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Instituto Superior de Educação do Rio de Janeiro

Mara Lúcia Martins

Ressurgir das próprias cinzas, como Fênix, para educar sempre com qualidade

O Instituto de Educação sempre foi considerado exemplo de ensino de altíssima qualidade. Ali, estudaram pessoas de grande expressão no cenário cultural carioca, tais como: Tônia Carrero, Marieta Severo, Zezé Polessa, só para citar algumas. Mas para manter essa qualidade foi preciso passar pelo tempo - em 5 de abril de 2006 o Instituto completou 126 anos de existência - por diversas fases ligadas aos altos e baixos das políticas públicas e muito, mas muito trabalho.

O prédio é enorme - uma área de 14.720 m2 (originalmente ele tinha 18.000 m2, mas parte do terreno foi doada para formar o Colégio Prado Júnior, na década de 1960) -, muito suntuoso e de extremo bom gosto. Para se ter uma ideia, as pessoas não conhecem a rua onde ele está situado (Rua Mariz e Barros, 273), mas ao se falar que nesta rua fica o Instituto, todo mundo sabe a localização exata. Quando os repórteres aéreos sobrevoam a cidade para dar dicas sobre o trânsito, falam, em referência à Tijuca: "em volta do Instituto de Educação".

O Instituto é uma referência arquitetônica tanto quanto instituição de qualidade e abriga uma série de indicações importantes para cidade do Rio de Janeiro como memória social da cidade.

Para que essa referência não fosse esquecida, há um ano foi criado o Centro de Memória Institucional (Cemi), sob os cuidados de pouquíssimos funcionários: os professores Heloísa Meirelles, Walquíria Lobão Costa - que contaram um pouco da história da instituição para o Portal da Educação Pública - e Ricardo Teixeira. O objetivo do Cemi é também reunir, num só espaço, os documentos históricos da Instituição e viabilizar a análise e pesquisa histórica de sua memória, desde a fundação em 1880. Para tanto, foi essencial para o Cemi que os alunos, professores e funcionários se conscientizassem de que "vivem" em um espaço histórico e o preservassem da melhor maneira possível.

História do Instituto

Foram vários os nomes dados à escola, mas a tradição de formar professores de qualidade sempre foi mantida. Em 1880, o Instituto foi fundado como Escola Normal - Escola Normal da Corte, Escola Normal do Distrito Federal -, nome que permaneceu até 1932, quando passou a ser chamado de Instituto de Educação - Instituto de Educação da Guanabara e, depois da fusão em 1975, Instituto de Educação do Rio de Janeiro. Em 1997, o Instituto começa a fazer parte da Secretaria de Ciência e Tecnologia e passa a se chamar Instituto Superior de Educação do Rio de Janeiro.

O objetivo de D. Pedro II, ao criar a Escola Normal, era dar origem a uma instituição de formação de professores visto que, na época, o Brasil possuía cerca de 75% da sua população de analfabetos. Para acabar com essa alta percentagem de analfabetos era preciso criar uma escola de formação de professores. Já existia uma escola normal em Niterói, mas D. Pedro II preferiu criar uma escola mais perto da Corte: o Instituto foi, então, formado em 1880, com 175 alunos, 88 moças e 87 rapazes. Na década de 1930, por questões da guerra, quando os homens precisaram sair da escola, ele passa a ser considerado uma escola muito mais para moças do que para rapazes. Mas homens sempre existiram e foram formados professores no Instituto.

Implementação do Positivismo

Cada vez que o nome da instituição mudava era pelo reflexo da mudança, também, das políticas públicas. Enquanto ele era Escola Normal, o ideal de formar professores de D. Pedro II foi mantido, quando a ordem pública é mudada, por exemplo, com a Proclamação da República, os ares também mudam no segmento da Educação. O governo não mais se satisfaz em apenas ter uma escola de formação de professores e é adotada a corrente filosófica do Positivismo, visão acadêmica do mundo onde o ser humano é mais valorizado do que qualquer outro bem.

No início, quando ainda era Escola Normal, o Instituto tinha aula até de corte e costura porque estava relacionado com mulheres que precisavam aprender tarefas - elas ficavam na escola em horário semi-integral - que pudessem ser de valia para o lar. "O papel da mulher era outro, muito longe de mantenedora do lar, e elas estudavam somente para pagar seus alfinetes e agulhas. "A mulher não podia trabalhar muito porque tinha os horários restritos para se dedicar ao lar, mas precisava aprender nas escolas tarefas que poderiam lhe render alguma melhora para seu próprio lar. Ainda hoje, pode ser encontrado, no porão do Instituto, algumas máquinas de costura dessa época", conta a professora e historiadora Heloísa Meirelles.

Assim, com o positivismo em voga, o primeiro diretor, Benjamim Constant Botelho de Magalhães, não podia ter um ideal diferente. Ele fora nomeado para implantar a posição positivista na escola. Hoje, o Instituto está no 65º diretor da escola, professor Ubiratam Viana.

Desde o início a Escola Normal - Grupo Escolar que hoje é comparado ao Nível Fundamental junto com o Jardim de Infância -mantinha paralelamente um Colégio de Aplicação onde os alunos que estavam se formando pudessem fazer a prática. Heloísa esclarece: "Hoje ainda temos o Colégio de Aplicação, cujo diretor é o professor Jorge Gandra - que presta assistência aos cursos de Educação Infantil e Ensino Fundamental, até a quarta série. De 1997 para cá, também temos o curso Normal Superior que corresponde ao curso de Graduação em Pedagogia".

Como o prédio foi construído

O prédio foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), na época da Guanabara, e, em 2000, o estado do Rio de Janeiro manteve o tombamento - todo o complexo é tombado, embora hajam muitos problemas de conservação. Sua construção tem uma história muito peculiar, como explica Heloísa: "ele foi construído para ser uma escola, pois a Escola Normal nunca tinha tido um lugar fixo desde 1880 - funcionou primeiro no Colégio Pedro II, depois no Colégio Pedro Varela e mais tarde no Colégio Rivadávila Corrêa". À medida que essas escolas precisavam de vagas pediam que a Escola Normal se retirasse de seus prédios. Até que o prefeito Prado Júnior abriu licitação para a construção de um prédio para a Escola Normal. A construção foi baseada nas indicações de Anísio Teixeira, Lourenço Filho e Sampaio Dória, que movimentavam o cenário educacional da década de 1930.

Assim, sob o prisma da Escola Nova, onde o aluno é o principal elemento, inspirados em uma Escola Laica que pudesse se organizar sozinha, o prédio foi construído, entre 1928 e 1930. Em 1930, por medo das tropas de Getúlio ocuparem suas instalações - houve um boato na cidade que todos os prédios que estavam desocupados seriam aquartelados pelas tropas do Getúlio, por causa da revolução de 1930 -, e já saindo do Colégio Rivadávila Corrêa, os alunos e funcionários pegaram os móveis e os trouxeram nas costas e em cima de burros para ocupar o colégio e não deixar as tropas tomarem conta das suas instalações. Assim, a escola passou a ter um endereço próprio.

Apesar de a ideia da Escola Nova ter sido iniciada em vários estados brasileiros foi no Instituto de Educação que ela foi colocada em prática, de fato e de vez. Na época o diretor de Instituição Pública era Anísio Teixeira, um dos pais da Escola Nova, que colocou Lourenço Filho para dirigir a escola. Eles conseguiram implementar no Instituto tudo que sonhavam em termos de educação e construção - todas as salas eram salas-ambiente (cada sala, em média tem 100 m2 e dentro do prédio não faz calor, tem muita luminosidade etc.) -, já que os próprios arquitetos também estavam contaminados pelos ideais da "nova forma de educação". O estilo predominante é o estilo neoclássico. Mesmo quando foram construídos os outros prédios, como o prédio do Ensino Fundamental, foi mantida a arquitetura da época, com pilotis (estilo de Brasília e da PUC-Rio), já que nos anos 1930 o mundo pensava em ter construções melhores e maiores.

Anos Dourados

O Anos Dourados, que começaram em 1932 quando o Instituto de Educação foi fundado, vão até a década de 1970. "O espaço da Educação foi tão bem construído aqui no Instituto que vinham pessoas do mundo inteiro visitar nosso exemplo: para saber e aprender como se trabalhava com esse novo modelo de Educação (pessoas do Japão, Suécia, representantes da ONU etc.). Nos livros de registro, apesar de muito empoeirados e cheios de mofo, é possível encontrar assinaturas de personalidades do mundo todo, como Albert Sabin, que visitou a escola na década de 1970, e diversas outras personalidades. As pessoas se interessavam pela escola, pois Anísio Teixeira e Lourenço Filho se correspondiam com o mundo todo trocando conhecimentos e contando a experiência do Instituto. "Elas ficavam interessadas em conhecer esse local que era descrito nas cartas como uma nova proposta educativa", nos contam Heloísa e Walquíria com muito entusiasmo, apesar dos ácaros soltos no ar.

Sempre à frente das formas de educação, em 1967, o Instituto foi pioneiro no trabalho com televisão educativa. "Nós fizemos 50 programas para serem aplicados nas salas de aula, muito avançados para a época. Foi criado aqui um espaço para criar os programas de TV. Tínhamos um estúdio que produzia esses programas educativos - de ciências, educação para o lar etc. - para servir aos alunos do Instituto e para o público em geral. A Televisão Educativa estava começando nessa época, e o primeiro presidente da TVE, Gilson Amado, se associou ao Instituto para preparar pessoas para trabalhar na TV", nos conta Heloísa.

Uma escola trabalhando em sintonia com a sociedade, de extrema vanguarda para a época, assim era o Instituto de Educação na década de 1970. "Os programas eram muito bons porque estavam associados ao dia-a-dia da escola, e quando a escola prepara seu próprio material é porque ela está trabalhando a sua realidade - o contrário da globalização que é de fora para dentro, aqui era feito de dentro para fora" diz a professora Walquíria Costa, que também se refere ao Instituto como "um centro de referência para Educação".

Decadência e como ressurgir das próprias cinzas

Nos anos 1980, com a mudança das políticas públicas, que não tinham mais interesse em manter uma escola pública de qualidade e com a universalização das escolas, uma quantidade muito grande de pessoas quer entrar na instituição e não há mais como conciliar o quantitativo com o qualitativo. O prédio do Instituto fica em condições muito precárias, muitos objetos desaparecem, como, por exemplo, as maçanetas de bronze das portas de madeira canela (rara e que hoje não pode mais ser extraída).

"Há um descontrole por parte de quem deveria gerir o Instituto. Para se ter uma ideia, nós tínhamos aqui serviços médico e odontológico para os alunos da escola que acabam na década de 1980. O Instituto dependia de políticas públicas: primeiro do Imperador, depois do Distrito Federal, do Estado da Guanabara e do Estado do Rio de Janeiro - ou ele crescia ou não, dependia do cuidado das políticas públicas com o Instituto", nos conta Heloísa.

O Instituto só consegue se erguer em 1997, quando a Fundação de Apoio à Escola Técnica (Faetec), vinculada à Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (SECTI), assume o controle do Instituto, principalmente por intermédio da professora Nilda Alves (ex-aluna e professora da escola) e atende suas necessidades, já que a Secretaria de Ciência e Tecnologia não possuía tantas escolas quanto a Secretaria de Educação e podia olhar com mais cuidado para cada escola. "Mas a instituição ainda precisa de muita ajuda, principalmente, por não ser uma escola comum, como é o caso dos Colégios Pedro II e Militar, que também fazem parte da memória social da cidade", desabafa Heloísa.

"Quando o secretário de Educação, professor Wanderley de Souza, esteve aqui no ano passado, disse que havia uma proposta de restaurar o teatro que temos aqui (com 800 lugares) - para que a comunidade também pudesse aproveitar o espaço, já que não há nenhum outro lugar desse tamanho nas imediações - e iluminar o prédio, como foi feito na Fundação Fiocruz", dizem com otimismo as professora.

O Instituto é um centro de referência não só para o carioca, como para o estado do Rio de Janeiro. A maior parte dos alunos, 80%, mora fora do entorno do Instituto (Maracanã, Tijuca, Grajaú, Andaraí etc.), grande parte é de Belford Roxo, Madureira etc. Heloísa questiona: "A pergunta é, já que existe uma demanda de escolas proporcional a solicitação dos estudantes - a Secretaria de Educação posiciona as escolas de acordo com a demanda -por que vem tanta gente de fora das imediações estudar aqui?". E ela mesma responde: "As pessoas vêm para cá porque a memória social que remete à escola consta como sendo um lugar de extrema qualidade: da creche (0 a 3 anos) ao Ensino Médio (os alunos saem daqui como técnicos de informática ou técnicos de gestão). A busca é pela qualidade", afirma.

Como surgiu o Iserj

O Instituto não forma mais normalistas porque houve uma mudança na Lei de Diretrizes e Bases (LDB), mas a Secretaria de Educação ainda oferece essa opção, em nível de Ensino Médio. Hoje, com o nome de Instituto Superior de Educação do Rio de Janeiro (Iserj), a formação para professores é feita em nível de graduação - professores que trabalham com Ensino Fundamental, no primeiro segmento, da educação infantil e educação de jovens e adultos. "Não formamos mais a normalista de antigamente - isso acabou quando a Faetec entrou, em 1997", explica Heloísa.

O ingresso no Iserj é feito por sorteio público para o período em que a criança entra na creche e nos outros graus de ensino depende de vagas e avaliação. Há, hoje, na instituição cerca de 5.000 alunos (da creche até o curso normal superior). A maior parte está nas primeiras séries do ensino fundamental. O ingresso no Iserj, na parte da graduação, é feito por intermédio de vestibular. Mas as professoras reclamam um pouco quando nos contam que cada sala de aula da graduação tem no máximo seis alunos enquanto outras crianças dos níveis mais inferiores voltam sem ter vaga na escola.

Centro de Memória Institucional

O Centro de Memória Institucional (Cemi) começou a ser pensado um pouco antes da sua inauguração, em 19 de dezembro de 2005, quando o acervo da Instituição começou a ser reunido. Havia muito material extraviado - o Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil (CPDOC), por exemplo, e os próprios acervos de Lourenço Filho e Anísio Teixeira, possuem muito material do Instituto, - e espalhado dentro da própria sede da escola. Como historiadora, Heloísa Meirelles, garante: "a preservação da memória é uma obrigação para um lugar tão importante, mas só com muito trabalho e verba - um pedido do Instituto que está em vias de ser concretizado - o Cemi será transformado em um local de pesquisa e informação".

"Nós tivemos que juntar a documentação que estava espalhada dentro e fora do Instituto. Na verdade nós perdemos 126 anos, já que não conseguimos reunir nada ainda, e agora estamos tentando recuperar esse tempo. Há pouco descobrimos onde muitas coisas estavam: na biblioteca, por exemplo, encontramos uma grande discografia" fala Heloísa com um misto de espanto e ânimo.

Os programas de TV - que na época da decadência da escola, foram jogados fora e um professor resolveu pegá-los, para que eles não se perdessem -vão voltar para o Instituto. Todo material está sendo levantado, catalogado e reunido para depois ser disponibilizado. "Vamos criar um site e por enquanto temos um blog (www.cemiiserj.blogspot.com) onde disponibilizamos o que é possível e da maneira que é possível, falam Heloísa e Walquíria.

O prédio precisa de manutenção e para consertar tudo eles precisariam do apoio de uma instituição de grande porte como BNDES, Petrobras, Fundação Roberto Marinho etc., uma organização que bancassem a preservação cultural da cidade. A pista de atletismo, por exemplo, acabou, porque desde que foi inaugurada, em 1973, nunca foi conservada. E muitas outras coisas precisam de ajuda para uma reforma geral e não apenas remendos.

A visita guiada

"Lugar onde guardamos uma porção de lembranças", essa a primeira explicação dada pela professora Heloísa Meirelles para as crianças da primeira e secunda séries do Ensino Fundamental que visitavam o Instituto no mesmo dia em que eu fazia esta matéria. A visita é primeiramente conduzida deixando que as crianças olhem os objetos e possam percebê-los de maneira espontânea, alimentando a curiosidade normal da criança. Em resumo: eles mexem e fuçam o que lhes interessa. Apesar de ouvir "cuidado", elas podem mexer nos objetos expostos da maneira que quiserem.

Junto com a visita, o professor da turma recebe um material com explicações mais detalhadas sobre o Instituto. No primeiro semestre as crianças conhecem a estrutura física da escola e no secundo semestre elas conhecem o museu de história natural (dentro do Instituto) e os laboratórios de química e física.

A visita é feita para alimentar um novo olhar sobre o Instituto e incentivar nas crianças o conhecimento da escola para que elas tenham amor pelo seu espaço, e, consequentemente, desejem sua manutenção e preservação.

Uma curiosidade: uma menina surda-muda (aluna desde o maternal que foi alfabetizada no Instituto em uma parceria com a Unirio, que disponibilizou um grupo de bolsistas para sua alfabetização), faz parte da turma e está perfeitamente integrada à equipe - conta com o auxílio de um profissional da Faetec, que "traduz" as palavras para que ela entenda o que é explicado pela professora Heloísa, mas as crianças brincam com ela da mesma forma que com as outras.

Lá fora chove torrencialmente e nós passamos pelo tempo como se fosse possível conhecer e atravessar épocas que não vivemos: passeamos pelo Salão Nobre, onde estão expostos os retratos de todos os diretores do Instituto; conhecemos as hermas - bustos em que o peito, as costas e os ombros são cortados - de Tiradentes, Benjamin Constant, José Bonifácio e Anchieta, espalhados pelos corredores; observamos as mobílias e portas feitas da madeira canela; vemos as calhas, com corujas - símbolo da inteligência - feitas por Cândido Portinari; o chafariz do pátio, que somente é ligado quando tem uma visita importante etc., tudo que a chuva nos permite.

A volta à sala de aula se torna mais uma brincadeira como parece, à primeira vista, a visita guiada. O tempo passa para as crianças que muito pouco conhecem da vida, tanto quanto para mim que estou ali como uma visita. Fica registrado em cada um de nós que o ideal está acima de qualquer outro bem a ser adquirido e que a história fará parte desse ideal se a mantivermos, acima de tudo, com amor.

Publicado em 02/05/2006

Publicado em 02 de maio de 2006

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