Edição V. 12, Ed. 8 - 28/02/2012
Temperamento e carreira motivadora
Chamou a atenção o jeito otimista e educado pelo qual o moço atendia os consumidores naquele comércio. Mesmo faltando parte dos produtos oferecidos por aquela marca que ele representava, sabia contornar a situação de maneira simpática sem perder a venda (uma coisa é ser gentil, outra é trazer resultado), envolvendo cada pessoa em sua gostosa conversa. Era um dia de intenso calor e ele não se queixou uma única vez, diferentemente de todos que ali se encontravam. Resolvi então conversar e conhecê-lo, perguntando as razões que o motivavam a ser daquele jeito. Ele respondeu que gostava de ser assim, e que não conseguia ser diferente. Questionei-o sobre o que mais o motivava no trabalho. A resposta foi curta: “as pessoas!”. Disse que adorava gente de todo tipo. Acrescentou espontaneamente que todo trabalho é “ruim” e que não existe empresa “santa”. No entanto, a motivação, segundo ele, estava em se relacionar com clientes e fornecedores no ambiente de trabalho. Este era o seu prazer.
Leia este artigoA Marchinha Carioca, uma história resumida – parte 1
A marchinha nasceu no Rio de Janeiro, no dia 17 de outubro de 1847. Ou, pelo menos, nesse local e data nasceu sua mãe, Chiquinha Gonzaga. No final do século XIX, o carnaval carioca ainda era composto por grandes sociedades, em que desfilavam as classes média e alta, utilizando carros alegóricos e cavalos, e os ranchos e cordões, de classes mais baixas. O Rosa de Ouro, um dos ranchos mais conhecidos da cidade, localizado no Andaraí, pediu um hino para a já respeitada compositora, que também morava no bairro e sempre foi afeita à cultura popular. No carnaval de 1899, o cordão saiu às ruas cantando sua marcha-rancho:
Leia este artigoTempo de Aprender (pequeno comentário sobre a carga horária escolar)
Aqueles acima de 35 anos lembram-se com nostalgia das férias escolares. Eram quase quatro meses, do começo de dezembro até final de fevereiro, além das férias de julho. A nostalgia provavelmente está no fato de ser possível passar tantos dias sem pensar em nada, de apenas brincar, viajar, fazer o que desse vontade – nostalgia de ser criança, enfim. Eram tempos sem internet, tempos em que o próprio tempo era mais largo, parecia durar mais. Imaginem, então, quatro meses de dolce far niente. Sobravam horas (e até dias) para o ócio criativo e até mesmo para o puro ócio.
Leia este artigoLíngua
Há muitas línguas A língua do pê Do Saci-Pererê Do Senado Do favelado Do letrado Do letrista Do linguista
Leia este artigoO futuro que queremos passa pelo bem viver
Pelo que se propõe até aqui, diante dos desafios que a humanidade tem pela frente, a Conferência da ONU já é um fracasso anunciado. A linha estruturante do documento final O futuro que queremos, ainda em elaboração, tem como pressuposto a busca de uma nova frente de crescimento econômico e de desenvolvimento, o tal green new deal , ou economia verde. Não se trata de uma mudança de rumo e de transformação do desenvolvimento capitalista, industrial, produtivista e consumista que gerou o quadro de ameaças sociais e ambientais em que vivemos. Na sua versão globalizada atual – que, pessoalmente, gosto de chamar de cassino global –, tudo é comandado pela ganância especulativa financeira. Trata-se de um sistema que funciona comandado pela acumulação global de capitais de um punhado de grandes corporações econômico-financeiras e bancos. No processo, de modo simplificado, pode dizer-se que com ele se produz muito, muito luxo para poucos, muito lixo com destruição ambiental e muita desigualdade social e exclusão. É o tal do sistema para 1%, como bem nos lembram os Occupy Wall Street e tantos movimentos de indignados; é um sistema que está levando o planeta Terra a uma mudança climática catastrófica.
Leia este artigoBlog EducaFórum
Se você é mãe, pai, educador(a) ou aluno(a) e ainda não acessou o EducaFórum, saiba que ao entrar nesse blog será bem recebido por pais de alunos totalmente independentes e desvinculados de qualquer interesse partidário ou econômico.
Leia este artigoAtenção: Submissão de trabalhos
A revista Educação Pública está aberta para submissão de trabalhos. Algumas normas foram reformuladas. Por favor, leia com atenção antes de enviar seus trabalhos.
É importante ressaltar que daremos prioridade à publicação de artigos e relatos que falem das experiências dos professores com as aulas a distância durante a pandemia e de trabalhos que tratem de temas ou relatem experiências relevantes para a Educação Básica no Brasil.
Educação e pandemia
Educação: Tem o poder de transformar
O Centro de Estudos “O bem viver e a resiliência dos povos indígenas no cuidado com a Amazônia"
recebeu os representantes dos povos indígenas
- Iolanda Pereira da Silva, do Povo Macuxi;
- Michel Oliveira Baré Tikuna, do Povo Baré e Tikuna;
- e o procurador da República Marco Antônio Delfino de Almeida;
- e o coordenador do Programa Rio Negro do Instituto Socioambiental, Marcos Wesley de Oliveira.
Caminho para a liberdade
"A educação é o ponto em que decidimos se amamos o mundo o bastante para assumirmos a responsabilidade por ele."
Hannah Arendt (1906-1975).
Educadores brasileiros
Dermeval Saviani

"A educação é uma atividade que supõe a heterogeneidade no ponto de partida e a homogeneidade no ponto de chegada."