Do lixo escolar à papelaria artesanal: Educação Ambiental por meio da reciclagem de papel e empreendedorismo sustentável no Ensino Médio
Jeferson Santana dos Santos
Professor de Biologia da Escola de Ensino Fundamental e Médio Dr. Gentil Barreira, graduado em Ciências Biológicas (UFBA), especialista em Ensino de Ciências (UFRB), mestre em Ensino, Filosofia e História das Ciências (UFBA/UEFS)
Eduardo William dos Santos Rodrigues
Graduando em Ciências Biológicas (UFC), bolsista do Programa Bolsa Jovem
Bianca Laurindo Pacheco
Graduanda em Ciências Biológicas (Unesa), bolsista do ProUni
João Eduardo Andrade
Aluno da Escola de Ensino Fundamental e Médio Dr. Gentil Barreira, bolsista do Programa Juventude no Parque
Naira Magalhães de Sousa
Graduanda em Ciências Biológicas (UFC), bolsista do Programa Fortaleza Limpa
Rafael Dias de Melo
Professor de Biologia da Escola de Ensino Fundamental e Médio Dr. Gentil Barreira, graduado em Ciências Biológicas (UFC), mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente (UFC), doutorando em Saúde Pública (UFC)
O papel é composto principalmente pelo polímero celulose, um polissacarídeo estrutural que pode ser extraído de diversas espécies de plantas. No Brasil, a base da indústria celulósica vem da espécie Eucalyptus grandis da família Myrtaceae, que ocupa 77% da área destinada ao cultivo de árvores papeleiras. Por meio do processo industrial, as fibras de celulose são processadas até chegar ao papel branco (Teixeira et al., 2017).
Na escala mundial, o Brasil está em primeiro lugar na exportação da celulose e em segundo lugar na produção (IBÁ, 2020). Para alcançar esse posto, diversos subprodutos são gerados a partir do seu processamento industrial, constituindo uma grande fonte poluidora, apesar de ser um material biodegradável. Há a liberação de gases de efeito estufa (GEE) como também substâncias perigosas são geradas ao longo das etapas produtivas (Padovani; Ferreira, 2018). Já após o uso, o descarte em massa do papel implica em outros problemas ambientais, como o aumento do volume de lixo, mais material direcionado aos aterros sanitários, o que reduz sua vida útil, além da maior liberação de gases de efeito estufa (GEE) quando há incineração.
De 7.069.585 toneladas de resíduos sólidos urbanos coletados no ano de 2019 no Brasil, 10,4% consistiu em papéis e papelões (Abrelpe, 2020). A escola, por sua vez, também participa com uma parcela desse montante: dos resíduos sólidos gerados nesse espaço, uma estimativa média de 15% corresponde ao papel e ao papelão, ficando abaixo somente de resíduos alimentares e rejeitos (Ricci, 2016). Essa porcentagem pode variar de acordo com a instituição, passando até de 70% de descarte de papel e papelão, que, por sua vez, é resultante de atividades administrativas e principalmente das atividades didático-pedagógicas. Por esse fato, é importante que essa instituição tenha um plano de gerenciamento desses resíduos e crie meios de sensibilização para o problema do descarte (Santos; Costa; Santos, 2019).
A Escola de Ensino Fundamental e Médio Dr. Gentil Barreira, localizada na cidade de Fortaleza, no Ceará, é uma instituição pública de grande porte, com aproximadamente 1.080 discentes, 40 professores e 20 funcionários. Consequentemente, muito papel é utilizado, e parte dele tem como destino direto o lixo. Dentre os espaços escolares em que mais se verificou o descarte estão a secretaria, a coordenação e a sala dos professores. Apesar disso, não há, na escola, dados que mensurem a quantidade de papel descartado anualmente.
Uma possível solução para esse problema é a reciclagem, seja industrial ou em menor escala pelo processamento artesanal. Em um processo mais simplificado, este último é realizado com telas manuais, e os papéis são secos ao ar livre ou sob o sol. Os dois processos são pertinentes, pois envolvem a reintrodução do material à cadeia produtiva, aumenta o tempo de vida de aterros sanitários e reduz a emissão de GEE etc. (Massi et al., 2019). De acordo com Melo et al. (2020, p. 139),
a reciclagem se constitui numa opção para o desenvolvimento sustentável, se apresentando como alternativa social e econômica a geração e concentração de milhões de toneladas de lixo produzido diariamente pelos grandes centros urbanos espalhados pelo mundo.
Parte dos problemas já mencionados pode ser amenizada por meio da produção de papéis artesanais. A literatura indica que essa prática já ocorre em algumas aulas de Educação Ambiental (Lima et al., 2019; Munhoz et al., 2022), assim como existem iniciativas privadas que comercializam esse produto por valores consideráveis, como cartões rústicos, envelopes, cadernos, tags, brindes ecológicos e papéis semente, entre outros. Observando tais possibilidades, o papel descartado na escola também representa perda financeira, entretanto, pode constituir uma fonte rentável para os discentes envolvidos, caso seja reciclado.
Como exemplo de produtos obtidos a partir do papel reciclado artesanalmente, Moura e Silva (2017) confeccionaram sacos ecológicos para a criação de mudas. Outro produto citado anteriormente é o papel-semente, que consiste em um papel artesanal com sementes em seu interior. Além de promover a reciclagem, esse papel também contribui para a disseminação de espécies vegetais, principalmente aquelas com sementes pequenas, que podem ser cultivadas nas residências, como hortaliças e espécies ornamentais (Costa et al., 2016; Lima et al., 2019; Pereira; Alves; Couto, 2023).
Associando sustentabilidade e inovação como possível fonte de renda, emerge o empreendedorismo sustentável. Este dialoga intimamente com as propostas de ensino elencadas pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC) (Brasil, 2018) e pelo Documento Curricular Referencial do Ceará (DCRC) (Ceará, 2021), os quais pautam o desenvolvimento de competências e habilidades que permitam a construção de uma sociedade sustentável. Nesse sentido, o DCRC pontua que a proposta curricular das escolas deve permitir ao estudante que:
se veja como integrante do meio natural e entenda a natureza como parte estruturante da criação e manutenção da vida responsável da preservação do equilíbrio do meio onde está inserida/o e no entendimento de que a defesa da qualidade ambiental é um valor inseparável do exercício da cidadania (Ceará, 2021, p. 90).
Conforme trata o DCRC, o projeto se propõe a mitigar um problema coletivo e possibilita reflexões e ações que atuem diretamente sobre um problema da realidade dos estudantes. Assim, diversos conhecimentos são mobilizados ao longo do processo, o que também contribui para o desenvolvimento da criticidade, da criatividade, e de valores e atitudes relacionados à cidadania sustentável.
Objetivo
Diante do exposto, o presente trabalho teve como objetivo instaurar, na escola, a reciclagem de papel para a produção de materiais de papelaria artesanal. Como objetivos específicos, foram definidos:
- Reduzir o descarte de papel na escola por meio da reciclagem artesanal;
- Mensurar a quantidade de papel descartado anualmente na escola;
- Experimentar novos protocolos para a produção de materiais de papelaria com potencial econômico;
- Promover o empreendedorismo sustentável.
Procedimentos metodológicos
Coleta: a coleta seletiva do papel para reciclagem foi iniciada com a busca ativa na secretaria, na coordenação e na sala dos professores, entre os meses de junho de 2022 e dezembro de 2023. Adicionalmente, foram depositadas três caixas de coleta seletiva na secretaria, na sala dos professores e no pátio, para que a comunidade escolar pudesse descartar o papel (Figura 1).
O papel foi coletado duas vezes por semana e levado ao laboratório para pesagem (Figura 2). Após esse processo, foi tabulado em uma planilha e etiquetado. O papel excedente que não foi processado na escola foi armazenado e vendido a um centro de reciclagem.
Processamento: para cada processamento, foram separados 500g de papel. Foram realizados testes com diferentes protocolos já existentes, o que permitiu a seleção das melhores técnicas para o objetivo do presente estudo. Desse modo, as seguintes etapas foram adaptadas de Munhoz et al. (2022), pois resultaram em papéis com textura mais uniforme.
Os papéis foram fragmentados manualmente, depositados em uma bandeja, cobertos com água e deixados de molho por cerca de 24 horas. Após esse período, cerca de 500g de papel úmido foram adicionados ao liquidificador com 1.500mL de água. A mistura foi processada na potência máxima por aproximadamente 30 segundos, pausando e mexendo com um bastão de vidro quando necessário, até formar uma pasta homogênea. Essas etapas podem ser visualizadas na Figura 3.
Coloração da pasta: para colorir a pasta de acordo com as cores escolhidas, foram utilizados beterraba (Beta vulgaris), açafrão (Curcuma longa) e corantes alimentícios líquidos e em pó de variadas cores. Priorizou-se o uso desses corantes por serem biodegradáveis, não tóxicos e de baixo custo.
Montagem das folhas: para a montagem das folhas, foi utilizado o kit de processamento e reciclagem de papel da Edutec. 1,5L da pasta de papel foi adicionado a uma caixa organizadora contendo aproximadamente 20L de água. Após a homogeneização, a tela e a moldura foram imersas verticalmente na mistura e, em seguida, levantadas suavemente na horizontal, permitindo que as fibras de celulose fossem resgatadas e a água escorresse (Figura 4). O excesso de líquido foi retirado pressionando-se uma esponja de cozinha sob a tela. As novas folhas foram deixadas para secar ao sol ou no laboratório (Figuras 5 e 6).
Outros protocolos também foram testados e avaliados, entre eles a produção de papel-semente, com a inoculação de sementes de salsa (Petroselinum crispum), amor-perfeito-negro (Viola x wittrockiana), alface (Lactuca sativa), camomila (Matricaria recutita) e hortelã (Mentha spicata) (Figura 6). Para sua produção, repetiram-se os passos anteriormente descritos, adicionando-se as sementes sobre a folha ainda úmida e cobrindo-as com uma folha seca logo em seguida.

Confecção de peças de papelaria artesanal: já secas, as folhas foram utilizadas para a produção de diversas peças de papelaria por meio de diferentes técnicas. As caixas foram montadas com a técnica de origami; o papel foi cortado, dobrado, montado e, com as caixas prontas, utilizou-se barbante branco e fio de sisal de cor natural para amarrá-las. Para os marcadores de página, o papel foi recortado e ornado com a adição de flores prensadas e secas. Já os minicadernos foram montados recortando as folhas em quatro partes, unindo-as com costura do tipo brochura e ornamentando com técnicas artísticas de colagem, corte, escrita e desenho. Confeccionamos alguns potes ecológicos de muda, feitos com a mistura da fibra do papel com cola branca, moldando-os em copos de béquer. Utilizou-se plástico filme para facilitar o desmolde; após a secagem, foram desenformados. Para o convite de casamento, tags e outros tipos de marca-páginas, usamos a impressora.
Para promover o empreendedorismo sustentável a partir de produtos comercializáveis, foram produzidos alguns kits ecológicos, contendo cartões de visita com sementes (plantáveis), palhetas de madeira, vasos de cerâmica para muda, substrato orgânico e mineral para o plantio e marca-páginas.
Resultados e discussão
Durante o período de execução do projeto, foram coletados aproximadamente 510kg de papel, ou seja, meia tonelada, sendo uma parte obtida por meio da busca ativa e outra proveniente das caixas coletoras. Não houve coleta em alguns meses do ano, pois foi o período de testagem de diferentes protocolos de reciclagem, bem como o recesso escolar nos meses de julho e janeiro. A coleta em alguns meses, entre dezembro de 2022 e junho de 2023, pode ser explicada por um esforço concentrado dos integrantes do projeto, que passaram por todos os espaços da escola divulgando a possibilidade de reciclagem na instituição. Com o passar do tempo, a coleta foi sendo reduzida, tendo como principal fonte a sala dos professores. Esses dados podem ser observados no Gráfico 1.

Gráfico 1: Papel coletado na escola durante o período de junho de 2022 a abril de 2024, em kg
O projeto foi iniciado no mês de junho de 2022 e, até abril de 2024, foram coletados 510kg de papel durante todo esse período. A maior parte desse material acumulado foi proveniente de atividades, avaliações, cadernos e revistas. Uma parte foi separada para reciclagem, enquanto a maior parte, não processada, equivalente a 500kg, foi armazenada e vendida a um centro de reciclagem por R$ 0,25/kg, totalizando R$ 100,00.
O papel que permaneceu na escola foi reciclado artesanalmente no laboratório de Ciências (Figura 7). Para cada quilograma, são confeccionadas aproximadamente 50 folhas no tamanho 19,5 x 24,5cm.

Figura 7: Folhas artesanais
Por meio dos testes, foram produzidas folhas com textura mais lisa, mais uniforme, com bordas regulares e coloração mais vívida do que algumas apresentadas na literatura (Almeida et al., 2011). Esse resultado positivo inspira a testagem de novos protocolos para a obtenção de papel com parâmetros variados, seja em termos de coloração, gramatura, odor etc.
Das folhas artesanais produzidas, notou-se que aquelas coloridas com açafrão-da-terra ficaram mais frágeis que as demais. Observando-as em microscópio óptico, percebe-se o motivo: os pedaços de açafrão diminuem o entrelaçamento entre as fibras do papel, o que, consequentemente, reduz a sua resistência (Figuras 8 e 9).

Utilizando as novas folhas, foram produzidos alguns materiais de papelaria artesanal: marca-páginas, cartões, caixinhas, cartas, convites rústicos, minicadernos, tags e papéis semente (Figuras 10 a 13). Algumas dessas folhas foram confeccionadas com sementes de salsa, amor-perfeito negro, alface, hortelã e camomila. A partir desses papéis com sementes, além dos itens mencionados acima, também foram confeccionados cartões de visita (Figura 13).
Adicionalmente, foram produzidos kits ecológicos com diferentes combinações de caixas de papel, cestas, vasos de cerâmica para mudas, palheta de madeira, cartão de sementes plantáveis e marca-páginas (Figuras 14 e 15). Em uma pesquisa de preços na internet, é possível encontrar valores unitários variando de R$ 20,00 a R$ 50,00, aproximadamente. Durante o andamento do projeto, alguns materiais foram doados com o intuito de divulgar o nosso trabalho e demonstrar sua utilidade. Ainda não foi efetuada nenhuma venda, visto que o projeto se encontra em fase de testes e pesquisa de preços.

Com novos investimentos, será possível confeccionar telas e moldes para a produção de papel A4, que, por ser largamente utilizado para impressão, ampliará as possibilidades de uso do papel artesanal, além de viabilizar sua comercialização. É possível encontrar lojas virtuais vendendo pacotes com dez folhas artesanais por valores a partir de R$ 29,90 (Corrupiola, s/d).
A partir desses resultados, a escola será estimulada a utilizar esses materiais para diversos fins, bem como a fomentar o empreendedorismo sustentável para a obtenção de renda complementar. Percebeu-se que, anualmente, a comunidade escolar pode obter renda tanto com a venda do papel descartado quanto com a confecção de novas folhas. Associados a esses resultados, destacam-se a valorização da consciência ecológica, da criatividade e do protagonismo estudantil. É importante compreender que a reciclagem, por si só, não é um fim, pois
ela serve para colocar os alunos em contato com a quantidade de lixo gerado em seu meio. No caso de lixo, o que importa é desenvolver atitudes solidárias e coletivas, fundamentadas em conceitos com a redução do consumo e do descarte, a escolha de embalagens menos poluidoras, a valorização daquilo que se adquire e o cuidado com a sua conservação (Melo et al., 2020, p. 138).
Em suma, é esperado que o descarte de papel oriundo de atividades escolares seja consideravelmente reduzido. Ao frear o volume de lixo escolar, inicia-se um efeito cascata: diminui-se a quantidade de árvores cortadas para a extração da celulose, bem como a emissão de dióxido de carbono resultante da produção do papel e da sua incineração no lixo. Além disso, a prática favorece a Educação Ambiental na escola e pode gerar renda para os estudantes. Por meio da análise das técnicas disponíveis na literatura, almeja-se que estas sejam aprimoradas, permitindo a otimização e a ampliação dessa prática para outras escolas.
Conclusões
O presente estudo objetivou investigar as potencialidades da reciclagem de papel e confecção de materiais de papelaria artesanal na escola. A partir dos resultados apresentados, verificou-se que os objetivos gerais e específicos foram alcançados com êxito: mensurar o descarte de papel e os gastos com este em ambiente escolar, desenvolver uma alternativa viável ao descarte, trabalhar novos métodos e técnicas para inserção da produção e do uso de papel reciclado nas escolas, fortalecer a consciência socioambiental entre os estudantes e estimular o empreendedorismo sustentável. Portanto, evidencia-se que a reciclagem e a produção de papel artesanal se mostraram uma estratégia eficaz tanto para a redução do volume de lixo, como para o desenvolvimento da consciência ecológica, a valorização da Educação Ambiental e da sustentabilidade.
Esses resultados munem e convidam professores e estudantes a replicarem essa metodologia nas aulas que envolvam Educação Ambiental, adaptando o processo de acordo com os níveis de ensino, indo da Educação Infantil à Educação de Jovens e Adultos (EJA) e ao Ensino Superior, seja na esfera privada ou pública.
Como continuação do projeto, outros protocolos devem ser testados na produção do papel e na confecção das peças de papelaria artesanal, buscando produzir materiais para a própria escola. Novos estudos também se debruçarão na produção de papéis semente com diferentes espécies, avaliando a sua viabilidade e germinação, como também a busca por públicos-alvo interessados em seu consumo.
Referências
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Publicado em 30 de julho de 2025
Como citar este artigo (ABNT)
SANTOS, Jeferson Santana dos; RODRIGUES, Eduardo William dos Santos; PACHECO, Bianca Laurindo; ANDRADE, João Eduardo; SOUSA, Naira Magalhães de; MELO, Rafael Dias de. Do lixo escolar à papelaria artesanal: educação ambiental por meio da reciclagem de papel e empreendedorismo sustentável no Ensino Médio. Revista Educação Pública, Rio de Janeiro, v. 25, nº 28, 30 de julho de 2025. Disponível em: https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/25/28/do-lixo-escolar-a-papelaria-artesanal-educacao-ambiental-por-meio-da-reciclagem-de-papel-e-empreendedorismo-sustentavel-no-ensino-medio
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