Edição V. 10, Ed. 11 - 30/03/2010

Feijoada literária para os jovens

A pergunta do fórum Discutindo, da revista Educação Pública, do último 15 de março feita por Ivaldo Ney era sobre como o professor pode trabalhar literatura de modo a estimular o aluno a gostar do tema. A participante Thelma Regina Siqueira Linhares apostou na utilização de “gêneros textuais diversos. Livros de imagens, livros de poesias, livros abordando temas transversais... de literatura... sem intenção paradidática”. Isso, porém, não basta, ela completa dizendo que deve-se vivenciar a literatura, “promover recitais... dramatizações... intermediar contatos entre leitor/a e escritor/a... enfim, usar a criatividade e a imaginação no desenvolvimento e fortalecimento em prol do gostar de ler”. Para Franklin Rodrigues de Sousa a contextualização dos movimentos literários com fatos históricos pode ser um bom caminho; enquanto Fátima Nascimento acha que a solução está em levar o mundo interativo, no qual o jovem da atualidade vive, para o mundo das letras: “a literatura também deveria ser interativa, muitos autores foram filmados, temos uma mídia rica em filmes, vídeos (...) encenar peças sobre os livros pode ser uma boa estratégia de atração”, pois, segundo ela “só leitura para eles é pouco e sem graça”. Para Helena Sousa, o professor não deve obrigar o aluno a ler este ou aquele livro e sim despertar no aluno a curiosidade pela leitura, “assim, o aluno se decide pela leitura levado por este sentimento que de modo geral é muito fácil de se conseguir fazer aflorar, embora seja um trabalho que de antemão, sabe-se, não atingirá a todos, mas a partir do momento que um ou outro aluno começa a ler e gosta, é muito possível que este aluno se torne, sem saber, multiplicador do ato de ler”.

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Política educacional civilizadora

O ser humano paga um alto preço por viver em uma sociedade bastante idealizada em relação à realidade nua e crua dos seus membros. Informações genéticas obrigam-no a sobreviver e a se aperfeiçoar, a fim de tornar-se apto e a dar continuidade à espécie por sua descendência. Logo, o choque é inevitável frente às normas e leis que tentam regular os comportamentos sociais. Duas poderosas forças se enfrentam, e disso pode decorrer evolução, conflito e, nos casos extremos, significativos desajustes psíquicos.

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O papel do Estado, da formação do gosto e das relações humanas na concepção educacional de Wilhelm Von Humboldt

Logo nos inícios de suas considerações sobre os fins últimos do homem individual, como introdução para o desenvolvimento da análise Sobre os Limites da Ação do Estado, Wilhelm Humboldt (1767-1835) define a meta última do homem como “a mais alta e mais proporcional formação de suas forças em um todo” (Humboldt, 1954, p. 30). Essa formação somente seria possível com a liberdade que está estreitamente ligada ao que ele chama de variedade de situações (Mannigfaltigkeit der Situationen), ou seja, a pluralidade de vivências individuais e sociais, do cultivo de forças distintas. Acontece que cada homem, para atuar, faz uso de uma só força; seu ser é determinado a cada vez à realização de uma única atividade. Assim, para que o homem possa escapar à unilateralidade, precisa unificar as forças individuais que se encontram separadas, esforçando-se para abarcar ao longo de sua vida – ao invés dos objetos sobre os quais ele atua –, as forças com as quais ele atua sobre os objetos, tentando estabelecer ligação entre a multiplicidade dessas forças.

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O mito de um colapso

O livro "O mito do colapso do poder americano" consagra uma década e meia de reflexões críticas sobre as transformações nas relações entre poder e dinheiro, Estados e moedas, no capitalismo contemporâneo.

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Imaginário e estratégia ficcional num enfoque iseriano

Entre os conceitos-guia indicados por Wolfgang Iser para fundamentar sua teoria sobre a presença do imaginário em eventos de diversa natureza ele menciona a imaginação enquanto faculdade, exemplificada a partir da análise feita por Coleridge; enquanto ato, segundo Sartre, e na forma de imaginário radical, visão global que privilegia o social, a partir do ponto de vista de Castoriadis.

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