Edição V. 10, Ed. 33 - 31/08/2010

Gibi ou livro? O que a criança gostar!

Na minha infância não existiam todas essas opções de lazer que se veem hoje em dia: bonecas de todos os tipos, formas e profissões; canais de TV especializados no público infantil; jogos eletrônicos (havia somente o Atari) e outras bugigangas. Nada disso. Tínhamos, então, que ocupar nosso tempo inventando brincadeiras, lendo historinhas, ouvindo uns disquinhos coloridos (com a narração de histórias como A formiguinha e a neve, Os Três Porquinhos e o Lobo Mau; A cigarra e a formiga) e, claro, vendo os desenhos animados na TV. Eu tinha também os amiguinhos do clube (já não sou da época em que se brincava na rua) e a companhia constante de livros e gibis. Dos livros aprendi a gostar desde cedo, pois era normal – e ainda hoje é – ver meus pais lendo em diversos lugares da casa. Minha escola também incentivava bastante tal hábito e no clube que frequentava tinha uma biblioteca para Borges nenhum botar defeito, tamanhas as possibilidades que ela oferecia, os mundos aonde ela me levava. Havia um espaço só para crianças, onde líamos sentados em mesinhas, no chão e até mesmo deitados, desenhávamos e nos relacionávamos com as outras crianças (a sala era separada do restante da biblioteca por uma parede de vidro, então podíamos conversar sem atrapalhar os “velhos”, como nos referíamos aos leitores adultos).

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Auspícios de Caos

Da Guia, a senhora que cozinha lá para casa, está com medo do tsunami. Ela, que trabalha no meu apartamento, no décimo andar de um prédio em Ponta Negra (zona sul de Natal), olhando para o mar, tem medo que, de um momento para outro, o mar, adormecido, acorde e afogue a terra com seu hálito salgado.

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Armado e inocente

João tem três anos, vê desenhos na TV, vai ao cinema e gosta de que os pais contem histórias, inventadas ou já escritas em livros. Sua imaginação fabrica questões as mais diversas: “onde mora o lobisomem?”, “por que o peixe não voa?” ou “o cavalo só fala na televisão?”. Sua última pergunta, depois de passar o dia brincando com um amigo da creche, foi para seu pai: “você gosta de arma?”, ao que o pai respondeu que não. Então, ele resolveu desvendar o que se passava em sua cabeça e, com sua dicção ainda insegura, própria da idade, falou de uma vez só que “a mamãe também não gosta. Eu gosto de brincar de arma, a mamãe falou que brincar de arma é chato e ela não gosta”.

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DANTE MILANO : UM SALMO PARA UM TOURO ESQUECIDO

Que exista Bandeira, tudo bem. Drummond, idem. Nada contra Ferreira Gullar. Mas nem só de Castro Alves, Mário Quintana e João Cabral de Melo Neto, vive a nossa poesia. É fundamental que se acorde para as demais vozes de nossa literatura. Isso de ficar iconizando este ou aquele artista mais parece coisa de futebol: Zico é melhor do que Pelé que era melhor do que Garrincha etc. etc. etc. A cultura do the best entranhada em nossas veias. Por isso proponho aqui outro nome, outra voz, outra escrita, enfim, outra lembrança: Dante Milano (1889-1991). Sem rótulos, arriscaria dizer: do melhor modernismo e praticamente inclassificável. Adeus, vestibulares do Brasil. Leia:

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O e-mail como gênero textual em sala de aula

Segundo Marcushi (2004), os gêneros textuais são os textos materializados encontrados em nosso cotidiano. Eles apresentam características sociocomunicativas definidas por seu estilo, função, composição, conteúdo e canal. Para a Linguística Textual, os gêneros textuais englobam estes e todos os textos produzidos por usuários de uma língua. Assim, ao lado da crônica e do conto, também identificamos a carta pessoal, a conversa telefônica, o e-mail e tantos outros exemplares de gêneros que circulam em nossa sociedade.

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Como a Síndrome de Burnout pode atingir os professores

Gisele Levy foi minha colega no Programa de Pós-Graduação em Educação (ProPEd) na Uerj. Além de sua dedicação e seu empenho nas diversas disciplinas que fizemos juntos, chamava-me a atenção sua preocupação com a saúde dos professores em geral – e dos seus colegas em particular; e não apenas em função do desgaste físico de dar aulas em dois ou três lugares diferentes (ela mesma é de Macaé, passava dois dias por semana no Rio), mas aspectos psicológicos estavam sempre em sua mira afiada.

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