Questões sociocientíficas e histórias em quadrinhos no ensino de Física

Carine Pereira Braga

Doutoranda em Ensino de Biociências e Saúde (Fiocruz), licenciada em Física (UFF), atriz e produtora teatral

Isa Costa

Professora associada do Departamento de Física da UFF, professora do Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências da Natureza da UFF

Eduardo Oliveira Ribeiro de Souza

Professor adjunto do Departamento Sociedade, Educação e Conhecimento da UFF, professor do Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências da Natureza da UFF

Diante do avanço da tecnologia nos celulares, computadores e tablets, juntamente com a chegada da inteligência artificial (IA), tem sido cada vez mais desafiador propor metodologias inovadoras que auxiliem os alunos a colocar a mão na massa, ou seja, que eles descubram os conceitos, mistérios e curiosidades por trás da ciência, sobretudo acerca dos conceitos da Física presentes no cotidiano.

É claro que existem pontos positivos e negativos em relação à tecnologia, mas como docentes e futuros docentes devem utilizar a tecnologia sem fugir dos princípios básicos do Ensino de Física, como a investigação? Ou a descoberta? Algumas propostas interessantes unindo ciência e arte podem auxiliar tais indagações. As histórias em quadrinhos (HQ) como linguagem artística são uma ótima proposta que pode ser construída por um aplicativo gratuito, por um quadrinista ou alguém que se arrisque e aprecie fazer um desenho.

É interessante perceber que o mercado de gibis e revistas em quadrinhos, segundo Souza (2018), tem crescido nos últimos anos, e os estudos sobre o sobre o emprego das HQ no ensino têm aumentado nas últimas décadas. Alguns estudos, feitos por Callari e Gentil (2016), trazem um panorama das pesquisas existentes nas universidades públicas brasileiras. Seus dados mostram que, após consultas em 106 dessas instituições, conseguiram acessar 41 delas e reuniram 377 produções: 203 monografias, 139 dissertações e 35 teses. Na pesquisa, foram encontrados trabalhos que datam de 1972 até 2014, apesar de as bibliotecas digitais terem surgido nos anos 1990.

Além do mais, os aplicativos gratuitos, tanto para celular como para computador, fornecem o formato de vários tipos de quadrinhos em diversos ambientes; com isso, torna-se viável que qualquer um possa criar o seu próprio quadrinho. Um dos quadrinhos que apresentaremos ao longo deste artigo foi criado no aplicativo Canva; outro, por um quadrinista. Dessa forma, visando abrir caminhos, possibilidades e diálogo com outras áreas, o presente trabalho uniu ciência e arte com o objetivo de problematizar e contextualizar o Ensino de Física com HQ e questões sociocientíficas (QSC), selecionando algumas HQ para serem trabalhadas em sala de aula e aplicadas com turmas de 1ª série do Ensino Médio (EM).

As HQ como instrumento pedagógico

É sempre importante que haja uma boa linguagem de comunicação entre as pessoas na sociedade. A comunicação é a condição prévia da participação e da formação do público, e boa parcela das inúmeras facetas dela faz parte do processo para a construção de conhecimento. Segundo Souza (2018), a linguagem, em um contexto bem amplo, faz parte da interação humana, pois permite a transmissão da informação de um emissor para um receptor; informação essa que acorda a manifestação de culturas, sentimentos, emoções, ideias, pontos de vista em diversos contextos. Para o ensino não é diferente; é fundamental que o professor e o aluno compreendam as mais variadas formas de linguagens para que se estabeleça o diálogo na sala de aula de forma horizontal e eficaz.

A linguagem das HQ é uma ótima alternativa para o Ensino de Física; é possível mesmo destacar diversas produções com propostas educativas, como o projeto Tirinhas de Física, do professor Francisco Caruso e Luisa Daou para ensinar de forma lúdica. Na área de Divulgação Científica, as HQ são encontradas como instrumento para divulgação e popularização da ciência; na História da Ciência, elas aparecem com o intuito de propagar as histórias e biografias da ciência e dos cientistas (Grassi; Ferrari, 2009; Soares Neto; Furtado, 2009; Nicácio et al., 2015).

Questões sociocientíficas (QSC)

O tema escolhido por nós para as HQ foram as questões sociocientíficas. Constatamos que há autores, entre os quais Conrado e Nunes-Neto (2018), que definem as QSC como: questões controversas, problemáticas ou polêmicas. As QSC envolvem uma série de questões que não se limitam a uma área.

Para Sadler (2004), tais questões são dilemas sociais ligados à tecnologia científica. Trazendo um olhar amplo sobre as QSC, os problemas e assuntos abordados têm uma gama de níveis, ou seja, são vários dilemas de diferentes aspectos que não envolvem apenas uma área. Por isso, as soluções não são fáceis. Requerem uma demanda de discussões, diálogos, tempo, levando em consideração o aspecto social e cultural, conhecimento científico e outros.

Três Momentos Pedagógicos

Buscando uma estratégia metodológica criativa e investigativa, nossa proposta para a aplicação das HQ em sala de aula está baseada nos Três Momentos Pedagógicos (3MP), de Delizoicov, Angotti e Pernambuco (2002). Essa dinâmica didático-pedagógica se divide em três etapas:

  • Problematização Inicial;
  • Organização do Conhecimento; e
  • Aplicação do Conhecimento.

A Problematização Inicial (1MPS) consiste em apresentar aos estudantes situações reais que conhecem e/ou presenciam e que estão envolvidas com o tema a ser abordado. Os estudantes são instigados a expor o que vivem, o que pensam sobre as situações; nesse momento, o professor começa a conhecer a realidade dos seus alunos e o conhecimento que eles têm sobre o assunto. Para Freire (2009), ensinar exige criticidade, que se constrói por meio de uma curiosidade ingênua. É preciso, nesse momento, exercitar a curiosidade.

No momento da Organização do Conhecimento (2MPS), o professor apresenta os conhecimentos científicos para que haja compreensão do conteúdo apresentado na problematização. Cabe ao docente atuar de forma mais ativa nesse momento, mas não como detentor de todo o conhecimento, e sim mediando o conteúdo. Sem respostas prontas ou soluções imediatas, o professor deve apontar novas possibilidades, mediar a construção de novos conhecimentos e possibilidades, almejando engajar os alunos e organizar os conhecimentos.

Durante a Aplicação do Conhecimento (3MPS), o ideal é que o professor retome as questões problematizadas no início da aula, buscando entender e constatar se os alunos conseguiram compreender os conteúdos apresentados no segundo MP, trazendo novas situações, apresentando outros olhares e possibilidades de interpretação. Como destaca Lyra (2013), é importante nesse 3MP destacar as situações atuais, mesmo que não estejam diretamente ligadas à Problematização Inicial, mas que possibilitem a argumentação, os questionamentos, novas soluções e possibilidades de interpretar e recriar a realidade.

Metodologia

Alinhado com o objetivo geral desta pesquisa – problematizar e contextualizar o Ensino de Física com HQ e QSC, este trabalho tem natureza qualitativa; tivemos a oportunidade de aplicar o material produzido no Colégio Estadual Matemático Joaquim Gomes de Sousa - Intercultural Brasil-China, também conhecido como Escola Brasil-China, em Niterói/RJ. Os sujeitos da pesquisa foram 74 alunos, divididos em três turmas da 1ª série do EM. Utilizamos quatro tempos de aula com 50 minutos cada, em média. Utilizamos os seguintes instrumentos de pesquisa: ficha de observação, entrevistas, debates coletivos e em pequenos grupos. No Quadro 1 temos os detalhes da nossa sequência metodológica.

Quadro 1: Sequência metodológica

Tempo de aula (50min)

Quadrinho

Momento pedagógico

Instrumento de pesquisa

Questões sociocientíficas

1° tempo

1

Primeiro

Ficha de observação e debate coletivo

Enchentes e deslizamentos

2° tempo

1

Segundo

Debate em grupo

-

3° e 4° tempos

2

Terceiro

Debate em grupo e pequenas entrevistas

Enchentes e lixo no chão

Na Figura 1 vemos os Quadrinhos 1 e 2, aplicados em sala de aula, com os quais podemos tratar de duas QSC: enchentes e deslizamentos e a consequência da quantidade de lixo jogado no chão.

Figura 1:  Quadrinhos sobre QSC. Do lado esquerdo, o quadrinho 1; à direita, o quadrinho 2

Fonte: Quadrinho 1: elaborado por Sousa, 2018; quadrinho 2, por Braga, 2023.

O Quadro 1 mostra a relação dos conceitos da Física com as QSC aplicadas em sala de aula. Nossa principal intenção é apresentar como podemos relacionar os conceitos da Física com questões do nosso cotidiano.

Quadro 2: Conceitos de Física e QSC

Enchentes, Deslizamentos e conceitos físicos

QSC

Conceitos físicos

Perguntas norteadoras

Deslizamentos

1.1 - Plano inclinado

1.2 - Energia mecânica

1.3 - Energia cinética

1.4 - Energia potencial

1.1 - Porque as casas das encostas sofrem com deslizamentos?

1.2 - Como podemos relacionar a altura da encosta com o estrago causado no ponto mais baixo?

1.3 - A distância percorrida ao longo da encosta influencia no dano causado à casa?

1.4 - É possível considerar um atrito elevado ao longo da encosta após a chuva forte?

Enchentes

2.1 – Densidade

2.2 - Tipos de materiais

2.3- Movimento relativo

2.4 - Conceitos de velocidade

2.1 - Quando ocorrem as enchentes, por que alguns lixos afundam e outros boiam?

2.2 - Quais são os tipos de materiais que afundam? E quais boiam? Por que você acha que isso acontece?

2.3 - Pessoas dentro de um carro, numa rua com o nível da água chegando às janelas, ficam mais seguras com as janelas abertas ou fechadas? Por quê?

2.4 - Por que é difícil em uma enchente atravessar no meio da água?

Fonte: Elaboração de Braga, 2023.

Dividimos a aula em três etapas:

1ª Etapa: Exibimos um vídeo sobre o deslizamento que aconteceu em Petrópolis no mês de fevereiro de 2022. Após isso, fizemos algumas perguntas promovendo um debate coletivo sobre quais eram os sentimentos que os estudantes sentiam ao assistir ao vídeo. Em seguida, exibimos um segundo vídeo sobre a enchente ocorrida na Zona Oeste do Rio de Janeiro no mês de abril de 2022, seguindo com outras perguntas, permitindo mais uma vez o debate em sala de aula sobre o conteúdo do vídeo. Aqui, demos o passo para o 1MPS – abrindo um debate coletivo mais amplo e promovendo uma problematização inicial sobre enchentes e deslizamentos. Utilizamos dois quadrinhos com situações que envolviam tais QSC.

2ª Etapa: Apresentamos em slide o conceito científico da definição de QSC e políticas públicas. Nesse 2MPS, abrimos mais uma vez um debate coletivo para mostrar como as QSC e políticas públicas estão relacionadas, deixando de forma mais ampla algumas indagações, perguntas e questionamentos sobre as famílias que moram nas encostas.

3ª Etapa: Após as etapas anteriores, a fim de apresentar conceitos físicos por trás das QSC apresentadas, trabalhamos um texto sobre mudanças climáticas; exploramos o conceito de energia e seus tipos, por exemplo: energia cinética, potencial e potencial elástica, como se conectam com mudanças climáticas, enchentes e deslizamentos. Para sondar se houve aprendizado dos conteúdos apresentados nas etapas posteriores ao 3MPS, voltamos em alguns pontos da problematização inicial com debates em grupo e fechamos com a aplicação de dois quadrinhos.

Resultados e discussão

Usando a metodologia de Análise de Conteúdo seguindo Bardin (2011), durante e após os alunos assistirem aos vídeos, por meio das fichas de observação e debates coletivos categorizamos algumas das suas falas e ações corporais, conforme apresentado no Quadro 3.

Quadro 3: Categorização das falas e ações corporais dos estudantes nos vídeos 1 e 2 apresentados em sala de aula

 

Fonte: Elaboração de Braga, 2023.

Com auxílio da ficha de observação e das respostas dadas pelos alunos, o vídeo 1 promoveu mais sentimentos negativos do que positivos. É importante destacar que o vídeo 1 possui música de fundo, e, segundo os alunos, isso contribuiu para aflorar os sentimentos negativos. No vídeo 2, alguns alunos compartilharam no debate coletivo que ele traz consigo humor, algo mais "cômico", pois em algumas cenas do vídeo 2 aparecem, por exemplo, um menino surfando nas águas da enchente com uma prancha e uma senhora sendo carregada nos braços pelos bombeiros; isso trouxe certa "leveza", tal qual alguns sentimentos positivos expressos como humor, felicidade e comédia.

Para analisar as falas dos alunos, após o debate em grupo do quadrinho 2, criamos e agrupamos categorias e temas. Utilizamos um caderno e uma caneta em sala de aula para fazer as anotações das respostas dos alunos e posteriormente esses dados foram tabulados no Excel. A categorização das falas está no Quadro 3.

Quadro 3:  Categorização das falas do quadrinho 2

Categoria

Tema

Respostas de alguns alunos na entrevista em grupo

Culpabilidade

Sociedade

R.1 - A culpa é de todos.

R.2 - Cada um tem sua parcela de culpa.

R.3 - Pra mim, a culpa é dele.

R.4 - A culpa é coletiva.

R.5 - 50% culpa dele e 50% culpa do governo.

R.6 - Culpa do cara e da sociedade.

Governo

R.1 - A culpa é de todos.

R.2 - Cada um tem sua parcela de culpa.

R.5 - 50% culpa dele e 50% culpa do governo.

R.6 - Culpa do cara e da sociedade.

R.7 - Culpa do governo.

Políticas públicas

Ação do governo

R.8 - O lixeiro não, como ele vai jogar o lixo?

R.9 - Poderia ter mais lixeiras na rua.

R.10 - Se fosse acontecer uma enchente, poderia colocar uma tela nos esgotos para o lixo não passar.

R.11 - A coleta do lixo teria que ser todo dia.

Ações da sociedade

Individual

R.12 - Atitude ignorante.

R.13 - O que custa ele levar novamente o lixo para casa, separar e esperar o lixeiro passar amanhã?

R.14 - Ele teria que levar o lixo para casa.

Coletiva

R.15 - Ações geram consequências. O lixeiro não passou e ele teve que jogar no chão.

R.16 - É uma sucessão de erros. O lixeiro não passa, ele joga lixo no chão e gera a enchente.

R.17 - Parece ser cultural jogar lixo no chão.

R.18 - Isso acontece perto da minha casa, como não tem lixeira suficiente, as pessoas vão jogando lixo um em cima do outro.

Fonte: Elaboração de Braga, 2023.

Cada turma participou ativamente dos debates e entrevistas, expondo suas opiniões sem medo de repressão, propondo soluções para as QSC e políticas públicas; os alunos trouxeram um olhar crítico sobre a sociedade em que vivem e sobre as HQ apresentadas em sala de aula. A linguagem dos quadrinhos tem grande potencial para o Ensino de Física, pois pode expressar diversos problemas e situações do cotidiano que outrora poderiam ser mal ou não compreendidas e que essa linguagem facilita e abre pontes de diálogo para a construção de novos conhecimentos científicos, sociais e culturais. Ao fim da atividade, estimulamos os alunos a produzir conteúdos envolvendo QSC; assim, os alunos produziram obras como podcasts; manifestos em redes sociais como Twitter e Instagram sobre as QSC; produziram HQ, post para textos de alerta sobre as QSC. Na Figura 3 está o registro de uma HQ produzida por um grupo de alunos.

Figura 3: HQ produzida por alunos

Fonte: Elaborada pelos alunos do Colégio Brasil-China, 2022.

Considerações finais

Traçar estratégias inovadoras que envolvam ciência e arte para o Ensino de Física é um desafio. Mostrar que existem conexões entre essas duas áreas através da linguagem dos quadrinhos foi uma experiência muito importante, não só no campo da educação, mas também para o meio acadêmico do qual estamos participando e com o qual estamos colaborando. Há potencialidade nas HQ, pois elas possibilitam a construção de novos conhecimentos científicos, sociais e políticos; troca de cultura; reflexões coletivas e individuais; e aprendizagem. É fundamental que as QSC sejam abordadas nas escolas, pois tais questões estão diretamente ligadas à falta de políticas públicas, e os alunos, como cidadãos, precisam entender e compreender quais os tipos de problemas que os cercam e como devem se posicionar diante disso. Faz-se necessário que haja mais incentivo e interesse dos futuros docentes em abordar questões que envolvam ciência, tecnologia e sociedade nas escolas. Cremos que aulas com temas como esses são uma forma de conscientização na construção de conhecimento para cada aluno.

Referências

BARDIN, L. Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70, 2011.

CALLARI, V.; GENTIL, K. K. As pesquisas sobre quadrinhos nas universidades brasileiras: uma análise estatística do panorama geral e entre os historiadores. Histórias, v. 4, nº 7, p. 9-23, 2016.

CONRADO, D. M.; NUNES-NETO, N. Questões sociocientíficas: fundamentos, propostas de ensino e perspectivas para ações sociopolíticas. Salvador: Edufba, 2018.

DELIZOICOV, D. Problemas e problematizações. In: PIETROCOLA, M. (org.). Ensino de Física: conteúdo, metodologia e epistemologia numa concepção integradora. Florianópolis: Ed. da UFSC, 2002.

DELIZOICOV, D.; ANGOTTI, J. A. Metodologia do ensino de Ciências. São Paulo: Cortez, 1990.

DELIZOICOV, D.; ANGOTTI, J. A.; PERNAMBUCO, M. M. C. A. Ensino de Ciências: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2002.

FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. 39ª ed. São Paulo: Paz e Terra, 2009.

GRASSI, G; FERRARI, P. C. A linguagem dos quadrinhos no estudo da radioatividade no Ensino Médio: o acidente com o césio-137 em Goiânia, 20 anos depois. In: SIMPÓSIO NACIONAL DE ENSINO DE FÍSICA, 18., 2009, Vitória. Anais... Vitória: SBF, 2009.

LYRA, D. G. G. Os três momentos pedagógicos no ensino de Ciências na Educação de Jovens e Adultos da rede pública de Goiânia, Goiás: o caso da dengue. 2013. 117f. Dissertação (Mestrado Profissional em Matemática) - Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2013.

MUENCHEN, C.; DELIZOICOV, D. Os três momentos pedagógicos e o contexto de produção do livro "Física". Ciência & Educação, Bauru, v. 20, p. 617-638, 2014.

NASCIMENTO JUNIOR, F. A.; PIASSI, L. P. C. Histórias em quadrinhos: da ficção científica para as aulas de Física. In: SIMPÓSIO NACIONAL DE ENSINO DE FÍSICA, 20., 2013, São Paulo. Anais... São Paulo: SBF, 2013.

NICÁCIO, J. D. S. et al. História da Astronomia e natureza da ciência em quadrinhos: potencialidades e possibilidades de articulação com o livro didático. In: SIMPÓSIO NACIONAL DE ENSINO DE FÍSICA, 21., 2015, Uberlândia. Anais... Uberlândia: SBF, 2015.

NICÁCIO, J. D. S. Uma análise sobre o potencial pedagógico do uso de histórias em quadrinhos de ficção científica no Ensino de Física. In: SIMPÓSIO NACIONAL DE ENSINO DE FÍSICA, 19., 2011, Manaus. Anais... Manaus: SBF, 2011.

PIZARRO, M. K. Histórias em quadrinhos e o ensino de ciências nas séries iniciais: estabelecendo relações para o ensino de conteúdos curriculares procedimentais. 2009. 189f. Dissertação (Mestrado em Ensino de Ciências) - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Bauru, 2009.

RATCLIFFE, M.; GRACE, M. Science education for citizenship: teaching socioscientific issues. Maidenhead: Open University Press, 2003.

RAMOS, P. Humor nos quadrinhos. In: VERGUEIRO, W.; RAMOS, P. (org.). Quadrinhos na educação: da rejeição à prática. São Paulo: Contexto, 2015. p. 185-218.

SADLER, T. D. Informal reasoning regarding socioscientific issues: A critical review of research. Journal of Research in Science Teaching, v. 41, nº 5, p. 513-536, 2004.

SOARES NETO, F. F. S.; FURTADO, W. W. As fases da Lua em histórias em quadrinhos no Ensino Fundamental. In: SIMPÓSIO NACIONAL DE ENSINO DE FÍSICA, 18., 2009, Vitória. Anais... Vitória: SBF, 2009.

SOUZA, E. O. R. Física em quadrinhos: uma metodologia de utilização de quadrinhos para o Ensino de Física. 2018. 284f. Tese (Doutorado em Ensino em Biociências e Saúde) - Instituto Oswaldo Cruz, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2018.

Publicado em 12 de março de 2025

Como citar este artigo (ABNT)

BRAGA, Carine Pereira; COSTA, Isa; SOUZA, Eduardo Oliveira Ribeiro de. Questões sociocientíficas e histórias em quadrinhos no ensino de Física. Revista Educação Pública, Rio de Janeiro, v. 25, nº 9, 12 de março de 2025. Disponível em: https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/25/7/questoes-sociocientificas-e-historias-em-quadrinhos-no-ensino-de-fisica

Novidades por e-mail

Para receber nossas atualizações semanais, basta você se inscrever em nosso mailing

Este artigo ainda não recebeu nenhum comentário

Deixe seu comentário

Este artigo e os seus comentários não refletem necessariamente a opinião da revista Educação Pública ou da Fundação Cecierj.