Arborização no meio escolar: a relação da Educação Ambiental com a cultura étnico-racial no cultivo e preservação de árvores nativas da Caatinga
Emanoel Vagner Pereira
Professor de Química da Escola de Ensino Médio em Tempo Integral Simão Ângelo, graduado em Química (UFRPE), especialista em Ensino de Química (Instituto Prominas), orientador do projeto
Andrielly Pereira Ribeiro
Aluna da Escola Simão Ângelo
Flávia Regina Alves Bringel
Aluna da Escola Simão Ângelo
Iris Beatriz Hipólito Araújo
Aluna da Escola Simão Ângelo
Rayssa Alves Ferreira
Aluna da Escola Simão Ângelo
Justificativa e contextualização
O presente trabalho é resultado do desenvolvimento de ações por um grupo de pesquisa composto por alunos e professores acerca da arborização com árvores da Caatinga em espaços não construídos na Escola de Ensino Médio em Tempo Integral Simão Ângelo, na cidade de Penaforte/CE. A instituição pertence à 20ª Coordenadoria Regional de Desenvolvimento da Educação (Crede-20). As ações realizadas foram divididas em sete etapas, todas dentro da escola e desenvolvidas entre os meses de maio e outubro do ano de 2023.
Segundo Ramos, Feitosa e Sato (2015), a arborização em escolas é de fundamental importância tanto para proporcionar melhorias no ambiente de estudo, quanto para conscientizar os alunos a respeito da importância de se preservar florestas. Nesse caso, a arborização escolar com árvores da Caatinga teve início devido a problemática da grande área não construída existente na escola, onde não há nenhuma árvore plantada. Sendo assim, a escola não contribui para melhorar o clima local do entorno.
As etapas determinadas para a realização do projeto foram as seguintes:
- Medir a área do terreno da escola para saber o tamanho da área não construída;
- Conscientizar e apresentar o projeto para a escola por meio de visita às salas de aula;
- Elaborar pesquisa de opinião para saber da comunidade escolar quais árvores frutíferas devem ser plantadas na escola;
- Entrevistar moradores locais que possuem representação étnico-racial e que possuem conhecimento cultural dessas árvores da Caatinga;
- Organizar e tratar os dados da entrevista e da pesquisa de opinião;
- Providenciar as mudas de plantas e árvores que foram escolhidas pelos alunos e pelos entrevistados;
- Plantar as mudas nas áreas selecionadas da escola.
Dessa forma, o presente trabalho tem como objetivo geral tornar o ambiente e o clima escolar mais agradáveis e sustentáveis, a partir de uma abordagem étnico-racial, por meio do cultivo e da preservação de árvores nativas da Caatinga. Os objetivos específicos incluem: sensibilizar a comunidade escolar da importância da arborização nos espaços escolares, promover a preservação de espécies de árvores nativas da Caatinga e preservar o conhecimento étnico e popular de povos e comunidades locais.
Fundamentação teórica
Segundo Mello e Trajber (2007), desde 1999, a Educação Ambiental deve ser obrigatória nas escolas brasileiras. Pela Lei n° 9.795, de 27 de abril de 1999, a intenção é criar condições e alternativas que estimulem os alunos a construírem concepções e posturas cidadãs responsáveis, com aceitação de sua condição integral e integrante do meio ambiente (Cuba, 2011). No entanto, são poucas as escolas que realmente se preocupam em desenvolver essa temática de forma transversal às demais disciplinas.
A Educação Ambiental proporciona condições de alunos, professores, funcionários e comunidade desenvolverem o pensamento crítico por meio de ações que tornem o ambiente escolar e a comunidade locais mais sustentáveis e agradáveis (Santos; Santos, 2016).
De acordo com a Resolução nº 2 do Ministério da Educação (Brasil, 2012), a Educação Ambiental não se limita somente ao “meio ambiente”, mas engloba questões como a erradicação da miséria, a justiça social, a qualidade de vida e outros tantos temas que justificam uma atitude crítica na busca da transformação do atual modelo de desenvolvimento econômico e social.
A sociedade em que vivemos é complexa e composta por diversos grupos com características e identidades diferentes, como: religiosos, indígenas, ciganos, quilombolas etc. As práticas escolares, com vistas a transmitir os saberes dos grupos historicamente representados, colaboram para que a escola seja um espaço mais democrático na produção e difusão dos conhecimentos, não apenas para alunos negros como para todos os sujeitos inseridos nos mais diversos grupos que colaboram na construção da sociedade brasileira. Assim sendo, a educação acerca das relações étnico-raciais impõe aprendizagens entre sujeitos brancos e sujeitos pretos, trocas de conhecimentos, quebra de desconfianças e um projeto conjunto para a construção de uma sociedade mais justa e equânime (Brasil, 2004, p. 15).
Nessa perspectiva, a prática de arborização voltada à inclusão de culturas étnico-raciais pela preservação de áreas escolares é uma ação positiva da Educação Ambiental, com foco na conservação da cultura local, na preservação e na melhoria dos recursos naturais e do clima local, incluindo o clima do ambiente escolar.
Ramos, Feitosa e Sato (2015) afirmam que:
;a arborização em escolas é de fundamental importância tanto para proporcionar melhorias no ambiente de estudo, quanto para conscientizar os alunos de quão grande é a importância de se preservar florestas assim como buscar formas para recuperar as áreas de mata degradadas com o avançar dos centros urbanos.
De acordo com Dantas e Souza (2004), a arborização proporciona a conservação da identidade biológica da região, sendo essa uma forma de preservação por meio do cultivo de espécies arbóreas de cada região. Com essa implantação, asseguramos o abrigo e o alimento da fauna local. Além dos aspectos eco biológicos, segundo Fagundes et al. (2015), a arborização é importante para o processo de paisagismo. Eles afirmam que o processo valoriza a estética e a beleza local, diminuindo o estresse e propiciando equilíbrio ao ambiente.
A arborização, dessa forma, torna-se uma importante alternativa para amenizar os impactos ambientais, proporcionando uma área de lazer fundamental para o ambiente escolar, realizando a reintegração de árvores nativas da região no ambiente escolar.
Metodologia
O projeto aqui exposto foi desenvolvido com um grupo de quatro alunos da 1ª série do Ensino Médio na Escola de Ensino Médio em Tempo Integral Simão Ângelo que pertence à rede pública do Estado do Ceará e está situada na cidade de Penaforte. Durante o projeto, o método utilizado foi o de revisão de literatura e a pesquisa de campo.
O trabalho objetivou a plantação e a preservação de árvores frutíferas de espécies nativas da Caatinga nos espaços não construídos da escola. Para que fosse realizado, utilizamos abordagem de cunho qualiquantitativo, uma vez que tivemos a interação com o ambiente de trabalho.
Inicialmente, o tema foi determinado pelo professor orientador do projeto e a ideia apresentada à equipe gestora da escola. Posteriormente, foram determinados os participantes, além das atividades que seriam conduzidas pelos estudos, com pesquisas e atividades de campo. Participaram do projeto quatro alunas do 1º ano.
Encontros semanais e mensais foram organizados em horários opostos aos das aulas, sempre no recreio ou após o almoço. Os encontros ocorriam na biblioteca ou na sala dos professores, com a supervisão do professor orientador do projeto.
Para a organização das atividades, determinamos etapas e um cronograma organizado da seguinte maneira:
Etapa 1: Medir áreas não construídas dentro da escola
A primeira etapa do projeto consistiu em fazer um levantamento dos espaços não construídos da escola para que pudéssemos elaborar o projeto e executá-lo (Figura 1). Com a ajuda do grupo de pesquisa, realizamos a medição, com uma trena de 5m, da área total da escola em metros quadrados (m2).
Figura 1: Medindo os espaços não construídos da escola
A fórmula matemática utilizada para o cálculo da área territorial da escola foi: área = base x altura. Depois de medida a área total, fizemos a medida da área não construída em m2. Dessa forma, subtraindo a área total pela área não construída e conseguimos determinar a área construída da escola Simão Ângelo. Após a constatação da viabilidade do projeto por meio das grandes áreas de espaço não construído, demos início ao andamento das próximas etapas.
Etapa 2: Conscientização ambiental e apresentação da proposta para a escola
A primeira ação que desenvolvemos para iniciar as atividades foi conscientizar acerca da preservação ambiental na escola, apresentando a nossa proposta de projeto às turmas a fim de que todos tivessem conhecimento.
Figura 2: Conscientização ambiental e apresentação do projeto
Etapa 3: Elaboração de pesquisa de opinião
As árvores frutíferas que iríamos plantar foram escolhidas pelos alunos por meio de uma pesquisa de opinião no Google Forms. O questionário foi enviado em link aos grupos de Whatsapp das turmas (Figura 3).
Figura 3: Elaborando perguntas para pesquisa de opinião
A pesquisa abordou perguntas acerca da arborização escolar, das áreas não construídas na escola e da relevância do projeto para a escola, além de tratar a respeito de quais árvores frutíferas os alunos escolheriam.
Etapa 4: Entrevista com moradores de representação étnico-racial
Na quarta etapa do projeto fizemos entrevistas com moradores do município de Penaforte que representam diversas identidades culturais e étnicas para que contribuíssem com sua sabedoria popular a respeito do uso de árvores da Caatinga para diversas finalidades.
O questionário de perguntas utilizado para a entrevista foi:
- Data e hora da entrevista;
- Local da entrevista ;
- Nome e idade do entrevistado;
- Profissão do entrevistado;
- Pergunta 1: “O(A) senhor(a) possui identificação ou alguma descendência étnico-racial?”;
- Pergunta 2: “Quais árvores da Caatinga o(a) senhor(a) conhece?”;
- Pergunta 3: “Para que finalidade se utilizavam essas árvores?”.
Etapa 5: Tratamento dos dados da pesquisa de opinião e das entrevistas
Após a aplicação da pesquisa de opinião e da entrevista com os moradores, todos os dados foram recolhidos e estudados para que servisse de material para o tratamento dos resultados do projeto. Os dados obtidos foram analisados e organizados em gráficos ou tabelas para melhor exposição.
Etapa 6: Organização das mudas de árvores selecionadas na pesquisa
Para obtermos as mudas de árvores selecionadas na pesquisa de opinião e nas entrevistas, pedimos aos alunos que trouxessem mudas ou sementes das árvores das comunidades onde moravam. As árvores que não conseguimos, solicitamos à Secretaria de Agricultura do Município de Penaforte.
Etapa 7: Plantio das árvores nos espaços não construídos da escola
Com as mudas em mãos, realizamos a etapa final do projeto de arborização que foi o plantio das árvores nos locais abertos da escola. Para isso, escolhemos os locais do plantio com cuidado para que não ficassem próximos demais das salas de aula e dos postes de energia.
Figura 4: Plantio das mudas
Em seguida, mobilizamos os alunos da escola para que nos ajudassem a cavar os buracos e irrigar as mudas plantadas. Utilizamos cavador e enxada para cavar os buracos. Para irrigar, utilizamos uma mangueira e um balde, onde recolhemos a água dos aparelhos de ar condicionado para reaproveitá-la no plantio.
Análise e discussão dos resultados
A partir da pesquisa de opinião direcionada aos alunos dos 1º, 2º e 3º anos, conseguimos coletar 185 respostas para as quatro perguntas aplicadas.
A pergunta 1 era referente ao conhecimento dos alunos sobre o tema arborização. Dos 185 alunos, 68,1% (126 alunos) responderam que conheciam ou já tinham ouvido falar a respeito. Cerca de 9,2%, ou 17 alunos, responderam que conheciam pouco o tema e 22,7%, 42 alunos, afirmaram que não tinham conhecimento do que seria arborização. Os dados da primeira pergunta evidenciaram que a maioria já tinha conhecimento do tema arborização, mostrando que o trabalho de conscientização ambiental e apresentação do projeto nas salas foi exitoso.
Ao abordarmos na pergunta 2 acerca do tamanho do espaço não construído na escola, a grande maioria dos alunos respondeu que existem muitos espaços vazios e não construídos. Dos 185 alunos que responderam, cerca de 94,6%, ou seja, 175 alunos concordaram que há muitos espaços abertos na escola.
Os dados da pergunta 2 corroboram os resultados das medidas que obtivemos das áreas construídas e não construídas da escola. Ao medirmos a área total, área construída mais área não construída, constatamos que a EEMTI Simão Ângelo possui aproximadamente 8.148,14 m2 de área total. Dessa área total, cerca de 3.644,86 m2 é área não construída e 4.503,28 m2 é área construída. Assim, quase a metade de toda a área territorial da escola não é construída, evidenciando a viabilidade e a necessidade do desenvolvimento do projeto de arborização escolar.
A respeito da importância de transformarmos espaços vazios em áreas arborizadas, com árvores frutíferas e espécies nativas da Caatinga, a pergunta 3 mostrou que a comunidade escolar é unânime em concordar acerca da relevância de cuidarmos do meio ambiente escolar por meio da prática de educação ambiental. Dos 185 alunos, 100% responderam que o projeto é importante tanto para a escola como para a comunidade local.
A pergunta 4 foi a última da pesquisa de opinião. Ela proporciona a autonomia para que a comunidade escolar possa escolher quais árvores frutíferas serão plantadas na escola. Das opções que foram ofertadas, as árvores que obtiveram votação mais relevante estão apresentadas na Figura 5.
Figura 5: Resultados da escolha das árvores frutíferas que seriam plantadas
As árvores mais votadas foram a ciriguela, com 22,7% ou 42 votos (1º lugar), a mangueira obteve 18,4% ou 34 votos (2ª mais votada) e o umbu, com 14,6%, ou 27 votos, ficou em 3°. A goiabeira teve 14,1% (26 votos), o cajueiro, com 11,4% (11 votos) e a acerola, com 8,6% (16 votos).
Para definirmos quais árvores nativas da Caatinga seriam escolhidas para serem plantadas, fizemos entrevistas com moradores do município da cidade de Penaforte com conhecimento popular. Também observamos aqueles indivíduos com representação da cultura étnico-racial, relacionados com a utilização de árvores da Caatinga para diversas finalidades da cultura local.
O primeiro entrevistado foi o senhor Chico Miranda (75 anos), agricultor desde criança que, até hoje, trabalha na roça e cuida de sua criação de vacas. A entrevista ocorreu às 10h30 do dia 22 de setembro de 2023, uma sexta-feira, na fazenda de sua propriedade, nas proximidades de Penaforte.
Figura 6: Entrevista com agricultor
O entrevistado se considera um experiente agricultor, com conhecimentos de espécies de árvores da Caatinga. As árvores mais conhecidas e utilizadas por Chico Miranda são: Pau-d’arco (ipê ou Handroanthus albus), angico (Anadenanthera macrocarpa Benth, Brenan) e cedro (Cedrela fissilis) (Portal Embrapa, 2023), todas espécies da Caatinga.
As árvores citadas eram utilizadas na confecção de ferramentas de trabalho rural para a produção de cabo de enxada, machado e foice. Também para a fabricação de porta, mesa, cadeira, produção de estaca e produção de moirões para cerca.
Outro entrevistado foi Seu Valdemar (77 anos), mais conhecido como “Tibar”. Seu Valdemar sempre trabalhou na agricultura, plantando e colhendo alimentos na comunidade do Quilombo, onde nasceu e se criou. A entrevista ocorreu às 9h, no dia 8 de outubro de 2023, um domingo, na comunidade do Riachinho, conhecida como Quilombo, localizada a 8km de Penaforte. O local é chamado assim por causa das características dos moradores locais, todos negros com semelhanças culturais de crenças, hábitos e famílias. Assim, começaram a chamar o local de Quilombo, como se todos fossem descendentes de escravos, porém não existe comprovação oficial de suas descendências.
Figura 7: Entrevista com morador
Segundo Seu Valdemar, as árvores mais conhecidas e utilizadas da Caatinga por ele são: quixabeira (Sideroxylon obtusifolium), jatobá (Hymenaea courbaril), Umburana (Commiphora leptophloeos) e Jurema (Mimosa tenuiflora) (Portal Embrapa, 2023). As árvores citadas eram usadas para produção de remédio caseiro. Seu Valdemar e os moradores acreditam que elas servem para dor, ferida, tosse, dor de barriga e infecção. O produto é feito em forma de um chá ou colocando-se a casca da árvore de molho em água. Depois de alguns minutos, o líquido é retirado e pode-se bebê-lo.
Após o registro das árvores frutíferas e das árvores da Caatinga, iniciamos o processo de obtenção e preparação das mudas. Pedimos aos alunos que moravam na zona rural e na cidade que trouxessem mudas de árvores listadas em suas localidades para o plantio na escola.
Algumas árvores frutíferas, como a goiaba, a manga, a ciriguela e a acerola, nós encontramos com a ajuda dos alunos. As demais, solicitamos da Secretaria de Agricultura.
Figura 8: Plantio das mudas na escola
Com as mudas em mãos, começamos a etapa final do projeto: o plantio das árvores em locais que fossem afastados de postes, fios de energia e salas de aula. Contamos com a colaboração de alunos que de forma voluntária nos ajudaram a cavar buracos e a irrigar as mudas plantadas.
O incentivo e a execução do projeto proporcionarão, certamente, melhorias no meio ambiente local e escolar por meio dessa prática de arborização com espécies frutíferas e nativas da região local, contribuindo para o fornecimento de frutas para a alimentação, sobras para áreas de lazer, minimização da temperatura local e da escola, além da preservação da cultura popular histórica presente nas diversas árvores nativas que passaram por inúmeras gerações e povos de nossa região.
Considerações finais
A realização do projeto foi extremamente gratificante, pois possibilitou a plantação de espécies frutíferas e nativas da Caatinga por meio da participação da escola e da cultura étnica das comunidades locais. Isso garantiu a preservação das espécies e um ambiente escolar mais agradável que forneceu um ar mais puro e sombras frescas para a comunidade escolar, inserindo a Educação Étnico-racial aliada à Educação Ambiental no âmbito escolar.
As atividades realizadas durante o projeto possibilitaram a preservação de árvores da Caatinga, promovendo a integração da escola com o meio ambiente e mobilizando a comunidade escolar, inclusive o AJA (Agente Jovem Ambiental), a cuidar e a manter o desenvolvimento das mudas.
A arborização, por meio da prática do plantio na escola, proporcionou uma forma prática de conscientização, pois tivemos que preservar áreas abertas dentro da escola. Essa atividade possibilitou que os alunos pudessem refletir e valorizar a preservação local, trazendo melhorias e benefícios ao ambiente escolar.
Referências
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Publicado em 26 de fevereiro de 2025
Como citar este artigo (ABNT)
PEREIRA, Emanoel Vagner; RIBEIRO, Andrielly Pereira; BRINGEL, Flávia Regina Alves; ARAÚJO, Iris Beatriz Hipólito; FERREIRA, Rayssa Alves. Arborização no meio escolar: a relação da Educação Ambiental com a cultura étnico-racial no cultivo e preservação de árvores nativas da Caatinga. Revista Educação Pública, Rio de Janeiro, v. 25, nº 8, 26 de fevereiro de 2025. Disponível em: https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/25/8/arborizacao-no-meio-escolar-a-relacao-da-educacao-ambiental-com-a-cultura-etnico-racial-no-cultivo-e-preservacao-de-arvores-nativas-da-caatinga
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