Enciclopédias Itaú Cultural

Informações completas, sempre que possível

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Reunir todo o conhecimento humano em um livro é um sonho antigo, tão antigo quanto, pelo menos, Aristóteles (384-322 AC) e o mais "recente" Plínio, o velho (23-79 DC). Esse livro, a enciclopédia, assumiu a forma que conhecemos hoje no século XVIII, mais precisamente, em 1728.

Atualmente, com os recursos da informática, é possível reunir de forma interativa esses conhecimentos, mantê-los atualizados e oferecê-los para o maior público possível. Foi isso que o Instituto Cultural Itaú fez ao colocar na Internet enciclopédias sobre o que se produziu no Brasil nos campos de artes visuais, de arte e tecnologia, de literatura brasileira e de teatro.

No ar desde 2001, a Enciclopédia de Artes Visuais é a mais antiga das quatro. Com mais de 3,2 mil verbetes, ela deixou a um clique de distância informações resumidas sobre cerca de 16 mil artistas, críticos, colecionadores e aproximadamente 20 mil eventos. Os verbetes estão divididos em Artistas, Instituições e Museus, Marcos da Arte Brasileira, Obras, Base de Eventos e Busca.

Em Artistas, além de biografias de pintores consagrados como Volpi e Portinari, também há verbetes sobre caricaturistas como Jaguar e Angeli. Estas entradas oferecem informações completas, sempre que possível, sobre Obra (com imagens), Biografia, Comentário Crítico, Histórico, Exposições Individuais, Coletivas, Póstumas, Acervos, Textos Críticos, Depoimentos e Fontes de Pesquisa.

Em obras, o visitante tem que procurar a peça que quer conhecer pelo nome. Ao clicar no nome, que aparece no resultado da pesquisa, abre-se uma janela à parte com a imagem e no canto, do lado direito e acima da tela, uma reprodução em escala para que se tenha ideia do tamanho real da obra.

Na Enciclopédia de Teatro, foram reunidas informações sobre espetáculos encenados entre 1938 e 2000 nas cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo. No total, são cerca de 600 verbetes divididos em três grandes áreas: personalidades, companhias e grupos, e espetáculos.

O material desta enciclopédia foi originalmente reunido pelo crítico Yan Michalski. Uma década após sua morte, o trabalho foi retomado por Johana Albuquerque. Entre 1999 e 2000, Albuquerque reviu e atualizou as informações.

Na Enciclopédia de Literatura Brasileira a seção de Vídeos é imperdível. Tem Milton Hatoum falando sobre seu processo criativo, Moacyr Scliar contando como aprendeu a escrever crônicas e Luís Fernando Veríssimo falando sobre sua experiência, no início da carreira, como "astrólogo" do jornal Zero Hora.

As outras áreas são Nomes, com verbetes biográficos; Vida Literária, com nove artigos sobre debates, instituições e publicações importantes; Definições, com cinco entradas sobre estilos literários; Ideias, com dois textos reflexivos sobre literatura; Lugares, dedicada a espaços emblemáticos da literatura, e Obras. Nestas duas últimas, o interessado tem que pesquisar para ter acesso às informações.

Mapear a produção artística brasileira que busca conjugar arte com as chamadas novas tecnologias é a missão, digamos, da Enciclopédia de Arte e Tecnologia. Os verbetes estão organizados em nove grandes áreas: Arte comunicação, Arte em Meios Digitais, Arte Holográfica, Arte na Rede/web art, Hibridismo/Hipermídia, Interação arte-ciência, Música Eletroacústica, Poesia e Novas Tecnologias e Videoarte e Vídeo Instalação.

Dentro do espírito da rede, esta enciclopédia é interativa, o que nesse caso significa que aceita contribuições dos visitantes, além de ter, em seu site, uma área dedicada exclusivamente a Cibercultura.

Por essas e outras, vale a pena visitar as enciclopédias virtuais do Instituto Cultural Itaú. É certeza de entretenimento e informação.

Publicado em 10 de julho de 2007