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Museu Histórico Nacional está de cara nova

Leonardo Soares Quirino da Silva

Projeto de três anos recupera prédio e cria novas exposições

Aberta em 19 de maio de 2006, a primeira exposição permanente sobre o índio brasileiro é um dos marcos finais do Projeto de Restauração e Modernização do Museu Histórico Nacional, que vinha sendo realizado desde 2003.

Dividido em três etapas e financiado com recursos público e privado, o projeto consistiu em obras que recuperaram e adequaram o espaço da Instituição para melhor receber o público e apresentar seu acervo.

Obras e exposições permanentes

A exposição permanente sobre os índios brasileiros - Oreretama ("nossa terra" em tupi) - inclui a reprodução de uma gruta do sítio arqueológico da Serra da Capivara e dos sambaquis do litoral, com objetos retirados de sítios do estado do Rio de Janeiro.

Como resultado da segunda fase, foi aberto outro item da exposição permanente Do Imóvel ao Automóvel: Transitando pela História que apresenta 29 peças da coleção de veículos do Museu. Entre os exemplares expostos estão cadeirinhas de aruar, liteiras, berlindas e o automóvel Protos. Este fazia parte da frota de quatro veículos comprados pelo barão do Rio Branco,em 1908, para o governo federal.

A exposição se beneficiou da abertura do pátio Gustavo Barroso. Antes, a área estava fechada por uma laje construída em 1940. Essa estrutura estava sujeita a infiltrações que ameaçavam o acervo.

O Pátio dos Canhões, outra exposição permanente, também foi beneficiada pela terceira fase do projeto. Além de reformado, foi a primeira exposição permanente no país a receber legendas em braille, feitas pelo Museu em conjunto com o Instituto Benjamin Constant.

Segundo a assessoria de imprensa do museu, o local foi escolhido porque as peças poderiam ser manuseadas sem problemas de conservação e por serem altamente significativas para compreender a história do Brasil.

Nessa etapa, foi inaugurado ainda um recurso para apresentar a Instituição ao visitante, o multivídeo panorâmico A Trajetória de um museu.

O visitante também foi beneficiado por outros itens da reforma como a construção de escadas rolantes e elevador para portadores de necessidades especiais, bem como de guarda volumes, cafeteria, sanitários públicos e bilheteria.

O Museu tem ainda as seguintes exposições permanentes: Colonização e Dependência; Farmácia Teixeira Novaes;Memória do Estado Imperial; As Moedas Contam a História; Expansão,Ordem e Defesa; Hall dos Arcazes e Coleções de Moedas, uma Outra História.

Visitas: pegando em casa

Às quartas-feiras, é possível conseguir transporte gratuito de ida e volta ao Museu. Neste dia da semana, a Federação das Empresas de Transporte do Estado do Rio de Janeiro (Fetranspor) coloca dois ônibus para trazerem os alunos e seus responsáveis até à Instituição.

O professor que quiser pode preparar suas visitas com o apoio do Museu ao participar das atividades do programa Espaço Museu-Construção do Saber. No programa são discutidos os conceitos de Museu, o que é estudado neles e sua ação educativa.

Para mais informações sobre como marcar visitas e como participar do programa deve-se entrar em contato com a Divisão Educativa pelo telefone (21) 2550-9260 ou 2550-9261.

Local:
Museu Histórico Nacional
Praça Marechal Âncora, s/nº - próximo à Praça XV - Rio de Janeiro

Horários: de terça a sexta, das 10h às 17h30
Sábados, domingos e feriados, das 14h às 18h

Telefones:
Geral (21) 2550-9220 / 2550-9224
Divisão Educativa (21) 2550-9260 / 2550-9261

11/7/2006

Publicado em 11 de julho de 2006

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