Edição V. 6, Ed. 43 - 21/11/2006
Fernando Pessoa
O querido amigo Zé Pereira, já há alguns dias, enviou-me uma sugestão-contribuição temperada com algo que pode ser lido como reivindicação, mas também como crítica delicada e sensível. A leitura que fiz incorpora ambos sentimentos, afinal, marginal, identifico-me mais com aqueles poetas que podem estar em todas as esquinas, mas não estão em todos os balcões de livraria. Uns banidos por serem considerados chatos (e o mais que querido Ascenso expressa tal sentimento sobre Camões, que nos impingiam como educação cívica em vez de arte) e outros simplesmente esquecidos ou desconhecidos de quem vende e de quem compra. O chamado de Pereira se refere a um dos mais JUSTAMENTE badalados, que não iria nos faltar, embora eu tenha essa preferência por instigar as torturantes perguntas: "Por que eu não li esse cara? Por que não conheço esta poeta?". No entanto, digo em minha defesa que em breve trarei aqui Cecília Meirelles, nunca esquecida, que engrandeceu a poesia, como poeta, e simultaneamente prejudicou-a, como educadora, ao combater as aulas e as atividades de declamação, prática que achava horrorosa. E virão outras e outros.
Leia este artigoAinda há tempo para deter aquecimento global
Este mês de novembro, o ex-futuro presidente dos EUA, Al Gore, nos convidou para conhecer o fenômeno do Aquecimento Global e refletir sobre suas consequências para o mundo em que vivemos no documentário Uma Verdade Inconveniente (An Inconvenient Truth, EUA, 2006).
Leia este artigoUm universo de descobertas
O Colégio Estadual Teotônio Brandão Vilela, colégio público da cidade de Itaocara, localizada no noroeste fluminense, desenvolve uma série de projetos com o intuito de melhorar os processos de ensino e aprendizagem das várias turmas dos segmentos de ensino fundamental e médio que oferece.
Leia este artigoGustavo Capanema
Mais conhecido pelo nome do edifício-sede do Ministério da Educação, no Castelo, Rio de Janeiro, Gustavo Capanema foi o homem que representou a política e os ideais do Estado Novo na cultura e na educação brasileira, nesse período. Capanema foi ministro da Educação e Saúde de Vargas, entre os anos de 1934 a 1945, quando realizou obras importantes, entre as quais se destaca a criação de órgãos nacionais como a Universidade do Brasil, atual Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a Secretaria do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (SPHAN) e o Instituto do Livro.
Leia este artigoQuase uma paz
Na mitologia de diversos povos existem heróis que morrem e que ressuscitam. Mitra, Dionisus, Cristo. Do mesmo modo também existem bandas que morrem e ressuscitam. O New Order, que recentemente se apresentou no Brasil, é um desses exemplos. Na sua origem ela tinha outro nome, Joy Division (esse é um elemento também da ressurreição, ou mesmo de qualquer processo iniciático: a troca de nomes). Surgida no final dos anos setenta no distrito industrial de Manchester (Noroeste da Inglaterra), o Joy Division canalizou influências dos Stooges e Velvet Underground, para oferecer ao nascente movimento punk um lado denso e sombrio, que iria determinar as regras estéticas nos anos oitenta. Tudo aquilo que se convencionou a chamar de gótico ou pós-punk (do Bauhaus ao Legião Urbana), tem o seu débito com o Joy Division. Mas com dois discos apenas e uma turnê para a América agendada o Joy Division morreu, ou melhor, se suicidou.
Leia este artigoPlaneta Educação
O título dá a dimensão do que o internauta encontrará ao acessar o Planeta educação. São mais de 400 artigos sobre temas relacionados à educação.
Leia este artigoAtenção: Submissão de trabalhos
A revista Educação Pública está aberta para submissão de trabalhos. Algumas normas foram reformuladas. Por favor, leia com atenção antes de enviar seus trabalhos.
É importante ressaltar que daremos prioridade à publicação de artigos e relatos que falem das experiências dos professores com as aulas a distância durante a pandemia e de trabalhos que tratem de temas ou relatem experiências relevantes para a Educação Básica no Brasil.
Educação e pandemia
Educação: Tem o poder de transformar
O Centro de Estudos “O bem viver e a resiliência dos povos indígenas no cuidado com a Amazônia"
recebeu os representantes dos povos indígenas
- Iolanda Pereira da Silva, do Povo Macuxi;
- Michel Oliveira Baré Tikuna, do Povo Baré e Tikuna;
- e o procurador da República Marco Antônio Delfino de Almeida;
- e o coordenador do Programa Rio Negro do Instituto Socioambiental, Marcos Wesley de Oliveira.
Caminho para a liberdade
"A educação é o ponto em que decidimos se amamos o mundo o bastante para assumirmos a responsabilidade por ele."
Hannah Arendt (1906-1975).
Educadores brasileiros
Dermeval Saviani

"A educação é uma atividade que supõe a heterogeneidade no ponto de partida e a homogeneidade no ponto de chegada."