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Brasil: como criar as condições para a “Grande Transição”?
Há alguns anos foi constituído um grupo de trabalho internacional – “The great transition initiative: visions and pathways for a hopeful future” (www.GTInitiativee.org) – para pensar propostas e práticas de transição para uma civilização planetária enraizada na solidariedade, na sustentabilidade e no bem-estar humano. Tratava-se de definir como, em cada situação, desencadear processos, aqui e agora, que gestem a necessária transformação dos impasses a que nos levou o desenvolvimento capitalista industrial, produtivista e consumista, gerador de exclusões e desigualdades sociais eticamente inaceitáveis e, ao mesmo tempo, da destruição ambiental que ameaça todas as formas de vida e a integridade do planeta Terra. Como definir e criar as condições para isso no Brasil, hoje uma das festejadas potências emergentes?
O suplício do Papai Noel
As festas de Natal de 1951 ficarão marcadas na França por uma polêmica que encontrou grande repercussão junto à imprensa e à opinião pública e introduziu um tom de inusitado azedume no clima geralmente alegre dessa época do ano. Há vários meses as autoridades eclesiásticas, na voz de alguns prelados, já manifestavam sua desaprovação à importância cada vez maior que as famílias e os comerciantes vinham dando à figura do Papai Noel. Elas denunciavam uma preocupante “paganização” do dia de Natal, desviando o espírito público do sentido propriamente cristão dessa comemoração em favor de um mito sem valor religioso. Tais ataques aumentaram às vésperas do Natal; com maior discrição, mas igual firmeza, a Igreja Protestante uniu sua voz à da Igreja Católica.
O processo da criação artística
Desde as mais remotas eras o ser humano procurou um meio de expressar-se. Ora para aplacar as forças da natureza, para invocar as divindades que as governavam, ora para celebrar algo que fosse importante para o grupo, representando de formas variadas fenômenos e seres ao seu redor. O canto de um Xamã invocando as divindades, esculturas entalhadas em pedra, imagens e pinturas representativas de animais, deuses e semideuses são os primeiros passos da grandiosa aventura criativa da civilização. A priori não poderia existir uma única fórmula que fosse apreendida e ensinada como um padrão efetivo no processo da criação conceitual e artística. O dilema e a grande dificuldade de qualquer forma de expressão de arte atualmente existente – ou a ser ainda desenvolvida – residem na multiplicidade e diversidade da natureza do meio do realizador, bem como de seu modus operandi.
Uma aventura de carnaval com João do Rio
Oh! uma história de máscaras! quem não a tem na sua vida? (João do Rio)
Dilma Rousseff e a Educação via pharmakós da mídia brasileira
Cidadania e ComportamentoUma pátria educadora deve primar por se reinventar eticamente, participar da política, tornar as pessoas mais responsáveis; mas a mídia, que não incorpora essas ideias, está sendo a principal entidade educacional do país.
Entre confetes e serpentinas, o carnaval de Pernambuco é demais!
Ainda sob a influência de Momo, e depois de passar esses dias de folia, podemos afirmar que algumas características no carnaval de Pernambuco são inquestionáveis: a alegria e a irreverência do folião, a duração da festa (que ultrapassa o tradicional tríduo momesco) e a multiculturalidade das manifestações desse ciclo.
As neoamazonas e o moderno mundo econômico em transformação: onde surgem?
Mulher valente Roberto Barcellos e André Renato
As ruas do Centro do Rio através dos clássicos
O trabalhador apressado, o estudante descontraído e a bailarina compenetrada andam pelas ruas do Centro do Rio. Cada um em seu itinerário: o primeiro vai atrás de cifras no Edifício Avenida Central, situado entre o Largo da Carioca e a Av. Rio Branco; o segundo pensa na cerveja com os amigos na Luis de Camões após as aulas sobre Durkhein e Rousseau que terá no IFCS – o Instituto de Filosofia e Ciência Sociais – no Largo de São Francisco; a bailarina salta do ônibus no Passeio em direção à Rua Visconde de Maranguape, na Lapa. Ela nem olha para os lados, em sua cabeça só os passos da coreografia que terá de apresentar dali a poucos minutos para a banca que a aguarda na Escola Estadual de Dança Mariana Olenewa – a primeira escola de dança clássica fundada no Brasil.
Como democratizar a democracia?
Nestes dias estamos lembrando e celebrando uma das campanhas cívicas mais memoráveis na história recente do Brasil, a das “Diretas Já”. Há 30 anos, final de 1983 e janeiro de 1984, milhões nos mobilizamos por democracia. Para instituí-la, ocupamos ruas e praças das cidades. Com nossa mobilização, demonstramos na prática que é sempre nas ruas e praças que se forja a democracia em sintonia com a cidadania.