Edição V. 10, Ed. 10 - 23/03/2010

Dentro do atroz labirinto: relações entre Literatura e História são renovadas em romance contemporâneo

Mundos de Eufrásia, romance de Cláudia Lage que tem mobilizado intensamente crítica e leitores desde o seu lançamento, merece mesmo uma atenção detida. Tem algo nele que engana e desengana. A começar pela autora: estreante no gênero e ainda jovem, mostra um poder de fogo e uma consistência que surpreendem.

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Poesia e hipertexto: construções de sentido

Em época de transformações radicais marcadas pela técnica e pela tecnologia e em que falta um ponto de vista mais conceitual, cabe avaliar novas linhas de pensamento para áreas como a poesia e o hipertexto. Em um mundo dominado pela mídia, torna-se necessário indagar: o que pode ser considerado poesia hoje? Para refletir sobre essa questão, mais do que respondê-la, faz-se necessário analisar o fenômeno do processo de criação e recepção da imagem poética, do estranhamento que fomenta o pensamento crítico e criativo para criar sentido. A poesia, tradicionalmente, não depende de meios eletrônicos para realizar a sua forma de virtualidade, já que advém de possibilidades múltiplas, criando imagens, sons, ritmos e sensações.

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Concepção de educação tecnológica: das escolas técnicas industriais aos Cefets

As reformas da educação empreendidas ao longo do século XX, continuadas neste início de século, admitiram pequenos ajustes de modo a corrigir “distorções” que porventura não estivessem indo ao encontro das determinações estruturais da sociedade capitalista, aproximando cada vez mais a escola do trabalho aos interesses do mercado.  É nesse contexto que analiso como se formou o consenso sobre a concepção de educação tecnológica norteadora da reforma do Ensino Médio e Técnico promovida no final da década de 1990.

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Meu Deus, Glauco não!!!

Há poucos dias foi o Glauco. Aqui, na terra brasilis, morre-se sem mais nem menos. Vida aqui vale pouco. Parece que os bandeirantes, os jesuítas, a chacina dos povos indígenas e o desconhecimento da velha Corte Portuguesa ainda vivem entre nós. Vida vale, aqui, menos que bosta. Vale menos que... É uma impunidade total. É uma facilidade total. Qualquer mil réis compra-se uma arma velha e pou! pou! Está morta a vítima. Como é fácil matar no Brasil. Como estamos nos matando uns aos outros sem saber o porquê. Dinheiro? Desemprego? Falta de escolaridade? Sei lá mais o que enumerar aqui. Mas juro que fiquei chocado, diria transtornado, com a perda do grande cartunista Glauco. Ele e seu filho. Que tragédia para uma família! Tragédia não tem recuperação. É para a vida toda. Prisão também deveria ser!!! Para a vida toda!!! E não ficar parado nas jaulas, é claro. Mas sim serviços prestados por toda a vida. Isso mesmo... bola de ferro na perna e toca a construir estradas, a fazer móveis, a cozinhar para uma comunidade, a bordar... E anos após anos, décadas após décadas. Até o final dos tempos. Serviços prestados à sociedade brasileira ad infinitum, seja ela sergipana, paulista ou mineira. O Brasil não merece isso (vai ver que merece, pois vimos plantando isso há séculos...). E por que plantamos, perguntaria você? Terra da desigualdade atroz, terra da iniquidade quase total, terra das matanças em série... Terra de propinas inumeráveis e compra de votos... O que queríamos com tudo isso? Em se plantando tudo dá, ó Caminha! Como sabias das coisas, ó pá! É vero, e de plantação em plantação chegamos a isso: planta-se muita maconha na Terra de Santa Cruz! E morre-se sem mais nem menos. Morre-se num acidente fatal porque o agressor estava alcoolizado; morre-se porque alguém puxou uma erva pesada e saiu dirigindo sua máquina mortífera. Morre-se porque uma mãe esqueceu seu filho no banco de trás do automóvel. Morre-se porque um casal decidiu que não queria mais o seu filho e este voou por uma das infinitas janelas dos infinitos edifícios da infinita Sampa. Morre-se porque um adolescente levou um revólver e matou outro na saída da escola. Morre-se porque uma estudante levou uma faca e esfaqueou sua colega até a morte. Morre-se até ao acabar de nascer, no próprio cordão umbilical, porque dois médicos discutem na sala de operação. Enfim, morre-se com gosto e a valer nesta terra Brasil. Afinal, gostamos das estatísticas.

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Novo Acordo Ortográfico

Tudo bem que o tema Acordo Ortográfico está prá lá de discutido, ainda que permaneçam muitas dúvidas e que o Vocabulário Ortográfico da Academia Brasileira de Letras tenha recebido erratas. O que há de interessante neste site produzido pela MultiRio, Empresa da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro dedicada à produção de recursos didáticos em multimeios, é que ele não traz simplesmente as novas regras.

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