na maioria das vezes não possuem professores formados nas disciplinas que lecionam, trazendo prejuízo ao aluno e consequentemente péssimos resultados para escola. Além disso, o excesso de conteúdos fragmentados dificulta a integração de saberes, algo essencial para a construção de um currículo que dialogue com o cotidiano dos alunos (Pereira, 2007).

O ato de padronizar currículos pode levar à desconexão das experiências da vida real entre os alunos em ambientes de educação pública, mas não mostrar a variedade de culturas nos alunos torna o aprendizado difícil. Um currículo que se alinhe estreitamente com as experiências cotidianas dos alunos é crucial para uma educação eficaz (Pereira, 2007).

Além de possibilitar espaços de aprendizagem, troca, produção e divulgação de conhecimentos, as tecnologias de informação e comunicação (TIC) oferecem aos professores um repertório variado de textos, imagens, vídeos, softwares, aplicativos etc. que são utilizados nas práticas diárias de sala de aula (Marcolla; Moro, 2024). No entanto, sua integração efetiva depende da formação contínua dos professores, que precisam desenvolver habilidades para utilizar essas tecnologias de forma crítica e criativa, potencializando a aprendizagem (Soares, 2009).

Assim, a conexão entre o currículo e a atuação dos educadores configura um processo dinâmico, em que a participação ativa de professores e alunos, além da adaptabilidade do currículo, é essencial para que a educação nas etapas finais do Ensino Fundamental atenda às demandas da sociedade atual. A atuação dos docentes não deve ser restringida por um currículo rígido, mas sim direcionada para a promoção de um ensino que seja contextualizado, crítico e capaz de gerar transformação.

Compreender a relação entre o currículo e a prática docente nas séries finais é essencial para avaliar e aprimorar a qualidade da educação, principalmente quando temos que analisar que muitos alunos quando saem do Ensino Fundamental I para o Ensino Fundamental II não passam por uma transição contínua, que faça com que esses alunos tenham uma nova adaptação às realidades que enfrentarão em sala de aula. Essas etapas da Educação Básica são decisivas na formação dos alunos, tanto no desenvolvimento de competências dentro da escola quanto na formação de cidadãos críticos e autônomos, formando-os para o mundo. O currículo, ao ser mal elaborado, independente dos fatores ou distante da realidade dos alunos, pode se tornar uma barreira que na maioria das vezes causa traumas aos alunos, exclusivamente em disciplinas que não possuem tanta facilidade de aprendizado, ao invés de um instrumento facilitador da aprendizagem (Silva, 1999).

Também serão pesquisadas as dificuldades enfrentadas pelos docentes na adaptação do currículo à realidade escolar, as estratégias que professores utilizam para tornar o currículo mais acessível e relevante para os alunos e, por fim, entender o papel das novas tecnologias e práticas pedagógicas inovadoras no aprimoramento do ensino nas séries finais. A pesquisa se justifica pela necessidade de reflexões mais aprofundadas sobre como a prática docente pode ser ajustada para promover uma educação mais inclusiva e relevante, levando em consideração a bibliografia disponível.

Dificuldades na adaptação do currículo à realidade escolar

Um dos principais desafios é a formação continuada dos professores. Muitos professores não recebem treinamento adequado para adaptar o currículo às necessidades específicas de seus alunos. A falta de recursos financeiros e de tempo para investir em cursos de atualização agrava essa situação (Horário, 2024). Segundo a Revista Educação, a formação insuficiente é um grande obstáculo para a integração de novas tecnologias ao ensino, o que é essencial para modernizar o currículo e torná-lo mais relevante para os alunos (Fontoura, 2018).

Segundo Moreira e Candau (2007), o currículo muitas vezes se apresenta como um conjunto de conteúdos desconectados da vida cotidiana dos estudantes, o que pode levar à desmotivação e ao baixo rendimento escolar.

Nesse sentido, a formação continuada surge como ferramenta essencial para capacitar os professores a realizar essa ponte entre o currículo formal e a realidade vivida pelos alunos – diga-se de passagem, usando parte do seu horário de planejamento, já que de toda forma o professor está a serviço da escola, e a legislação é clara quanto à formação continuada. Entretanto, como aponta Gatti (2008), muitos programas de formação continuada ainda se baseiam em modelos transmissivos e pouco práticos, que não atendem às reais necessidades dos docentes em sala de aula.

Outro aspecto crucial que dificulta a adaptação curricular é a sobrecarga de trabalho enfrentada pelos professores. Tardif e Lessard (2014) destacam que a intensificação do trabalho docente, com múltiplas demandas e responsabilidades, muitas vezes deixa pouco espaço para que os professores possam refletir e planejar adaptações curriculares significativas.

Esse cenário é particularmente desafiador nas séries finais do Ensino Fundamental, pois os professores geralmente trabalham com várias turmas, disciplinas diferentes e muitas vezes as disciplinas que lecionam não são comuns à sua formação inicial na graduação. A falta de tempo para planejamento e estudos acaba por prejudicar a qualidade das adaptações curriculares e, consequentemente, o aprendizado dos alunos, tornando o professor um mero transmissor de conteúdo.

Gatti (2010) aponta que muitos cursos de licenciatura ainda apresentam estrutura fragmentada, com pouca integração entre teoria e prática. Isso resulta em professores que, ao iniciarem sua carreira, sentem-se despreparados para lidar com os desafios da realidade escolar e da adaptação curricular.

Por fim, não podemos ignorar o papel das políticas públicas e do suporte institucional nesse processo. Dourado (2015) ressalta a necessidade de políticas de formação continuada que sejam articuladas com as realidades escolares e que ofereçam condições concretas para que os professores possam implementar as adaptações curriculares necessárias.

Isso inclui não apenas a oferta de cursos e workshops, mas também a garantia de tempo remunerado para planejamento, acesso a recursos pedagógicos adequados e um ambiente escolar que valorize e incentive a inovação e a adaptação curricular, além de ser valorizado e incentivado pela gestão escolar a continuar em constante aperfeiçoamento para que seja possível cada vez mais melhorar a prática pedagógica.

Adaptação a estratégias que professores utilizam para tornar o currículo mais acessível e relevante para os alunos

Ao explorar esse assunto, é perceptível que ajustar o currículo às condições dos discentes é um desafio contínuo para todos os professores, independente da fase escolar. É semelhante a tentar montar um quebra-cabeça cujas peças estão sempre se transformando, principalmente com o avanço dos recursos tecnológicos e suas inserções nas salas de aula.

Lopes (2004) em artigo intitulado Políticas curriculares: continuidade ou mudança de rumos?, publicado na Revista Brasileira de Educação, relata como o currículo muitas vezes parece desconectado da vida real dos estudantes. A autora argumenta que precisamos de uma "recontextualização" do conhecimento escolar, trazendo-o para mais perto da realidade dos alunos. Isso é de extrema importância quando um professor vê os olhos dos seus alunos se iluminando quando consegue fazer essa conexão entre o conteúdo e suas vidas de forma simples e eficaz, trazendo a realidade que importa ao aluno. Moreira e Candau (2007) falam sobre a importância de considerarmos a diversidade cultural na hora de adaptar o currículo.

Uma estratégia que muitos professores têm adotado é a "contextualização", como proposta por Ricardo (2017), que vincula o conteúdo curricular a situações concretas e significativas para os alunos. Por exemplo: ao ensinar porcentagem em Matemática, usar exemplos de descontos em lojas que os alunos frequentam, pedindo a eles que façam pesquisas das compras que seus pais fazem e mostrar em sala para seus colegas se há variações de preços.

Sacristán (2000) traz uma abordagem fascinante,

que foi a ideia de "currículo integrado". O autor ainda sugere que deve buscar conexões entre as diferentes disciplinas, criando um aprendizado mais holístico. Um desafio que muitos professores enfrentam, e que é bem tratado por Arroyo (2013), é a tensão entre cumprir o currículo oficial e atender às necessidades específicas dos alunos, argumentando que precisa ser feita uma "flexibilização curricular" que permita adaptações sem perder de vista os objetivos educacionais fundamentais.

Enfim, não se pode deixar de mencionar o trabalho de Freire (1996), que, embora não seja tão recente, continua extremamente relevante, com ênfase na "educação problematizadora"; além disso, a valorização do conhecimento prévio dos alunos é algo que pode ser incorporado constantemente por meio de sugestões ofertadas na prática docente, desde que seja relevante para o aprendizado e esteja alinhado ao currículo.

O papel das novas tecnologias e práticas pedagógicas inovadoras no aprimoramento do ensino nas séries finais

A adaptação do currículo escolar às necessidades específicas dos alunos é um desafio constante para os docentes. Podemos caracterizar as adaptações curriculares como de grande ou de pequeno porte. A primeira compreende modificações maiores (política, administrativa, financeira, burocrática), alterando de forma significativa documentos oficiais da escola, além de extrapolar a área de atuação do professor. A segunda está ao alcance do docente, ou seja, refere-se a adaptações nos objetivos de ensino, conteúdo, método aplicado, temporalidade, avaliação, materiais didáticos utilizados etc. (Brasil, 2000 apud Lima; Martins, 2022).

Além disso, a falta de recursos e a formação inadequada dos professores são barreiras significativas. Ramos et al. (2024) destacam que a inclusão de diversidades no ambiente educacional requer estratégias pedagógicas eficazes e compromisso contínuo dos educadores para adaptar suas práticas. A flexibilidade curricular é fundamental para atender às necessidades individuais dos alunos e promover uma educação inclusiva, sempre levando em consideração a questão do aprendizado satisfatório e prático do aluno; assim, ele passar a desenvolver o gosto pelas aulas e a escola, tonando prazeroso o aprendizado.

A integração de novas tecnologias ao ensino tem o potencial de transformar a educação, tornando-a mais dinâmica e inclusiva. Silva et al. (2024) exploram como a tecnologia digital tem revolucionado as práticas educacionais, melhorando o engajamento e o desempenho dos alunos. A utilização de plataformas de ensino online, por exemplo, tem mostrado impacto significativo na motivação dos estudantes, desde que eles sejam bem direcionados e o professor saiba como usar essa ferramenta deveras importante para o aprendizado. Existem diversos tipos de plataformas educacionais, inclusive gratuitas, como Khan Academy e Seneca, que são bem interessantes e didáticas.

Riedner e Pischetola (2021) tratam

a inovação nas práticas pedagógicas com o uso de tecnologias digitais, destacando a importância de um contexto institucional favorável e da formação continuada dos professores. A inovação pedagógica não se limita ao uso de novas ferramentas, mas envolve uma mudança cultural que valoriza a apropriação de conceitos e práticas relacionadas ao uso pedagógico dessas tecnologias, não esquecendo o que foi citado anteriormente, que os professores devem ser capacitados para que possam repassar aos alunos.

O Centro de Inovação para a Educação Brasileira (CIEB, 2024) enfatiza que as práticas pedagógicas mediadas por tecnologia podem transformar o papel do aluno, de receptor passivo para participante ativo na construção do seu conhecimento. Isso não só melhora o aprendizado como também desenvolve competências digitais essenciais para o século XXI, não esquecendo que a escola deve ter o mínimo de condições favoráveis para que o docente e o discente possam executá-las.

Considerações finais

A adaptação do currículo à realidade escolar é um desafio complexo que requer esforço conjunto de professores, gestores e formuladores de políticas públicas. A formação continuada, quando bem planejada e executada, pode ser um caminho promissor para capacitar os professores a realizar essa tarefa de forma eficaz e significativa. O professor deve continuar buscando formas de superar as dificuldades, sempre tendo em mente que o objetivo final é proporcionar uma educação de qualidade que faça sentido para a vida dos alunos.

Embora existam muitas estratégias e abordagens teóricas para adaptar o currículo, na prática isso continua sendo um desafio diário para todos os professores. Cada turma, cada aluno é único, e o que funciona em uma realidade escolar pode não funcionar em outra. Todavia, é reconfortante saber que o professor nunca estará sozinho na jornada escolar e que há um corpo crescente de pesquisas para auxiliar nos estudos e melhorar a prática docente contextualizada ao currículo.

O ajustamento do currículo à realidade escolar e a integração de tecnologias e práticas pedagógicas inovadoras são essenciais para o aprimoramento do ensino nas séries finais do Ensino Fundamental. Esses processos exigem compromisso contínuo dos docentes e das instituições para promover uma educação inclusiva e dinâmica.

A adequação do currículo à realidade escolar é um desafio multifacetado que exige dos docentes não apenas conhecimento técnico, mas também sensibilidade e criatividade. As dificuldades enfrentadas pelos professores incluem a falta de recursos adequados, a formação insuficiente para lidar com a diversidade de necessidades dos alunos e a rigidez dos currículos tradicionais (Lima, 2022; Santos, 2024).

Para superar essas dificuldades, os professores têm adotado diversas estratégias que tornam o currículo mais acessível e relevante. Dentre elas destacam-se a flexibilização dos conteúdos, a utilização de metodologias ativas e a personalização do ensino (Garofalo, 2024; Santos, 2024).

Além disso, o papel das novas tecnologias e das práticas pedagógicas inovadoras tem se mostrado crucial no aprimoramento do ensino, especialmente nas séries finais do Ensino Fundamental (SILVA, 2018; SILVA, 2024). A integração de ferramentas digitais e metodologias inovadoras não só facilita o acesso ao conhecimento como também transforma a experiência educacional, tornando-a mais interativa e significativa para os alunos. Tecnologias como plataformas de ensino online, recursos multimídia e aplicativos educacionais têm potencializado o aprendizado, permitindo que os estudantes desenvolvam competências essenciais para o século XXI (CIEB, 2024; Silva, 2024).

Essas barreiras podem resultar em um ensino que não atende plenamente às expectativas e necessidades dos estudantes, comprometendo a qualidade da educação, além de práticas que permitem que os alunos se sintam mais engajados e motivados, promovendo um ambiente de aprendizagem mais inclusivo e dinâmico.

Em suma, a adaptação do currículo à realidade escolar, aliada ao uso de novas tecnologias e práticas pedagógicas, é fundamental para promover uma educação de qualidade que atenda às necessidades de todos os alunos. Esse processo exige esforço contínuo de todos os envolvidos na educação, desde gestores até professores e alunos, para construir um ambiente de aprendizagem mais inclusivo, equitativo e eficaz.

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Publicado em 24 de setembro de 2025

Como citar este artigo (ABNT)

RODRIGUES, Diêgo Nathã Bonifacio; RODRIGUES, Rubicleia Sousa; FORTUNATO, Tamires de Araújo; XIMENES, Lucas Freitas; SILVA, Cleilton Gomes da. Relação entre currículo e a prática docente nas séries finais do Ensino Fundamental: desafios e perspectivas. Revista Educação Pública, Rio de Janeiro, v. 25, nº 36, 24 de setembro de 2025. Disponível em: https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/25/36/relacao-entre-curriculo-e-a-pratica-docente-nas-series-finais-do-ensino-fundamental-desafios-e-perspectivas

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