Edição V. 25, Ed. 37 - 01/10/2025

Este estudo analisa o uso das tecnologias na promoção da Educação a Distância (EaD) nas unidades prisionais de ressocialização do Maranhão. O objetivo é compreender como o Plano Estadual de Educação nas Prisões (2020-2024) concebe a utilização das tecnologias digitais de informação e comunicação nas práticas educativas e de ressocialização. Os resultados indicam que o uso de tecnologias na EaD é limitado, mas o plano aponta perspectivas de expansão, prevendo investimentos e ações voltadas à aquisição e implementação de recursos tecnológicos. O estudo evidencia os desafios e as potencialidades para a efetivação da EaD no contexto prisional.

O presente artigo analisa o livro infantojuvenil Carolina Maria de Jesus, visando confirmar seu reconhecimento como obra literária. Para tanto, fundamenta-se nas reflexões de Culler acerca dos artifícios que tornam o texto uma obra literária. Além disso, considerando a importância do livro, propõe-se uma atividade dinâmica para as aulas de Literatura, com a finalidade de agregar conhecimento para o aluno e contribuir em sua formação como leitor crítico. Para atingir esse objetivo, pretende-se utilizar reflexões de Regina Zilberman sobre a relevância da leitura literária emancipatória na formação do jovem leitor.

A OMS destaca desnutrição e obesidade como problemas globais. No Brasil, a obesidade cresce em todas as idades, enquanto grupos vulneráveis sofrem deficiências nutricionais ligadas a hábitos alimentares inadequados e doenças crônicas. A Educação Alimentar e Nutricional (EAN) é estratégia-chave de prevenção. Em uma escola do Espírito Santo, uma sequência didática sobre alimentação saudável para alunos do 6º ao 9º ano, com atividades práticas e tecnológicas, promoveu protagonismo juvenil, reflexão sobre hábitos e prática de atividade física, aumentando o engajamento e a aprendizagem.

Na Educação brasileira, têm-se intensificado as pesquisas sobre o uso de metodologias ativas no processo de ensino-aprendizagem em diferentes níveis educacionais. Dentre elas, a gamificação se destaca como abordagem que, ao incorporar elementos dos jogos, promove a interação entre estudantes e o uso de estratégias e de recursos capazes de captar a atenção e estimular o protagonismo discente. Este estudo tem como objetivo reunir publicações relevantes sobre as contribuições da gamificação para o ensino-aprendizagem de Ciências. Trata-se de uma revisão narrativa de literatura.

O presente artigo avalia a metodologia ativa aprendizagem baseada em problemas (ABP), investigando se ela contribui para a superação das dificuldades de aprendizagem de conjunções em comparação aos métodos tradicionais, apesar de a ABP não ser muito utilizada na área de Língua Portuguesa. A pesquisa, de abordagem qualitativa, aplica a ABP em uma turma do 3º ano do Ensino Médio de uma escola pública de Goiânia/GO. O estudo fundamenta-se na perspectiva funcionalista da linguagem e no ensino de gramática proposto por Neves, sob o viés da língua como instrumento de interação social.

O artigo analisa os desafios e avanços na implementação das teorias de Maria Teresa Eglér Mantoan na prática pedagógica da Educação Básica, com ênfase na adaptação de metodologias inclusivas ao atendimento de estudantes com necessidades educacionais especiais. A pesquisa fundamenta-se na análise das suas obras sobre práticas inclusivas em escolas brasileiras e destaca barreiras e facilitadores para a consolidação da inclusão escolar. Os resultados evidenciam progressos na formação docente e na sensibilização quanto ao tema, embora persistam entraves ligados à infraestrutura, a recursos pedagógicos e resistência cultural.

Este artigo explora a gamificação como estratégia pedagógica inovadora para promover a leitura e o desenvolvimento de habilidades matemáticas nas escolas do campo. A pesquisa revela que a gamificação pode ampliar o engajamento dos alunos, tornando o aprendizado mais lúdico e interativo. Desafios como a formação docente e a necessidade de adaptação às realidades locais são aspectos críticos a serem enfrentados. A implementação eficaz da gamificação demanda esforço conjunto entre educadores, gestores e comunidades, além de apoio das políticas educacionais, para alcançar uma aprendizagem significativa e contextualizada.