Edição V. 13, Ed. 19 - 28/05/2013

Reformar para mudar o atual paradigma educacional

Segundo Moraes (2010), a educação contemporânea precisa ser repensada numa ótica que atenda às necessidades da sociedade emergente, com vista a desenvolver no educador uma visão sistêmica para que consiga formar um cidadão com competências necessárias ao pleno desenvolvimento social, cultural e científico da humanidade. Da mesma forma, Vasconcelos (2010) transcorre sobre a formação sistêmica do ser humano, para que o mesmo quebre o paradigma cartesiano da ciência, que dicotomiza e fragmenta os saberes para entendimento de suas partes. No entanto, Morin (2010) afirma que, com uma percepção que una os saberes através de suas partes para o entendimento do todo, conseguiremos encontrar uma concepção sistêmica que permita ao ser humano entender a si mesmo, seu papel neste planeta e a mudar sua ótica social e educacional para permitir que a sociedade consiga alcançar patamares superiores de desenvolvimento.

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Os jornaleiros vendem alguns tesouros

Uma das coisas mais atraentes numa banca de jornal é a variedade de revistas. Pelas cores das capas, pelos variados títulos, pelas diferentes programações visuais. É uma diversidade que não se encontra, por exemplo, numa farmácia, numa loja de peças ou mesmo entre os jornais. Talvez num supermercado.

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A gestão das informações sobre jovens: relato de experiência em Pernambuco

Uma das maiores frustrações para um pesquisador das Ciências Sociais é não poder usufruir das condições de um laboratório para observar seus objetos de estudo sem que isso prejudique a validade de suas conclusões. Há, contudo, algumas poucas situações nas quais o pesquisador se vê diante de uma espécie de laboratório social e tem a oportunidade de observar bem de perto, calma e sistematicamente, o comportamento espontâneo de todos os elementos que compõem o fenômeno de seu interesse.

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A seleção natural das escolas de ponta e a sopa de pedras

Tenho um amigo advogado que é também formado em Matemática, mestre em História e campeão de xadrez, entre outras coisas. Enfim, trata-se de um indivíduo dotado de certa desenvoltura intelectual em algumas áreas. Ele tem uma filha de dez anos que estuda em uma escola particular do Rio de Janeiro, daquelas consideradas de ponta – o que atualmente significa estar entre as primeiras colocadas no Enem. A menina é boa em todas as matérias, exceto uma. Acertou quem pensou Matemática. O pai, embora não more na mesma cidade que sua pequena, vem frequentemente visitá-la e sempre que pode dá uma ajuda nos exercícios. Nos últimos tempos, notou que ela não tinha dificuldade em entender a matéria nem em fazer contas. Foi quando resolver pegar as provas e os exercícios passados pelo professor. O que pôde constatar daí é que o problema dela está em interpretar o enunciado, não só pela extensão como pela sua complexidade; dificuldade essa que ele não atribui não à falta de competência da filha (ele não faz o tipo de pai que “passa a mão na cabeça”; ao contrário, é bem realista). Ele constatou então que o rendimento da menina caía na proporção em que os enunciados iam se tornando mais complicados. Quando deu por si, não estava mais ensinando Matemática à garota e sim interpretação de texto.

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