Edição V. 7, Ed. 36 - 11/09/2007
Educandário Monte Alverne
Saí do Colégio João Antônio na quarta-feira com a alma tranquila. Andi apareceu na aula. Chegou calçado, com um aspecto mais saudável que de costume. Pela primeira vez, desde que o ano letivo começou, dispôs-se a realizar um trabalho: pedi aos alunos da turma 503 que comparassem a civilização egípcia com os tempos modernos. Mesmo entendendo muito pouco do que ele quis dizer com aquelas palavras tortas, rasuradas – suas ideias não chegavam a formar frases –, para estimulá-lo a recuperar as notas baixas do bimestre passado carimbei um nove e meio, frisando a nota com um enfático “Muito bom!!”. O menino pegou o exercício cheio de garranchos ininteligíveis, soltou um riso que interpretei como de satisfação e foi embora. Será que iria mostrá-lo à sua avó? A pergunta ecoava em minha mente enquanto me dirigia ao Educandário Monte Alverne. Às quartas e quintas, das 15 h às 17 h, leciono ali.
Leia este artigoA educação na Grécia Antiga
A educação é um dos meios pelos quais os valores espirituais e físicos do homem são conservados e passados. Ao comparar a educação da Antiguidade grega com as grandes civilizações do Oriente, é fácil observar um grande salto da primeira em relação às outras. Não é à toa que a Grécia Antiga é apontada como berço da civilização ocidental. A educação do homem grego – a Paideia – visava formar um elevado tipo de homem. Diferente da concepção oriental, em que o homem ideal era considerado alguém sobre-humano, uma espécie de homem-deus que ultrapassava a medida natural, a Grécia apresentou uma nova visão de homem, em que ele era a medida das coisas. A partir daí surgiu a questão da individualidade (embora longe de se confundir com o cultivo da subjetividade característico da Modernidade).
Leia este artigoA função social da vergonha
Esse artigo é dedicado aos sem-vergonha da própria vergonha (Desculpe, Nietzsche, mas eu tive que escrever isso)
Leia este artigoNa Paraíba o ensino é gratuito
Soubemos que estava no Rio um dos tantos educadores que, por este Brasil afora, fazem de sua profissão um sacerdócio, servindo de exemplo à massa dos outros que a transformaram num comércio ou numa sinecura. Fomos encontrá-lo no Ministério da Educação, onde passa os dias à espera de que o famoso Conselho Universitário resolva o seu problema, na verdade tão simples, mas que a burocracia faz o possível para comp1icar. Ele veio da Paraíba especialmente para pedir autorização ao Conselho para o funcionamento da Faculdade de Filosofia de João Pessoa. Está aí há mais de vinte dias e ainda não conseguiu a preciosa assinatura. Fica sempre para a próxima reunião, pois os membros do Conselho juram que nunca “se deve fazer hoje o que se pode deixar para amanhã”. Enfim, pode ser que a esta hora já esteja tudo resolvido (pois “hoje já é depois de amanhã”) e que o nosso paciente professor já possa voltar para seu estado e continuar sua obra, que é das mais relevantes para a educação do povo brasileiro.
Leia este artigoA NOVA GEOPOLÍTICA DAS NAÇÕES
Foi a necessidade de financiamento das guerras que esteve na origem desta convergência entre o poder e a riqueza. Mas, desta vez, o encontro dos "príncipes" com os "banqueiros" produziu um fenômeno absolutamente novo e revolucionário: o nascimento dos "Estados-economias nacionais". Verdadeiras máquinas de acumulação de poder e riqueza que se expandiram a partir da Europa e através do mundo, numa velocidade e numa escala que permitem falar de um novo universo, com relação ao que havia acontecido nos séculos anteriores. (Fiori, 2004, 34)
Leia este artigoI Colóquio Faetec de Professores Pesquisadores
Estão abertas também chamadas para submissão de proposta de mesa redonda e para coordenador de vídeo pôster (24) e coordenador de comunicação oral (24), nas seguintes áreas de conhecimento: Ciências Exatas e da Terra; Ciências Biológicas; Engenharias; Ciências da Saúde; Ciências Agrárias; Ciências Sociais Aplicadas; Ciências Humanas; Linguística, Letras e Artes.
O prazo de inscrição é até 31 de março, por meio do site: www.coloquiofaetec.com.br
Educação e pandemia
Educação: Tem o poder de transformar
O Centro de Estudos “O bem viver e a resiliência dos povos indígenas no cuidado com a Amazônia"
recebeu os representantes dos povos indígenas
- Iolanda Pereira da Silva, do Povo Macuxi;
- Michel Oliveira Baré Tikuna, do Povo Baré e Tikuna;
- e o procurador da República Marco Antônio Delfino de Almeida;
- e o coordenador do Programa Rio Negro do Instituto Socioambiental, Marcos Wesley de Oliveira.
Citação
"É melhor construir salas de aula para o Menino do que celas e patíbulos para o Homem."
Eliza Cook (12/1818 – 09/1889)
Educadores e Educadoras
Magda Soares

"Para a criança, a complexa aprendizagem da língua escrita deve acompanhar seu desenvolvimento cognitivo, linguístico e mesmo motor, para a manipulação dos instrumentos e suportes da escrita."