Este trabalho foi recuperado de uma versão anterior da revista Educação Pública. Por isso, talvez você encontre nele algum problema de formatação ou links defeituosos. Se for o caso, por favor, escreva para nosso email (educacaopublica@cecierj.edu.br) para providenciarmos o reparo.

Desligue a TV

Mara Lúcia Martins

Desligando a TV para viver

Imagem da página inicial do site
http://www.desligueatv.org.br

A Televisão é um dos mais importantes meios de comunicação. No final do século passado, uma pesquisa apontou a televisão como o objeto mais inventivo do século XX. Não é pouca coisa. Mas o quê de ruim pode causar este meio? Como não se deixar levar por suas apelações e não se transformar em um aficionado ou deixar de fazer outras atividades muito mais importantes para a mente?

Para promover esta discussão foi criado o site Desligue a TV que "defende a utilização do conteúdo da televisão como a escolha de um livro em uma livraria, ou de um DVD em uma locadora. O conteúdo deve ser escolhido e não 'zapeado' pois essa é a grande prática de sustentabilidade para uma TV de baixa qualidade. Além disso, o excesso de televisão leva a uma exposição enorme aos comerciais e ao 'merchandising', levando as pessoas a um consumismo desenfreado, um menor engajamento cívico e um declínio da socialização", segundo nos descreve a intenção do site,  Ana Lucia Villela, presidente do Instituto Alana - que atua na área da educação, cultura e assistência social e que também se dedica a assuntos como Educando na Periferia, Crianças e Consumo além da ONG Desligando a TV.

A página dá várias opções para que novos interesses sejam descobertos. Desde Faça sua Ação, que mostra a primeira vez que houve um movimento para que a TV fosse desligada - em 2004, quando Sândi Araiza, de Longview, Texas promoveu uma semana com esta intenção e conseguiu o apoio da biblioteca da cidade, de diversas empresas, de três escolas e de uma academia de tae kwon do.

Na seção Os Feras que falam o site disponibiliza vários artigos de autores sobre os malefícios da TV, que vão desde textos de especialistas no assunto como Naom Chomsky - num artigo em que ele conta sobre as Dez estratégias de manipulação da TV - até frases de vestibulandos sobre este meio de comunicação. Já na Semana do Desligue a TV (leia o comentário da semana também no site Midiativa), que aconteceu de 24 a 30 de abril de 2006, vários movimentos foram propostos para que não se ligasse a TV e fossem feitas outras atividades como, por exemplo, o estímulo a conversa - entre pai e filho, entre amigos, entre vizinhos etc.

Fatos e Fotos mostra a participação de Desligue a TV em suas várias manifestações junto aos eventos ocorridos em que participantes se apresentavam a favor do movimento, dando dicas e conselhos sobre como organizar melhor o tempo gasto em frente à TV ou como aproveitar essa hora imprescindível que é estar em frente à TV aproveitando os melhores programas que ela pode nos proporcionar.

Em Pesquisas para sua pesquisa também há textos de pesquisadores sobre a TV - são artigos direcionados a vários segmentos da sociedade: em primeiro lugar, a preocupação é com a criança que está em formação e, hoje em dia, gasta muito do seu tempo com a televisão; passando também pelos adultos do MST; e chegando até a escola que briga com o meio ao mesmo tempo em que o utiliza para educar.

A seção A vida ao vivo traz várias sugestões sobre como aproveitar o dia fora de casa e até a previsão do tempo em São Paulo, sede da ONG Desligue a TV. Em Sala de Imprensa o site mostra a presença do Desligue a TV na imprensa. Em Nome aos bois são mostradas as diversas atividades da Alana - instituição sem fins lucrativos -, cujos projetos e apoios estão implantados na periferia e nas favelas urbanas da Grande São Paulo, mas que também têm abrangência nacional.

Vale a pena conferir o site, mas antes Desligue a TV para aproveitá-lo melhor!

Publicado em 09 de maio de 2006

Novidades por e-mail

Para receber nossas atualizações semanais, basta você se inscrever em nosso mailing

Este artigo ainda não recebeu nenhum comentário

Deixe seu comentário

Este artigo e os seus comentários não refletem necessariamente a opinião da revista Educação Pública ou da Fundação Cecierj.