Obstáculos para a dialogicidade entre a escola e os adolescentes sobre sexualidade

Bruna Kalline Carneiro Santos

Bióloga (UECE)

Francisco Wagner de Sousa Paula

Biólogo (Universo), enfermeiro (UECE), mestre em Cuidados Clínicos em Enfermagem e Saúde (UECE)

Arlindo Pereira Nogueira

Biólogo (UECE), mestre em Sociobiodiversidade e Tecnologias Sustentáveis (Unilab)

Leidiane de Sousa Paula

Enfermeira (Universo), especialista em Saúde da Família (UFC)

A fase da adolescência, de acordo com o Estatuto da Criança e Adolescente (ECA) (1990), está situada entre 12 e 18 anos; é um periodo marcado por diversas transformações –fisiológicas, comportamentais e psicológicas, entre outras. Torna-se de fato um momento marcante na vida dos indivíduos: a transição de uma vida sem muitas responsabilidades para uma totalmente cheia de dúvidas, obrigações, preocupações. É nesse periodo que os adolescentes começam a descobrir a sua sexualidade, seus medos e desafios. Campos et al.(2018, p. 8) destacam que os “adolescentes desejam dialogar sobre temas relacionados à própria vida, às suas vivências amorosas e relacionais, o que coaduna com uma educação em sexualidade emancipatória, que contemple aspectos cognitivos e também afetivos”.

Assim, é necessário e urgente que a escola e a família conversem com seus alunos e filhos e busquem minimizar as dúvidas que permeiam entre eles, de forma que sejam conscientes sobre suas escolhas e decisões, pautadas no conhecimento correto e confiável.

No contexto escolar, a temática da sexualidade é discutida mais nos aspectos biológicos; entretanto, a abordagem de outros aspectos, como comportamentais, psicológicos e motivacionais, tem encontrado resitência e dificuldades por profissionais da Educação, segundo Ew et al. (2017).

Dialogar sobre sexualidade, no passado, era visto como desrespeitoso, inoportuno e desnecessário; porém, no cenário atual, a sociedade tem elencado alguns temas como gravidez precoce, aborto, métodos contraceptivos, infecções sexualmente transmissíveis (IST), identidade e orientação de gênero, dentre outras pautas. Vale destacar que essas pautas são discutidas também no âmbito escolar, mas são permeadas de receios, de medo, de cultura às avessas e tabus.

Frente ao que foi exposto, este estudo buscou responder a esta questão: “quais são os obstáculos percebidos por alunos concludentes do Ensino Médio para efetivação do diálogo entre escola e os adolescentes sobre sexualidade?”.

É importante destacar que a Educação Sexual é uma ferramenta na transformação das percepções dos adolescentes, levando em conta que muitos deles não possuem conhecimento adequado de sexualidade, o que causa, por exemplo, aumento de número de infectados pelas IST, gravidez precoce e uso inadequado de medicamentos, entre outros temas.

Conforme o Ministério da Saúde (2013; 2018), a sexualidade é um conjunto de características humanas capazes de expressar o prazer, os desejos, às necessidades e à vida; é um aspecto que envolve o ato sexual, a orientação sexual, o erotismo, o prazer, a afetividade, o amor e a reprodução.

Entender os obstáculos de falar sobre sexualidade na escola permite que os gestores trabalhem em cima desses obstáculos e motivem seus professores a dialogar sobre o tema; ademais, muitos professores deixam que os professores de Biologia abordem-no, mas deve ser discutido por todos. É válido dizer que falar de sexualidade não é falar do ato sexual, de posições, do certo ou errado, mas falar sobre assuntos que carecem de discussão para otimizar as decisões dos alunos.

Pesquisar sobre esse tema no âmbito escolar foi motivado pelo aumento de jovens grávidas na escola, notado pelo absenteísmo e/ou pela evasão dessas jovens, prejudicando o processo de aprendizagem.

Assim sendo, este estudo objetivou conhecer os obstáculos percebidos pelos alunos na efetivação do diálogo entre escola e os adolescentes sobre sexualidade.

Sexualidade e adolescência

Para a Organização Mundial da Saúde (OMS) (2020), a sexualidade envolve vários aspectos e é vivida e expressada por pensamentos, fantasias, desejos, crenças, práticas, relacionamentos e é influenciada por interações que envolvem fatores para além do biológico. É nessa perspectiva que a saúde sexual de todas as pessoas precisa ser respeitada, protegida e cumprida em todas suas nuances e fases.

Nesse contexto, a puberdade destaca-se como referência para ser usada quando a criança entra na adolescência; a criança começa a identificar mudanças em seu corpo. E nessa etapa da vida acontece um processo complexo, tanto no aspecto biofisiológico quanto no psciossocial.

O conhecimento apropriado sobre as mudanças que acontecem na puberdade sobre sexualidade é excepcional para manter o bem-estar e a saúde, colaborando para a prevenção da gravidez não planejada e IST, afirmam Vieira et al. (2021). Dessa forma, a educação sexual é essencial no contexto familiar, porém Queiroz e Almeida (2017) assinalam que a família é base do processo educacional a respeito da educação sexual, mas a sociedade em geral deve assumir o papel de orientar os adolecentes sobre o assunto. Entretanto, não é tão simples dialogar sobre assuntos que envolvem intimidade, tabu, curiosidade. Silva et al. (2020) destacam a sexualidade na adolescência como um problema de saúde pública, em que pode-se usar o ambiente escolar como espaço de implementação de políticas públicas que discutam a educação sexual.

Isso justifica a necessidade de abordar essas temáticas em todos os espaços em que o adolecente está inserido, em especial a escola, sendo este um espaço adequado para a disseminação do conhecimento de forma correta e distante de vieses e/ou interesses pessoais ou ideológicos.

A escola como espaço de diálogo sobre Educação Sexual com os adolescentes

A escola deve ser vista como espaço que favorece o desenvolvimento crítico e interfere na produção social da saúde; deve fortalecer a promoção da saúde sexual e da saúde reprodutiva, conforme o Programa Saúde na Escola (PSE) (2015), ideia interministerial constituída em ato conjunto dos ministros de Estado da Saúde e da Educação.

Usufruindo desse preceito, de usar a escola como espaço de promoção da saúde dos adolecentes, Almeida et al. (2017) dizem que é necessário o debate sobre sexualidade em ações conjuntas com a participação da comunidade escolar e dos profissionais de Saúde, buscando a integralidade na saúde dos adolescentes, porém destacam a necessidade de criar estratégias para as interações dos professores nas ações educativas.

Zanatta et al. (2016), apesar de a escola ser um espaço propício à discussão da temática sexualidade, em sua pesquisa perceberam que falar sobre sexualidade ainda é polêmico, tido como assunto não escolar, não político e não ideológico. Não promover e esclarecer crianças e adolescentes a respeito dos seus direitos sexuais na educação escolar e em outras políticas sociais pode, de acordo com Campos e Urnau (2021), ser considerado uma forma de violência, sendo imperativo promover os direitos sexuais em condições de liberdade, respeito e dignidade.

Pode-se ressaltar que, quando a família e/ou a escola se isentam das suas responsabilidades em abordar sobre essa temática que urge no meio dos estudantes, eles buscam outros meios de informação e buscam a mídia, as redes sociais e até os colegas, que por vezes informam erroneamente. A sexualidade do adolescente tem sido abordada de diversas formas pelos meios de comunicação, televisão e internet. Assim sendo, a escola, espaço formal de aprendizagem, deve preparar seus professores para discutir e falar sobre estas temáticas. Para Argenti e Milani (2017), é na escola que se repassam informações sobre questões sociais e ela participa da construção da identidade dos estudantes, de forma que deve garantir acesso à informação e que os docentes entendam a importância de trabalhar sexualidade dentro da escola. Vale ressaltar que é necessário também que os professores possam ter postura aberta para tratar da melhor foma a temática com respeito e interação com os alunos, criar mecanismos de inclusão e acolhimento dos que lhes procurarem.

Metodologia

A pesquisa utilizou abordagem qualitativa do tipo descritiva. É um estudo para compreensão de objetos “em profundidade”, sendo-lhe atribuída a análise qualitativa das informações. Minayo (2001, p. 21) define a pesquisa qualitativa como aquela que “trabalha com o universo de significados, motivos, aspirações, crenças, valores e atitudes, o que corresponde a um espaço mais profundo das relações, dos processos e dos fenômenos que não podem ser reduzidos à operacionalização de variáveis”.

A pesquisa aconteceu em uma escola da cidade de Pereiro/CE entre os meses de agosto e setembro de 2021, cujos participantes foram 53 alunos concluintes do Ensino Médio.

A coleta de dados foi feita através do questionário estruturado via Google Formsenviado ao público-alvo. Para a análise dos dados, não se usou nenhuma ferramenta, apenas estatística básica e análise de conteúdo, com base nas falas dos participantes.

A pesquisa assegurou confidencialidade e privacidade dos dados recebidos dos participantes, garantindo a proteção de imagem e a não utilização de dados ou qualquer outra forma que prejudique o pesquisado e sua comunidade. Foi enviado também o Termo de Assentimento para os menores e o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido para os pais dos menores e para os maiores, atendendo à Resolução nº 510/16 do Conselho Nacional de Saúde.

Resultados e discussões

Com a coleta de dados finalizada, iniciou-se a análise dos resultados obtidos. Quanto à definição dos alunos participantes da pesquisa, participaram 53 alunos, 69,8% (n = 37) foram do sexo feminino. Sobre a faixa etária, 83% (n = 44) estavam entre 16 e 18 anos, de acordo com a Tabela 1.

Tabela 1: Dados biográficos dos alunos

Os participantes foram questionados se a escola falava de assuntos relacionados à sexualidade; 64,2% (n = 34) dos participantes responderam que não (Tabela 2), podendo-se inferir que não há debate sobre educação sexual em sala de aula.

Tabela 2: A escola fala de assuntos relacionados com sexualidade?

Muitas dúvidas permeiam a sexualidade e há necessidade de discutir em sala de aula, conforme Quirino e Rocha (2012). Para Gonçalves, Faleiro e Malafaia (2013), a família ainda se mantém constrangida em dialogar com os filhos sobre assuntos que envolvam sexualidade, e a falta de diálogo traz consigo consequências importantes, como levar o adolescente a desenvolver sua sexualidade baseada em conceitos equivocados muitas vezes buscados na internet, trazendo consequências não só pra si mas também pra toda a sociedade.

A Tabela 3 mostra os resultados para o questionamento sobre a quem recorrem para sanar as dúvidas sobre algum assunto relacionado à sexualidade; 60,4% (n = 32) dos participantes disseram recorrer à internet.

Tabela 3: A quem os alunos recorrem quanto a dúvidas sobre sexualidade

Os alunos, em sua maioria, buscam sanar suas dúvidas na internet ou com amigos/colegas, mais do que na própria escola com professores ou pais. Quando o assunto é sexualidade, o acesso à educação informal, as buscas pelas dúvidas se dão em pesquisas na internet (Marola; Sanches; Cardoso, 2011).

A busca por conhecimentos sobre sexualidade na internet pelos adolescentes pode ter consequências negativas; essa prática pode ocasionar problemas na vida desses indivíduos, e aí destaca-se o profissional de saúde, que, ao ocupar vários espaços, possui papel importante na promoção de práticas de educação e aconselhamento que contribuam para o exercício seguro da sexualidade pelo adolescente frente aos potenciais riscos presentes no uso da internet (Santos et al., 2021).

Ressalta-se que a escola não deve impor verdades, mas atuar promovendo conhecimento preciso e o educando, após consumir essa informação, pode ter capacidade de escolher como vai exercer a sua sexualidade (Miranda; Barros, 2019).

Indagados se existe alguma barreira ou obstáculos para perguntar algo aos seus professores sobre assuntos relacionados com “sexualidade”, que barreira/obstáculo seria, obtivemos algumas respostas:

Sim! A vergonha, medo (N2);
Timidez e tabu sobre esses assuntos (N10);
Sim. Apenas por vergonha, já que o assunto não é debatido em sala de aula (N11).

O maior obstáculo enfrentado pelos pesquisados é a vergonha; para eles há um constrangimento da parte deles para entrar em assuntos com os professores e não encontrar respostas certas, já que o assunto dificilmente é debatido em sala de aula, as discursões sobre o tema não acontecem, dificultando o dialógo e o esclarecimento de dúvidas em relação ao assunto.

Segundo Almeida et al. (2011), o papel do educador é oferecer novos conhecimentos, inovar em questionamentos que possibilitem a interação de opiniões e que, se o educador se propuser a ensinar o certo e o errado, acabará se distanciando de seus alunos.

Na escola pesquisada, os resultados mostram que a escola e os professores não exercem nenhum papel para a transmissão de conhecimentos sobre o tema sexualidade, o que é um contrassenso da lógica pedagógica, na qual o educador deveria estar orientado a lidar com quaisquer questionamentos em relação ao tema e os alunos estarem abertos e à vontade com o educador para propiciar esses debates.

Foi questionado se os alunos percebem algum obstáculo para a escola abordar temas relacionados à sexualidade. A seguir estão algumas respostas que mostram razões que as escolas abordam esta temática bem aquém do que se espera:

Sim, ainda tem muito preconceito (N1);
Sim, tabus, vergonhas e ate julgamento (N4);
Sim, a sociedade é conservadora e um assunto como sexualidade ser abordado na escola traria problemas (N12).
Eu percebo que sim, mas porque alguns tios não falam porque têm medo de falarem na igreja (N19);
Muita vergonha de falar para nós, até parece que não sabe (N31);
Sim, mas deveria ser falado porque tem muitas dúvidas e precisam falar. Não é ensinar sobre sexo, é esclarecer as dúvidas (N47);
Sim, mas todo mundo tem vergonha e medo de ser falado (N50).

Com base nos relatos, pode-se concluir que o tema ainda é um tabu enfrentado pela sociedade e que ainda existe preconceito na família e na própria escola quando se trata de assuntos de sexualidade. Destacam-se algumas respostas que apontam para o obstáculo no aspecto religioso, situações de medo e vergonha do que a sociedade pode falar, conservadorismo e até mesmo desconhecimento.

Segundo Gava e Jardim (2016), durante muito tempo o tema sexualidade era considerado um tabu, o assunto era tratado como algo proíbido, muitas vezes as crianças chegavam à fase da adolescência e até mesmo à fase adulta ignorando questões e fatos necessários ao desenvolvimento de uma vida sexual saudável e sem traumas.

Nesse contexto, Ortolan et al. (2021) afirmam que se faz necessário inserir no processo de formação dos alunos a educação para a sexualidade, permintindo que eles reflitam, aprendam e revejam seus conceitos e eliminem tabus.

Considerações finais

Diante do exposto, foi notório obervar que os adolecentes possuem carência em relação aos saberes formais sobre sexualidade e que, possuem certos conhecimentos adquiridos na internet, o que não garante veracidade das informações.

Medidas para solucionar o impasse são necessárias, tendo em vista que há grande barreira que é o tabu que envolve a falta de diálogo entre os adolecentes e os professores, bem como com os próprios pais sobre sexualidade. Nesse contexto, é necessário promover a capacitação dos professores para tratar do tema com seus alunos, criar estratégias conjuntas de Educação e Saúde para que os adolescentes sejam mais amparados no que tange a seus questionamentos e dúvidas a respeito da sexualidade.

No que diz respeito às limitações do estudo, observa-se que a pesquisa foi realizada em escola pública do interior do Ceará, com poucos alunos participantes, o que demonstra que até entre os estudantes há receio em abordar essa temática.

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Publicado em 14 de março de 2023

Como citar este artigo (ABNT)

SANTOS, Bruna Kalline Carneiro; PAULA, Francisco Wagner de Sousa; NOGUEIRA, Arlindo Pereira; PAULA, Leidiane de Sousa. Obstáculos para a dialogicidade entre a escola e os adolescentes sobre sexualidade. Revista Educação Pública, Rio de Janeiro, v. 23, nº 9, 14 de março de 2023. Disponível em: https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/23/9/obstaculos-para-a-dialogicidade-entre-a-escola-e-os-adolescentes-sobre-sexualidade

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