Edição V. 7, Ed. 38 - 25/09/2007
A época em que tudo são flores
Acho legal ter flores em casa. Tanto assim que meses atrás comprei uma jardineira com icsórias para enfeitar a janela do meu quarto. Mas como apreciar não significa cuidar, as pobrezinhas só duraram o ínfimo tempo de uma quinzena. Tenho que confessar minha culpa: supus que o clima dos trópicos cuidaria de meu jardinzinho melhor do que eu, então transferi à mãe-natureza a incumbência de regá-lo quando bem achasse. Ela, porém, parece não ter se empolgado muito com a nova atribuição, decretou um recesso pluvial e acabou com minhas flores de uma hora para outra.
Leia este artigoEm matéria de educação, precisamos voltar a 1870
Discutir o problema da educação no Brasil sem ouvir Anísio Teixeira é o mesmo que fazer pesquisas sobre nossa música ignorando Villa-Lobos. Ambos conseguiram o milagre de se transformar em símbolos sem jamais haver sido medalhões e continuar progredindo mesmo depois de atingir o “clímax”. Não há linha descendente para o homem que adaptou os nossos velhos métodos de ensino ao mais moderno sistema pedagógico que orienta o mundo. No Distrito Federal e na Bahia, tudo que há de novo, bom e inteligente se deve à administração Anísio Teixeira. É um desses baianos que faz a gente acreditar que o Brasil não foi descoberto em Salvador por acaso e sim por uma determinação do destino, para que se soubesse que lá estavam as nascentes da nossa personalidade nacional. O fato de haver sido chamado pelo Sr. Simões Filho, outro professor baiano, para fazer um levantamento de todo o ensino no Brasil e apresentar sugestões para suas novas diretrizes basta para credenciar as boas intenções do novo ministro da Educação, pois o professor Anísio Teixeira pertence à estirpe daqueles cuja presença dignifica os cargos públicos. Nosso entrevistado sabe que a função de um verdadeiro mestre é esclarecer, por isso não se nega jamais a receber quem o procura e muito menos a conversar com os repórteres. Esta é, pois, a primeira de uma série de três entrevistas, que sairão em sequência, pois os assuntos, ainda em estudos ou reestudos, só serão ventilados no momento oportuno.
Leia este artigoA abordagem do efeito estufa nos livros de ciência: uma análise crítica
Os livros didáticos têm sido, ao longo de nossa tradição cultural, um poderoso instrumento de seleção e organização de conteúdos e métodos de ensino. No ensino de Ciências, os livros didáticos constituem um recurso de fundamental importância, já que representam, em muitos casos, o único material de apoio didático disponível para alunos e professores.
Leia este artigoEu finjo que ensino e vocês fingem que aprendem!
Apesar dos gritos tradicionalistas, a lousa e o giz vão gradativamente perdendo seus históricos espaços na educação, do ensino básico ao superior. Trata-se de uma regressão? Evidentemente que não. Do antigo sistema, em que o professor era a autoridade máxima e inconteste, o dono da verdade (algumas vezes de competência duvidosa) e o carrasco das provas de final de mês, muita coisa está e será mudada para adaptar a educação aos novos elementos tecnológicos e a um novo perfil da criança e do adolescente. É bom lembrar: a geração que hoje está cursando os ensinos fundamental e médio convive com a cybertecnologia desde o primeiro dia de vida. Eles não conseguem dimensionar o mundo sem a informática, por exemplo.
Leia este artigoAtenção: Submissão de trabalhos
A revista Educação Pública está aberta para submissão de trabalhos. Algumas normas foram reformuladas. Por favor, leia com atenção antes de enviar seus trabalhos.
É importante ressaltar que daremos prioridade à publicação de artigos e relatos que falem das experiências dos professores com as aulas a distância durante a pandemia e de trabalhos que tratem de temas ou relatem experiências relevantes para a Educação Básica no Brasil.
Educação e pandemia
Educação: Tem o poder de transformar
O Centro de Estudos “O bem viver e a resiliência dos povos indígenas no cuidado com a Amazônia"
recebeu os representantes dos povos indígenas
- Iolanda Pereira da Silva, do Povo Macuxi;
- Michel Oliveira Baré Tikuna, do Povo Baré e Tikuna;
- e o procurador da República Marco Antônio Delfino de Almeida;
- e o coordenador do Programa Rio Negro do Instituto Socioambiental, Marcos Wesley de Oliveira.
Caminho para a liberdade
"A educação é o ponto em que decidimos se amamos o mundo o bastante para assumirmos a responsabilidade por ele."
Hannah Arendt (1906-1975).
Educadores brasileiros
Dermeval Saviani

"A educação é uma atividade que supõe a heterogeneidade no ponto de partida e a homogeneidade no ponto de chegada."