Formação para professores da Educação Infantil com foco na cultura digital
Stela Ruth Cunha dos Santos Setimi
Mestranda em Novas Tecnologias Digitais na Educação (UniCarioca), pós-graduada em Pedagogia empresarial (UCAM), especialista em Intervenção ABA para Autismo e Deficiência Intelectual (Celso Lisboa e CBI of Miami), graduada em Pedagogia (Universo), professora da Rede Municipal de Niterói (FME)
Sheila da Silva Ferreira Arantes
Doutoranda em Informática (UFRJ), professora do mestrado em Novas Tecnologias Digitais na Educação (UniCarioca), pós-graduada em Planejamento, Implementação e Gestão da Educação a Distância (UFF), em Gestão Escolar (UBM) e em Psicopedagogia Institucional (UCB), graduada em Pedagogia (UniverCidade)
André Cotelli do Espírito Santo
Pesquisador do Nucap, professor do curso de Pós-Graduação em Jogos e Animações Digitais e dos cursos de Graduação em Ciência da Computação, Engenharia da Computação e Redes de Computadores da UniCarioca
Ana Paula Legey de Siqueira
Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq (Divulgação Científica) - Nível 2, pós-doutora em Divulgação Científica (IEN/CNEN), doutora em Ensino em Biociências e Saúde (IOC/Fiocruz), bacharela e licenciada em Ciências Biológicas (USU), professora adjunta do curso de Pedagogia na UniCarioca
Antônio Carlos de Abreu Mol
Bolsista em Produtividade em Pesquisa do CNPq - Nível 1D, cientista do Estado do Rio de Janeiro - Faperj, doutor em Engenharia Nuclear (Coppe Nuclear/UFRJ), mestre em Engenharia Nuclear (Coppe Nuclear/UFRJ), graduado em Engenharia Eletrônica (UFRJ), professor adjunto da UniCarioca nos cursos de Ciência da Computação, Redes de Computadores e Análise e Desenvolvimento de Sistemas, coordenador do Núcleo de Computação Aplicada (Nucap)
Nas práticas educacionais, o desenvolvimento de competências digitais e a implementação da cultura digital faz-se necessária, como prevê a 5ª competência da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que registra:
Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva (Brasil, 2018).
Desse modo, é necessário pensar que fazer uso das ferramentas digitais pela implementação da cultura digital na Educação não diz respeito tão somente a fazer dela um apoio educacional capaz de promover e estimular o desejo dos estudantes em aprender, mas sobretudo fazer dos educandos coparticipantes do processo de construção do conhecimento com e por meio delas.
A cultura digital e o uso das tecnologias digitais precisam ser uma realidade nas escolas desde a Educação Infantil; para tanto, é preciso que ela não fique só nos documentos: deve estar articulada às ações e aos fazeres pedagógicos no cotidiano do ambiente escolar. Para Bueno e Freitas (2022, p. 1), “não seja o suficiente às escolas ter equipamentos funcionando ou formação técnica para o seu uso [...] seus pares, sua escola [...] devem priorizar ações, projetos [...] que evidenciem o uso das tecnologias como componentes e ingredientes que favoreçam o ensino-aprendizado dos alunos”.
O presente trabalho apresenta um relato de experiência a partir da aplicação de formação em cultura digital para professores da Educação Infantil, elaborada no formato a distância e por meio de uma sequência didática, sendo possível por ela que os participantes trocassem experiências, dialogassem e avaliassem sua participação e suas práticas.
Percurso metodológico
Com uma abordagem qualitativa, com base em estudo exploratório e descritivo de relato de experiência, o artigo é o resultado de um processo de formação em cultura digital para professores da Educação Infantil, desenvolvido por meio de uma sequência didática (SD) e no formato a distância. De acordo com Gil (2017), as pesquisas exploratórias tendem a ser mais flexíveis em seu planejamento, pois visam analisar as mais variadas percepções com relação ao objeto estudado. Segundo esse autor, pesquisas descritivas têm como objetivo levantar a opinião, as atitudes e o entendimento de um grupo. A isso se deve a natureza desse modelo de abordagem nesta pesquisa.
Os resultados foram obtidos por meio de questionário de avaliação do processo da formação elaborado usando o Google Forms com perguntas abertas e fechadas enviado aos participantes por e-mail e redes sociais como o WhatsApp ao final da capacitação. Segundo Antônio Carlos Gil (2011, p. 128), o questionário pode ser descrito como “a técnica de investigação composta por um número mais ou menos elevado de questões apresentadas por escrito às pessoas, tendo por objetivo o conhecimento de opiniões, crenças, sentimentos, interesses, expectativas, situações vivenciadas etc.”. O questionário foi elaborado com o objetivo de analisar como os professores avaliam a formação e as contribuições para a sua prática em sala de aula. A escolha pelo relato de experiência está atrelada à oportunidade de provocar reflexões e debate sobre a cultura digital, buscando contribuir para a prática dos docentes da Educação Infantil.
Cultura digital é um elemento que integra a BNCC: integração das tecnologias na prática pedagógica
As tecnologias vêm tomando cada dia um espaço maior em nossas vidas, e trazer isso para a sala de aula é muitas vezes visto como grande obstáculo a ser transpassado. Prates e Matos (2020, p. 532), ao falar sobre a temática, apontam que “inovação, criatividade, ousadia e desafios são palavras que representam as demandas da sociedade atual e que os sistemas educativos tentam, de alguma maneira, incorporar tanto nas orientações pedagógicas como nas práticas em sala de aula”, de modo que existem, sim, alguns caminhos para a inserção e a integração das tecnologias na prática pedagógica. Uma delas, sem dúvida, é por meio da formação continuada de professores, coordenadores pedagógicos e de toda a comunidade que integra a escola. Afinal, é notório que a formação continuada docente considera, além do conhecimento técnico, da reflexão e da análise acerca dos conteúdos digitais, a importância da integração entre a escola e a cultura digital. Surgem sempre questões sobre como as tecnologias podem contribuir com a prática pedagógica visando à aprendizagem de professores e educandos.
Cultura digital: uma formação para professores da Educação Infantil
A formação foi elaborada para professores da Educação Infantil e realizada com uma sequência didática (SD) tendo como recurso inicial o framework, que é uma estrutura pronta que facilita e garante a qualidade da sequência e de sua aplicação. O framework desenvolvido por Arantes (2019) está organizado em cinco etapas:
- tomada de consciência,
- estabelecimento de relações dos novos conteúdos com os conhecimentos prévios dos alunos,
- promoção de atitudes lúdicas favoráveis e motivadoras à aprendizagem, se possível permeadas pelas novas tecnologias digitais,
- desenvolvimento de atividades relacionadas a habilidades como o aprender a aprender de forma significativa,
- avaliação.
A Figura 1 apresenta o modelo de framework utilizado na SD da formação.
Figura 1: Modelo de framework
Fonte: Arantes, 2019.
A SD é uma excelente estratégia pedagógica; com ela é possível elaborar e desenvolver atividades de forma lógica e sequencial, e foi uma ferramenta fundamental para o planejamento e a organização da capacitação.
Tem-se, assim, um trabalho pedagógico organizado de forma sequencial, estruturado pelo professor para um determinado tempo, trabalhando-se com conteúdos relacionados a um mesmo tema, a um gênero textual específico, uma brincadeira ou uma forma de expressão artística. Em síntese, a sequência didática consiste em um procedimento de ensino, em que um conteúdo específico é focalizado em passos ou etapas encadeadas, tornando mais eficiente o processo de aprendizagem. Ao mesmo tempo, a sequência didática permite o estudo nas várias áreas de conhecimento do ensino, de forma interdisciplinar (Brasil, 2011, p. 27).
Baseado nestes princípios, bem como nos conceitos e estrutura de framework desenvolvida por Arantes (2019), a capacitação objetivou refletir sobre a implementação da cultura digital para professores da Educação Infantil na teoria e na prática, colaborando para a melhoria do processo de ensino-aprendizagem dos estudantes e para as atividades pedagógicas.
A formação foi permeada pelo uso e aplicabilidade dos recursos da tecnologia digital. Estava dividida em três encontros de duas horas; cada encontro era subdividido em cinco momentos:
Primeiro encontro - Introdução
1º momento: Sobre o que falaremos, qual a nossa agenda? Construção de um bloco de notas coletivo, com todas as anotações da capacitação; será utilizado como material de consulta nas atividades (disponibilizar link na etapa 2);
2° momento: Vamos nos conhecer um pouco: quem sou eu e quem são vocês?;
3° momento: Aprofundamento sobre o tema e um quiz;
4° momento: Vídeo (reflexão e sensibilização);
5° momento: Avaliação e produção de um frame em duplas/trios.
Segundo encontro - Ação educativa na era digital
1º momento: Apresentação da agenda do dia;
2° momento: Jogo às cegas de verdadeiro ou falso, introdução às reflexões sobre a ação educativa na era da cultura digital;
3° momento: Aprofundamento do tema com o artigo Formação de professores e ação educativa na era da cultura digital: algumas reflexões;
4° momento: Fixação do conteúdo com a construção de um texto coletivo no Google Docs;
5° momento: Avaliação por meio da produção de frame com imagens e palavras em duplas/trios.
Terceiro encontro - O digital aplicado na escola
1º momento: Apresentação da agenda do dia;
2° momento: Vídeos com gifs animados na prática da Educação Infantil e tutoriais (Google Fotos);
3° momento: Aprofundamento sobre os recursos apresentados na etapa anterior, tutorial e prática;
4° momento: Reflexão sobre a importância do portfólio na Educação Infantil e vídeo com modelo de portfólio digital e suas possibilidades e produção de portfólio digital coletivo;
5° momento: Apresentação do portfólio e avaliação da formação.
O material didático composto por recursos utilizados, fundamentação e referenciais teóricos foi disponibilizado aos participantes durante e ao término do processo formativo. A capa do e-book está na Figura 2.
Figura 2: Capa do material didático
A sequência didática detalhada está disponível em:
https://drive.google.com/file/d/1qKjVj4ZKqGg7eMrV5q9HBUOoICA3L7m/view?usp=sharing
Recursos digitais que foram utilizados na capacitação
Na capacitação foram utilizados diversos recursos digitais, como estratégias buscando dinamizar e facilitar o aprendizado, estimulando a interação e o processo de criação dos participantes. A seguir serão referenciados alguns recursos utilizados.
Canva
Um recurso que tem se tornado cada vez mais popular é o Canva. A respeito desta ferramenta, Rocha e Moraes (2020, p. 3) apontam que:
O Canva é um site de ferramentas digitais que contém vários recursos gráficos, porém a construção de infográficos é o recurso evidenciado nesse processo. Em seu uso pode-se explorar fotografias, gráficos, fontes e ícones, entre tantos outros meios. Além disso, possui uma dinâmica de “arrastar e soltar” favorecendo acesso aos recursos gráficos.
Jamboard
Outro recurso que também pode ser encontrado é o Jamboard, que se caracteriza como um “quadro” digital onde se pode escrever, adicionar imagens e símbolos. Sobre o Jamboard, Florêncio e Santos (2021, p. 9) afirmam:
A dinâmica da ferramenta Jamboard, nos cursos, é focada no processo de ensinar e aprender fazendo, valorizando a autonomia do aluno, no sentido de vivenciar estratégias didáticas usando as TIC e instigar a exploração de recursos para potencializar o processo de ensino e aprendizagem na área do conhecimento e/ou unidade curricular e/ou conteúdo abordado.
Kahoot
O Kahoot, por sua vez, diferentemente do demais recursos, traz novas possibilidades aos educadores ao permitir um sistema maior de resposta dos educandos e de acompanhamento do desenvolvimento; por meio de gamificação da sala de aula, permite a criação de regras claras, feedbacks imediatos, um sistema de pontuação, rankings, temporização, reflexão, inclusão do erro, colaboração e diversão (Silva; Andrade; Oliveira, 2018, p. 8).
LearningApps
Há ainda o recurso do LearningApps, sobre o qual Ribeiro e Pereira (2020, p. 9) afirmam:
O LearningApps oferece dezenove templates para módulos de aprendizado, cuja estrutura para a gamificação o diferencia de outras ferramentas de criação comparáveis, já que permite a criação de atividades com uma jogabilidade individual ou em grupo. Os módulos podem ser divididos em cinco grupos segundo suas características, podendo cada exercício pertencer a mais de um grupo.
Mentinmeter
O Mentinmeter, por sua vez, se configura como um recurso que se centra no estudante, possibilitando a aprendizagem mais lúdica e compartilhada mediante a criação de atividades interativas como nuvens de palavras, enquetes abertas e fechadas, murais e escalas, tendo ainda a chance de permitir a participação do aluno em anonimato (Rocha, 2021, p. 3).
Padlet
Outro recurso possível é o Padlet, que se caracteriza como um verdadeiro mural virtual, online, colaborativo e oferecido de forma gratuita, que permite aos seus usuários interagir com as postagens por meio de curtidas, comentários e avaliações (Grasel da Silva; Sousa de Lima, 2018, p. 3).
Desafios enfrentados
A capacitação a distância foi desafiadora, pois os participantes faziam uso de seus próprios recursos, como smartphones, internet e computadores e nem sempre esses recursos estavam adequados; além disso, houve intermitência da internet em alguns momentos, o que dificultava a efetivação da proposta.
Outro grande desafio foi a participação efetiva dos educadores na realização das atividades sugeridas durante a capacitação; muitos não conseguiram realiza-las devido aos entraves expostos ou por falta de segurança para utilização das ferramentas apresentadas. Embora o foco principal fosse a reflexão sobre o uso dos recursos tecnológicos na Educação Infantil, conhecer e utilizar esses recursos facilitava o processo de pensar sobre eles.
Levantamento dos resultados da capacitação
Os resultados apontaram que a maioria dos participantes faz uso das tecnologias digitais cotidianamente, mas nem todos as empregam em suas práticas pedagógicas. Ficou evidente, pelas colocações durante o curso e no retorno da avaliação, o desejo dos docentes pela implementação da cultura digital e do uso das ferramentas tecnológicas em seu fazer pedagógico.
Dentre os recursos apresentados, os resultados comprovam que alguns deles já eram de conhecimento dos participantes, mas não eram utilizados como facilitadores de suas atividades em sala de aula; assim, foi possível pensar sobre elas e criar estratégias de utilização dentro da educação escolar.
Pelos relatos, foi possível identificar o encantamento dos professores com o uso dos recursos tecnológicos como facilitadores do processo de ensino-aprendizagem na Educação Infantil, bem como a importância da capacitação para repensar suas atividades e práticas. Destacamos a seguir algumas percepções dos participantes com relação à formação:
A experiência foi incrível, a troca foi maravilhosa, tudo que foi proposto enriqueceu muito meu intelecto, minha didática e meu portfolio ferramental (Participante 1).
Foi muito enriquecedora e contribuiu para utilizar diferentes recursos tecnológicos em sala de aula para que os alunos tenham uma aprendizagem cada vez mais significativa (Participante 2).
Foi uma experiência incrível, que com certeza influenciará em minha prática (Participante 3).
Foi bem interessante, agregadora. Ampliei meus conhecimentos com essas ferramentas. Enriquecedor (Participante 4).
As falas dos docentes revelam como são fundamentais as capacitações para aplicação das ferramentas pelos educadores. Como em qualquer outra área, os educadores precisam constantemente atualizar seus recursos e abordagens, porque a sala de aula é um espaço de constantes mudanças. A formação colabora também para a percepção de que para os estudantes as ferramentas digitais facilitam o processo da aprendizagem.
Conclusão
Podemos evidenciar o quanto é relevante a troca de saberes e experiências entre professores da Educação Infantil com relação à cultura e às tecnologias digitais. Percebemos o quanto é desafiador realizar a formação a distância em detrimento de alguns empecilhos, como a falta de manejo dos artefatos digitais, a intermitência da internet, pouco tempo livre, dificuldades para conciliar a agenda, entre outros fatores. Mesmo diante de todos os desafios, foi possível construir saberes e fazer reflexões. Concluímos, pela metodologia utilizada e os autores pesquisados, que o objetivo principal foi alcançado com êxito: os professores refletiram sobre suas práticas pedagógicas e a melhor maneira de estarem inseridos na cultura digital dentro do contexto escolar. A formação e as trocas devem acontecer de maneira continuada para que os professores permanentemente possam pensar e repensar sobre suas atividades pedagógicas e desenvolver competências e habilidades necessárias à era digital.
Referências
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BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Brasília: MEC, 2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso em: 01 out. 2022.
______. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa: planejando a alfabetização; integrando diferentes áreas do conhecimento; projetos didáticos e sequências didáticas. Brasília: MEC/SEB, 2012.
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GRASEL DA SILVA, P.; SOUSA DE LIMA, D. Padlet como ambiente virtual de aprendizagem na formação de profissionais da Educação. Renote, Porto Alegre, v. 16, nº 1, 2018. DOI: 10.22456/1679-1916.86051. Disponível em: https://www.seer.ufrgs.br/index.php/renote/article/view/86051. Acesso em: 18 out. 2022.
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Publicado em 11 de abril de 2023
Como citar este artigo (ABNT)
SETIMI, Stela Ruth Cunha dos Santos; ARANTES, Sheila da Silva Ferreira; COTELLI, Andre; SIQUEIRA, Ana Paula Legey de; MÓL, Antônio Carlos de Abreu. Formação para professores da Educação Infantil com foco na cultura digital. Revista Educação Pública, Rio de Janeiro, v. 23, nº 13, 11 de abril de 2023. Disponível em: https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/23/13/formacao-para-professores-da-educacao-infantil-com-foco-na-cultura-digital
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6 Comentários sobre este artigo
Deixe seu comentárioExcelente artigo. Certamente servirá inspiração para muitos. Parabéns.
Com sabedoria e supervisão dos pais, a tecnologia pode ser uma ferramenta poderosa no aprendizado das crianças, na comunicação e até mesmo nas tarefas mais simples do cotidiano terá uma grade relevância para o futuro da educação no Brasil.
Logo abaixo vou deixar uma site com dicas sobre a tecnologia na educação.
https://novaescola.org.br/conteudo/21568/educacao-infantil-dicas-para-o-uso-das-tecnologias#:~:text=Entre%20pr%C3%A1ticas%20que%20podem%20ser,e%20ainda%20atividades%20com%20comando
Parabéns! Artigo com relevância e inspirador.
Contribuições de bastante relevância, ainda mais no contexto em que os educadores estão inseridos! A tecnologia hoje é um diferencial!
Parabéns a todos os envolvidos!
Boa análise. Muito bem estruturado o texto. Com certeza os apontamentos são de extrema relevância para o campo de pesquisa em educação.
Excelente artigo. Continue assim. Parabéns
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