Edição V. 11, Ed. 22 - 07/06/2011

De médico e louco todo mundo tem um... pouco?!

Se alguém anda meio esquecido ultimamente ou repetiu uma história para as mesmas pessoas em curto período de tempo, logo começam as piadinhas sobre a visita do primo alemão, mais conhecido como Herr Alzheimer. Se fulano lava toda hora as mãos, não usa roupa preta, só entra em casa com o pé direito ou tem nervoso de etiqueta para fora da blusa, está com TOC. Nem de mau humor pode-se mais ficar, sobretudo se for do sexo feminino: elas são prontamente acusadas de estar com TPM. Não que uma mulher com TPM não fique um tanto quanto nervosa e irritada nesses dias, mas, às vezes, ela está assim simplesmente porque está e nada tem a ver com o ciclo menstrual. Se a pessoa cortou doces e refrigerantes de sua dieta e deu uma bela emagrecida, está neurótica ou então anoréxica, mas se engordou de um dia para o outro, é problema na tireoide. Se um dia beltrano está meio tristonho e no outro está para lá de alegre, é bipolar, claro. Tem receio de sair à noite ou não entra no metrô abarrotado, está com síndrome do pânico. Existem também os casos em que a pessoa nem dá chance para o sintoma aparecer, como um conhecido meu que, já prevendo a dor de cabeça que terá, pois sempre quando fica muito tempo diante do computador isso acontece, ele nem hesita, já toma sua aspirina preventivamente, às vezes até duas. E o que dizer daquele cidadão que, apesar de ter dinheiro, não se segura e, vez ou outra, faz visitinhas às bolsas alheias atrás de um qualquer? Cleptomaníaco! Ladrão não pode ser, pois não precisa roubar, já que tem posses. Mas isso lá é justificativa para alguém não roubar? Se assim for, o que dizer de políticos e empresários milionários que ficam se apropriando das coisas dos outros? São todos cleptomaníacos? Não, meu caro, são apenas ladrões.

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Desvendando a deficiência intelectual

Quem nunca ouviu, nunca disse ou pelo menos nunca pensou algo como: “as pessoas com deficiência intelectual são doentes; elas são muito dependentes e só têm ‘condições mentais’ de trabalhar em instituições especializadas”; “elas são como crianças e vivem num extremo: ou são agressivas ou são muito ‘grudentas’”? Isso já deve ter lhe ocorrido, ou não?

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As teorias do cinema e o contexto escolar

Quando se introduziu, na história do cinema, a expressão “linguagem cinematográfica”, tratou-se de postular a existência do cinema como meio de expressão artística, com o propósito de provar que o cinema era uma arte; logo, que deveria ser dotado de uma linguagem específica, que fosse, por exemplo, diferente da literatura e do teatro.

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Diversão e arte – entretenimento como vocação e negócio

Os jornais noticiaram que Maria Bethânia estaria lançando mão da Lei Federal de Incentivo à Cultura (conhecida como Lei Rouanet) para montar um blog em que declamaria poemas em vídeos filmados por Andrucha Waddingnton. A notícia gerou discussão entre a dita classe intelectual: acadêmicos, jornalistas e artistas parecem ter tomado para si o direito de julgar se esse ato era certo ou errado, baseados em argumentos como: “Bethânia não precisa de incentivo fiscal, pois já tem nome e consegue dinheiro facilmente”; “Bethania é uma artista como qualquer outra e pode usar o incentivo”; “um milhão de reais é muito dinheiro para montar um blog”; “o blog vai ser caro porque vai ser de qualidade”; “o dinheiro é do povo, porque é renúncia fiscal”; “o dinheiro é do povo, mas é usado para o povo, através da cultura”.

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