Edição V. 13, Ed. 1 - 08/01/2013

Difícil escolha

Naquele dia de final de novembro, seu Roberto saiu cabisbaixo do consultório. Da última vez, o cardiologista já o havia recebido com um risonho “engordou, hein?”, o que não anima ninguém. Mas desta vez os exames mostraram umas taxas esquisitas, com baixo colesterol bom e alto colesterol ruim. Ele nem sabia que os colesteróis brincavam de bandido e mocinho dentro do corpo dele. Outro exame apresentava um quadro de hipertensão moderada, o que ele considerava contraditório – ou é hiper, ou é moderado. Depois de levar uma bronca do médico, decidiu largar o cigarro, o pão com linguiça da lanchonete perto do trabalho, o torresmo do bar do Antenor e resolveu que ia entrar numa academia de ginástica. Lamentava por ter que se separar de amigos tão queridos – o cigarrinho pós-almoço, o pão quentinho que abraçava as duas linguiças quase derretendo de tão passadas na frigideira, a cervejinha que ajudava o torresmo a desmanchar na boca. Mas pensava na ginástica que lhe faria bem, que ia deixar sua cabeça melhor, vivendo em um corpo são.

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O capitalismo feliz

A história do desenvolvimento capitalista dos séculos XIX e XX registra a existência de alguns países com altos níveis de desenvolvimento, riqueza e qualidade de vida e baixa propensão nacional expansiva ou imperialista. É o caso de Canadá, Austrália e Nova Zelândia, ex-colônias britânicas, e dos países nórdicos, Suécia, Dinamarca, Noruega e Finlândia. Todos apresentam taxas de crescimento altas, constantes e convergentes desde 1870, só inferiores às da Argentina até a Primeira Guerra Mundial. Hoje são economias industrializadas, especializadas e sofisticadas; a Noruega tem a 3ª maior renda per capita e o maior índice IDH (0,943) do mundo; a Austrália tem a 5ª renda per capita e o 2º melhor IDH do mundo (0,929); quase todos têm renda média anual per capita entre US$ 50 e 60 mil. A Noruega é considerada hoje o país mais rico do mundo em “reservas per capita” e foi considerada pela ONU, em 2009, “o melhor país do mundo para se viver”. A Dinamarca já foi classificada – entre 2006 e 2008 – como “o lugar mais feliz do mundo” e o segundo país mais pacífico da terra, depois da Nova Zelândia e ao lado da Noruega.

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As surpresas de uma feira literária

A feira literária do colégio onde leciono acontece uma vez por ano. Nesse período a comunidade escolar fica em polvorosa, muitos alunos empenhados em mostrar um bom trabalho, professores orientando as turmas sobre como apresentar os temas, cartazes e mais cartazes enfeitando as paredes internas do prédio. Cada turma fica responsável por apresentar um tema de sua preferência, não necessariamente ligado a literatura. Essa referência inserida no nome da feira explica-se pelo fato de que, para fazer o trabalho, pressupõe-se que a turma deverá fazer diversas leituras sobre o assunto. O evento, portanto, está mais para uma feira cultural. Depois de alguns dias de preparação, a escola fica uns dois ou três dias em função da feira. Cada turma utiliza a própria sala para apresentar a todos os professores de seu respectivo turno, aos orientadores e à direção. Todos nós ganhamos uma ficha de avaliação para ser preenchida ao término de cada apresentação.

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Sociedade show

A humanidade é pressionada por estridentes sons, êxtase, luzes, euforia, avisos, banners, promoções, fotos, pichações, ilustrações, slides, tatuagens, comerciais, filmes, roupas personalizadas capazes até de convencer que é moda, que é chique, que é moral. O processo de coerção, antes lento, sem imagens, nas cavernas, escancarou-se aos olhos do mundo, ao vivo, em tempo real, sem autoria, anônimo. É aí que se grita pela falta do educador que oriente, modere, selecione, critique. É preciso ensinar a ouvir e a ver! Esse clamor se torna emergência, porque os analfabetismos se atropelam na estrada do avanço tecnológico e da informação. Que se implante a educação audiovisual.

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O que fazer no Ano Novo

O ano está no comecinho – ainda é novo, se a gente levar em conta que está no seu primeiro mês e todo mundo ainda acredita (um pouco) que vai levar a sério suas resoluções. É claro que ninguém começou sua dieta ainda e que os livros que a gente pediu de presente de Natal ainda estão em cima do criado-mudo, esperando para ser lidos – muito embora, coitadinhos, a gente saiba que eles vão para a estante sem sequer serem abertos. Mesmo aquele best-seller com 50 tons de alguma coisa... Você foi até a página trinta, mas não vai continuar, afinal de contas as férias vão acabar e todos temos coisas mais importantes para fazer.

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