Edição V. 9, Ed. 14 - 28/04/2009

Traduzir Gullar

Poemas deveriam nos marcar para sempre. Quase como se fossem uma tatuagem. No espírito e também no corpo. Um grande poeta é uma voz dentro de nossas vidas. Respira conosco. Mais que isso: seus versos se misturam aos nossos olhos e passamos a ver o mundo e as coisas e, quem sabe, as pessoas, juntamente com a poesia contida em um grande poema que consegue nos habitar. Ninguém escolhe ser poeta. Não há escolha. Mas podemos escolher ser bons leitores, leitores fortes, como venho repetindo. Ferreira Gullar é um poeta forte. Marcou os caminhos e descaminhos da grande poesia brasileira do século XX e, sem dúvida alguma, em função de sua contemporaneidade poética, continuará marcando alguns dos novos caminhos do fazer artístico neste século. Por quê? Simplesmente porque ele dialoga com nosso sentir e nosso viver contemporâneos. Exemplo? Segue o mais comum deles, visto que é dos mais conhecidos. E que, por comum, por ser já de todos, não se traduza aqui como banal. Banais somos nós quando não conseguimos ver a força dos versos largos e imperativos de uma grande voz. Ei-la:

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Um paralelo curioso: Debussy e Luiz Gonzaga

Na história da música, tanto popular quanto erudita – e até mesmo, no sentido mais geral, na história das artes e das ciências –, encontramos sempre o que podemos chamar de pontos de inflexão. São momentos em que ocorrem guinadas, mudanças de curso, enfim, mudanças. Dessa forma, alguns autores constituem-se como liminares; servem como pontos de passagem para a construção de um novo momento naquela atividade. Em certo sentido, foi isso o que aconteceu com Debussy e Gonzaga.

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Mitos inventados pelos alunos

Como professora de Filosofia da rede estadual do Ensino Médio, tenho o costume de, nas primeiras aulas, falar um pouco sobre a Grécia pré-filosófica, cujo imaginário era povoado por deuses, semideuses, heróis e suas histórias. Essa breve incursão pelo mundo mitológico é geralmente bem recebida pelos alunos, muitos dos quais já conhecem diversos mitos. Grande parte de tal conhecimento, como vim a saber posteriormente, provém de desenhos animados que tratam do assunto – tais como Cavaleiros do zodíaco e Hércules.

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Ciência moderna e mudança paradigmática: um diálogo com Edgar Morin e Boaventura de Sousa Santos

Por muito tempo, as insuficiências estruturais limitadoras do paradigma científico moderno tentaram reduzir a realidade ao que existe, além de não conseguir cumprir algumas de suas principais promessas: justiça, igualdade, liberdade e paz, entre tantas outras. Por sua objetividade e formalidade, criou no imaginário das pessoas a ideia de progresso e de certezas, ignorando a tradição ao se distanciar do passado com suas promessas de um futuro sempre melhor.

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