Abordagem da Educação Financeira em discussões sobre organização e planejamento financeiro com estudantes da EJA

Rogério Gomes Matias

Mestre em Computação Aplicada (UEFS), professor universitário (UEFS) e da Educação Básica

Rozivaldo Freitas dos Santos

Mestre em Matemática (ProfMat/UEFS), professor universitário (UEFS) e da Educação Básica

Vinicius da Silva Lima

Licenciando em Matemática (UEFS)

Maria Victória Gonçalves Cerqueira

Licencianda em Matemática (UEFS)

Laiza Ferreira Oliveira

Licencianda em Matemática (UEFS)

A distribuição de renda no Brasil apresenta-se de forma bastante desequilibrada. Os indicadores sociais como o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) ou o Índice de Gini mostram sempre um nível acentuado de desigualdade da população relacionado aos percentuais da distribuição à concentração de renda por grupos e/ou regiões do país (IBGE, 2023; 2023a).

A má distribuição de renda, unida a um cenário de instabilidade econômica, gera, por diversos fatores – sejam eles internos ou externos, como a crise sanitária que ocasionou a pandemia da covid-19 – uma conjuntura socioeconômica ainda mais dramática para uma parcela vulnerável da população, como apontam o Banco Mundial (2022) e Brito et al. (2023), devido à desaceleração econômica, puxada pela escassez de emprego e de trabalho nos últimos anos (IPEA, 2020).

Diante das intercorrências econômicas existentes, faz-se necessário que os cidadãos possuam acesso à informação para desenvolver habilidades para o uso consciente dos serviços que o Sistema Financeiro Nacional oferece. O Banco Central do Brasil (2018) discute o conceito de cidadania financeira como exercício de direitos e deveres que permite ao cidadão gerenciar seus recursos financeiros de forma adequada. Logo, esse cenário possibilita ao indivíduo desenvolver o hábito do bom relacionamento com seus recursos a fim de enfrentar momentos de crise da melhor forma, amenizando os efeitos dos tempos de adversidade.

Assim, a Educação Financeira orienta o cidadão para o consumo consciente e prudente (OCDE, 2004), apresentando-se como alternativa auxiliar desse indivíduo na organização dos orçamentos pessoais e familiares, no hábito de poupar, no bom uso do crédito, na avaliação dos riscos e da consistência das oportunidades de investimentos financeiros.

Essa série de fatores possibilita maior controle financeiro ao cidadão, com impactos a curto e a longo prazo, pois as despesas e o custo de vida que o indivíduo possui estão sendo criteriosamente contabilizadas e levadas em consideração para as próximas tomadas de decisões financeiras. Esse comportamento oferece à sociedade menos pessoas endividadas ou negativadas, contribuindo para o desenvolvimento econômico por meio do consumo dos serviços de linhas de crédito das instituições financeiras.

Com o intuito de difundir aspectos da Educação Financeira e diante de um cenário de oscilações econômicas com informações de baixa confiabilidade acerca dos tópicos de finanças, os autores deste texto elaboraram uma ação extensionista para o público escolar da EJA.

A temática da Educação Financeira é prevista na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) como tema transversal para ser discutido em diversas áreas do conhecimento nos aspectos ligados à função do dinheiro na sociedade, das taxas de juros, das aplicações financeiras, dos impostos, da inflação e da distribuição e da concentração de riquezas (Brasil, 2018), contribuindo para a formação do indivíduo como cidadão (Bacen, 2018).

Há grande necessidade de difundir a Educação Financeira para orientar a população, como apresentam Matias e Santos (2023). Eles falam da importância dos impactos dessa ação, minimizando, por exemplo, o superendividamento financeiro que compromete a saúde dos orçamentos familiares. Essa difusão de informações financeiras se torna necessária sobretudo para os estudantes da EJA, inseridos diariamente no mercado de trabalho por meio do comércio e/ou serviços. Esses serviços são compreendidos e construídos a partir da vivência diária dos erros e acertos nas transações comerciais realizadas por eles.

Além disso, ao abordar a temática da Educação Financeira, a comunidade escolar, sobretudo a noturna, empodera seus estudantes a alcançar maior autonomia nas tomadas de decisões financeiras. Isso é particularmente relevante, pois uma parcela desses estudantes se torna a principal ou a única responsável por suas despesas e de seus familiares. No entanto, existe um aspecto delicado nas discussões dos tópicos em Educação Financeira, quando se fala do controle orçamentário ou do controle de gastos para a organização das finanças sem uma perspectiva de fonte de renda consistente e segura (Sousa et al., 2022).

Difundir e discutir essa temática com o público da EJA é capacitá-lo a gerar renda sem gerar riscos ou empréstimos com o mau uso do crédito. Fazê-lo estruturar os próprios gastos é buscar desenvolver um hábito de cautela financeira que combate o endividamento e potencializa, a longo prazo, o seu poder de compra.

Assim, os estudantes estarão mais bem informados para tomar suas decisões relacionadas ao dinheiro de acordo com o seu perfil de consumidor, evitando diversas situações de endividamento excessivo. A Educação Financeira proporciona importantes ferramentas para lidar proativamente com questões acerca do endividamento.

Queremos discutir neste texto a experiência de uma intervenção por meio do projeto de extensão Tópicos de Matemática Aplicada e sua Interface nas Diversas Áreas do Conhecimento para a Promoção da Cidadania e Tomada de Decisão Mediante Ações Voltadas para a Comunidade da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) e seu Entorno. A proposta foi pensada para a EJA com o intuito de promover discussões e orientações financeira para esse público.

Metodologia

Na perspectiva de desenvolver ações que oferecessem oportunidades de discussões a respeito de alguns fundamentos de organização financeira e problematizar o contexto econômico ao qual pertencemos e o alcance dos impactos da flutuação das taxas de juros em nosso país, foi idealizada uma atividade de extensão em formato de roda de conversa para um público escolar noturno do subúrbio ou da zona rural da região do município de Feira de Santana/BA, buscando incluir esses indivíduos na discussão de um cenário com melhor qualidade de vida.

Ao elaborar a roda de conversa, buscou-se fazer um estudo para a produção de materiais a serem utilizados durante a ação, como slides, planilha, fôlder (Figura 1) e sugestões de outras fontes de materiais relacionados à temática pós-roda de conversa. Ao delimitar o público-alvo, fez-se necessário realizar um levantamento em escolas que ofertassem a EJA e articulações com essas unidades escolares. Foi elaborado ainda um card de divulgação para disseminar e convidar os estudantes da comunidade.

Figura 1: Fôlder informativo disponibilizado aos participantes da roda de conversa.

A proposta da dinâmica da roda de conversa foi organizada para acontecer a partir de uma provocação que convidasse os estudantes a participar não só como ouvintes, mas como indivíduos que compartilhassem suas experiências de organização financeira, mesmo que de forma rudimentar, partindo da perspectiva de seus entendimentos prévios. Esses conhecimentos são apontados por Pozo (1998) como concepções sensoriais que se baseiam em informações obtidas na vivência do indivíduo com o meio.

O formato da roda de conversa foi programado para que houvesse descentralização da mediação dos autores na abordagem acerca dos tópicos planejados discutidos com os estudantes a fim de evitar o perfil de uma palestra voltada somente para essa ação. Os tópicos programados para a condução do desenvolvimento da conversa foram:

  • Educação Financeira: o que é? Para que serve?;
  • Organização do orçamento pessoal;
  • Dinheiro e comportamento ao longo do tempo;
  • Inflação: o que é e seus efeitos;
  • Consumo: crédito ou à vista?
  • Endividamento e inadimplência;
  • A importância do hábito de poupar;
  • Dicas para o desenvolvimento de um bom planejamento.

Elaborou-se ainda um questionário para ser aplicado no momento final da roda, a fim de entender o contexto do público-alvo e as futuras ações direcionadas a ele, como a disponibilização de links e QR Codes para cursos online gratuitos disponibilizados pelo Banco Central do Brasil.

Resultados e discussões

A roda de conversa foi um produto gerado após estudos e discussões entre professor e alunos extensionistas do curso de Licenciatura em Matemática da UEFS a respeito das necessidades que envolvem parte da população brasileira acerca da instrução financeira (letramento financeiro).

Ao finalizarmos a fase preparatória da ação da roda de conversa, buscamos contato com duas unidades escolares, o Colégio Estadual Imaculada Conceição e o Colégio Estadual Durvalina Carneiro, ambos localizados no subúrbio de Feira de Santana. Prontamente eles abriram seus espaços à proposta de atividade de extensão noturna na EJA.

Usamos uma estratégia para um primeiro contato com os estudantes: incentivamos que todos fossem participantes da conversa como indivíduos que possuem vivências com ricas experiências a serem compartilhadas. Desse modo, durante a realização dos encontros, compartilhamos narrativas e conhecimentos a respeito de finanças, sempre com a proposta de promover essa temática com foco na organização financeira dos estudantes para o combate ao endividamento e ao consumismo.

Outra estratégia adotada foi a incorporação de exemplos práticos diretamente relacionados ao cotidiano dos alunos. Ao apresentarmos situações financeiras que eles poderiam encontrar em suas vidas diárias, buscamos tornar os conceitos de Educação Financeira mais tangíveis e aplicáveis. Isso gerou maior conexão com o público e facilitou a compreensão dos princípios fundamentais.

Ao longo das discussões, destacamos exemplos práticos que refletiam desafios financeiros comuns enfrentados pelos jovens e pelos adultos. Desde a elaboração de um orçamento até a importância do planejamento a longo prazo, os exemplos foram escolhidos para inspirar reflexão e ação prática. Essa abordagem visou equipar os alunos não apenas com conhecimento teórico, mas com ferramentas práticas para lidar com suas finanças.

Uma das características que observamos foi a participação ativa e o envolvimento dos estudantes na roda de conversa. Não se tratou apenas de uma transmissão de conhecimento, mas de um diálogo aberto, uma troca rica de ideias e experiências. Ao abordar tópicos como orçamento, poupança e endividamento, percebemos que os alunos não apenas absorviam os conceitos, mas também estavam ansiosos para compartilhar seus desafios e acertos. As participações trouxeram uma dimensão real e prática à discussão, tornando-a mais significativa para todos.

Os alunos não hesitaram em compartilhar histórias de suas primeiras experiências com dinheiro, os desafios financeiros que enfrentaram e até mesmo suas conquistas pessoais na gestão de finanças. Esses relatos não apenas enriqueceram a discussão, mas proporcionaram insights aos presentes. A diversidade de experiências compartilhadas revelou a complexidade das situações financeiras enfrentadas pelos estudantes, desde lidar com recursos limitados até enfrentar decisões de gastos mais significativos. As falas refletiam a variedade de contextos financeiros que os jovens e adultos enfrentam diariamente. Isso contribuiu para criar uma atmosfera de conhecimento, empatia e compreensão mútua entre os participantes.

Durante a socialização das discussões na roda de conversa foi levantado um questionamento que chamou a atenção: "como ter educação financeira sem ter dinheiro para o básico?". É um questionamento que apresenta forte provocação à reflexão acerca do cenário socioeconômico do qual fazem parte as famílias brasileiras. Ele ainda desmistifica a Educação Financeira como fórmula mágica e/ou automática para resolver os problemas financeiros com os quais os indivíduos se deparam.

Diante desse ponto, se faz necessária outra discussão, pois de fato é impossível discutir organização financeira quando não existe renda para manter o consumo mínimo para a sobrevivência das famílias. Para um público que está em vulnerabilidade, é importante ser assistido pelos órgãos competentes, como o Centro de Referência da Assistência Social (CRAS). O órgão oferece subsídios para o enfrentamento de diversos problemas socioeconômicos e para acesso a benefícios e auxílios. É um desafio discutir organização financeira a partir dessa ótica, porém a intenção da roda de conversa foi mostrar que é possível, mesmo em um cenário que o indivíduo possua poucos recursos, desenvolver o hábito do controle e da organização financeira.

A participação ativa não se limitou apenas às perguntas; houve também sugestões de estratégias e soluções. Os alunos demonstraram uma vontade genuína em aprender, não apenas com os moderadores da roda de conversa, mas também uns com os outros. Esse intercâmbio de conhecimento entre os estudantes foi um aspecto particularmente positivo da ação extensionista. A interação e o interesse demonstrados pelos estudantes indicaram que a educação financeira é uma necessidade sentida para muitos. Ao capacitar jovens e adultos para a gestão financeira desde cedo, esperamos contribuir com a construção de um caminho para um futuro financeiramente mais consciente e estável aos indivíduos.

A participação e o compartilhamento transformaram as apresentações em uma experiência coletiva de aprendizado. A discussão acerca da educação financeira deixou de ser um momento unilateral para se tornar uma conversa dinâmica, quando todos os participantes contribuíram para a construção de um entendimento mais profundo da importância de administrar suas finanças de maneira responsável.

Ao final da roda de conversa, foi proposto um questionário para os participantes de modo a quantificar alguns aspectos do contexto socioeconômico e dos hábitos do uso de quantias monetárias, diante um cenário de organização financeira.

Figura 2: Fonte de renda dos participantes da roda de conversa

Os resultados do questionário revelaram diversidade de fontes de renda dos estudantes, como apresenta a Figura 2, oferecendo uma visão do panorama socioeconômico desse grupo. Dentre os respondentes, a maioria expressa estabilidade financeira obtida em empregos formais, uma vez que 40% afirmam possuir carteira assinada. Esse cenário sugere presença significativa de trabalhadores vinculados a empregadores, desfrutando possivelmente de benefícios como seguro de saúde, férias remuneradas e a perspectiva de aposentadoria. Porém percebe-se que 60% dos participantes não possuem fonte de renda formal, indicando a presença de profissionais independentes ou trabalhadores por conta própria. Essa categoria, muitas vezes caracterizada por uma renda mais variável e irregular (ou inexistente), destaca a importância de uma assistência financeira específica para lidar com a natureza não padronizada de algumas fontes de renda, devido à vulnerabilidade financeira existente.

A Figura 2 apresenta um percentual significativo de 12,5% de participantes que afirmam não possuir renda, fato que destaca um desafio crucial na geração de recursos financeiros para uma parte dos alunos. Esse grupo pode incluir pessoas desempregadas, sem atividade remunerada ou indivíduos que enfrentam barreiras estruturais para a entrada no mercado de trabalho. Essa realidade aponta para a necessidade de estratégias que visem à inclusão e ao apoio para a busca de oportunidades de emprego. A constatação, também, de que 17,5% dos participantes dependem do programa Bolsa Família ressalta a importância dos programas de assistência social na subsistência de uma parte dos estudantes. Essa dependência pode ser resultado de condições socioeconômicas desfavoráveis, subemprego ou falta de oportunidades igualitárias.

Figura 3: Utilização e relacionamento com o crédito

A conjunção dos dados demonstrada na Figura 3 revela uma dinâmica intrigante entre a posse de cartões de crédito e a presença de dívidas em aberto. O fato de cerca de três quartos das pessoas admitirem possuir alguma forma de endividamento levanta questões pertinentes relacionadas à gestão financeira e ao uso responsável do crédito.

A posse generalizada de cartões de crédito sugere uma prevalência significativa desse meio de pagamento, indicando seu papel proeminente nas transações cotidianas. Contudo, a correlação direta com o índice elevado de dívidas em aberto ressalta a importância crítica de educar as pessoas a respeito das nuances no uso do crédito.

A necessidade de uma abordagem mais consciente ao utilizar cartões de crédito é evidente. O acesso fácil ao crédito possui os seus prós e seus contras, oferecendo conveniência, mas também riscos substanciais de endividamento não gerenciado. Nesse contexto, iniciativas de educação financeira tornam-se imperativas, visando capacitar as pessoas a tomarem decisões informadas quando fazem uso de crédito e gestão de suas finanças.

Figura 4: Entendimento e uso da Educação Financeira

Os dados apresentados nos gráficos da Figura 4 mostram uma divisão equitativa em relação à autopercepção da organização financeira pessoal. Metade do grupo (50%) se considera organizado, enquanto a outra metade (50%) não compartilha desse hábito. No que diz respeito ao conhecimento das despesas mensais, a maioria das pessoas (66%) afirma ter uma compreensão média dos valores, indicando um nível razoável de consciência financeira. Contudo, é relevante notar que aproximadamente 34% do grupo não possui essa informação detalhada.

Essa falta de informação pode indicar diferentes cenários. Alguns indivíduos podem não estar acompanhando sistematicamente suas despesas, enquanto outros podem enfrentar dificuldades em categorizar ou mensurar seus gastos mensais. A ausência dessa visão holística das finanças pessoais pode levar a decisões financeiras menos informadas e dificultar o estabelecimento de metas financeiras realistas.

Considerações finais

A experiência vivenciada pelos envolvidos durante a ação da roda de conversa foi extremamente produtiva. Essa oportunidade proporcionou um intercâmbio de conhecimentos, permitindo não apenas a transmissão de informações, mas a troca de perspectivas e a conscientização da importância da educação financeira nas idealizações dos orçamentos pessoais e familiares.

Diante da ação extensionista desenvolvida, entendemos que a Educação Financeira desempenha importante papel nos aspectos socioeconômicos que envolvem os indivíduos da comunidade. Ela capacita jovens e adultos a administrar recursos, planejar metas financeiras e tomar decisões conscientes, fornecendo ferramentas para um futuro mais seguro e autônomo, diante de intercorrências de um cenário econômico flutuante.

Desse modo, a relevância do desenvolvimento dessa roda de conversa vai além do ensino de conceitos matemáticos aplicados às finanças. Ela desempenha um papel fundamental na formação de cidadãos conscientes, capacitando jovens a compreenderem melhor as nuances do mundo financeiro, a fazerem escolhas mais conscientes e a desenvolverem habilidades práticas para gerir suas finanças de forma responsável.

A discussão não apenas fortaleceu a ligação entre o conhecimento científico da universidade e a comunidade escolar, que é uma das propostas das ações extensionistas do projeto como também plantou sementes de responsabilidade financeira que poderão gerar frutos positivos a longo prazo. Em suma, essa ação produziu experiências e oportunidades para a promoção da consciência e da responsabilidade em relação ao bom uso do dinheiro.

Ao compartilhar conhecimentos práticos, ideias reais e possíveis e problematizar o contexto econômico, esperamos que esses indivíduos estejam mais bem informados para enfrentarem desafios financeiros com discernimento, construindo bases sólidas para um futuro financeiro sustentável. O desenvolvimento do hábito da educação financeira é contínuo e esperamos que o encontro tenha sido um start no caminho desses estudantes para um melhor aproveitamento dos seus recursos financeiros.

Referências

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Publicado em 19 de março de 2025

Como citar este artigo (ABNT)

MATIAS, Rogério Gomes; SANTOS, Rozivaldo Freitas dos; LIMA, Vinicius da Silva; CERQUEIRA, Maria Victória Gonçalves; OLIVEIRA, Laiza Ferreira. Abordagem da Educação Financeira em discussões sobre organização e planejamento financeiro com estudantes da EJA. Revista Educação Pública, Rio de Janeiro, v. 25, nº 10, 19 de março de 2025. Disponível em: https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/25/10/abordagem-da-educacao-financeira-em-discussoes-sobre-organizacao-e-planejamento-financeiro-com-estudantes-da-eja

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