Edição V. 12, Ed. 37 - 25/09/2012

Ciência versus religião: uma dicotomia manifesta no processo de aprendizagem do educando

A escola, em seu currículo, tem como base os conhecimentos científicos produzidos pela humanidade ao longo do tempo, e suas teorias, registros e fatos passam a integrar os livros didáticos, constituindo assim, os conhecimentos mínimos a serem transmitidos aos educandos para sua formação e preparo para se engajar na sociedade, como indivíduo produtivo e transformador (SCAFF, 2000). No ensino da disciplina de Ciências no Ensino Fundamental II, pelos conhecimentos da natureza e dos fenômenos que nela ocorrem, encontramos uma barreira cultural vinculada aos saberes tradicionais e permeada pelas crenças espirituais incorporadas no alunado, que, inevitavelmente, entram em conflito com os conteúdos da disciplina, principalmente no 7° ano, quando tratamos dos seres vivos: origem da vida na Terra e sua evolução (SERRA, 2012).

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Atriz

Eis que a encontro triste, fora do palco, enchendo a garrafa obrigatória de água em um bebedouro para que sua garganta não falhe, de tanta poeira e ácaros com que ela tem que conviver em sua vida de atriz. Mais do que triste, frustrada. A atriz nasceu cantora, soube acompanhar piano e violão, soube levantar a plateia quando levantou seu braço e cantou sambas de empolgação, soube trazer o público pela mão, quando a ofereceu com o braço estendido, cantando canções de amor. Cresceu e se viu carente de representar, de vestir personagens. Fez rir e fez chorar, brincou com roupas várias, foi Julieta, Dulcineia em versões ruins de Quixote, foi a esposa Selminha de Nélson, andou de pernas de pau em montagem com texto de seu próprio grupo. A atriz conhecia seus ofícios.

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Letras de música, poemas e poesia

Há uma confusão semântica entre o termo poema e o termo poesia. Um poema é poesia, mas a poesia não se resume a um poema. Poesia pode significar a composição em versos ou aquilo que nos leva a uma determinada apreciação estética, um sentimento de arrebatamento por uma obra artística. Sendo assim, pode-se dizer, genericamente, que o filme Amarcord, de Fellini, ou o quadro Noite Estrelada, de Van Gogh, são poesia. Está nessas obras uma expressão artística que enleva e atrai para a apreciação estética, que nos “prepara” para uma sensibilidade poética do mundo. A enlevação estética aponta para um sentimento poético.

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O livro eletrônico e o mercado de livros no Brasil: números, projeções e comentários

O sociólogo, historiador e escritor Umberto Eco, na ocasião do lançamento de Não contem com o fim do livro, comentou que os jornalistas sempre o procuravam para perguntar sobre o fim do livro impresso: “o desaparecimento desse suporte de escrita é uma obsessão, pois me fazem essa pergunta há 15 anos. Para mim, o livro é como uma colher, um machado, uma tesoura, esse tipo de objeto que, uma vez inventado, não muda. Continua o mesmo e é difícil de ser substituído. O livro ainda é o meio mais fácil de transportar informação. Os eletrônicos chegaram, mas percebemos que sua vida útil não passa de dez anos. Quem poderia afirmar, anos atrás, que não teríamos hoje computadores capazes de ler os antigos disquetes? E que, ao contrário, temos livros que sobrevivem há mais de cinco séculos?”.

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A vida melhor no futuro

O episódio recente dos seis jovens assassinados por traficantes a caminho de uma cachoeira, que ainda foram torturados antes de morrer, é apenas a tragédia da vez entre tantos outros crimes hediondos que pipocam nos noticiários todos os dias. Tais tristes e vergonhosos acontecimentos dão a impressão de que, a despeito dos avanços tecnológicos, o homem continua vivendo sob o signo da barbárie.

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Você tem prazer no trabalho?

Fazer algo de que não se gosta é um desprazer. Responsabilidade, obrigação e a condição de trabalhador empregado forçam as pessoas ao desajuste interno quando exercem atividades que não as motivam. Tal desarmonia pode durar alguns meses, anos ou até a vida toda. Pode-se tolerar a questão e aprender a administrá-la de forma aparentemente eficaz. A aparência está na infelicidade encoberta e na falta de realização. Possuímos um grande potencial a ser explorado. Há bem mais em nós do que podemos supor. Contudo, é de nossa inteira decisão manter tal potencial atrofiado se não nos posicionarmos – especialmente em relação ao prazer necessário no trabalho.

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