Edição V. 7, Ed. 18 - 08/05/2007

Ser mãe

A senhora apresenta ter uns 60 anos. Feições sofridas. As marcas de sua luta diária são visíveis em sua face. Roupas simples. Cabelos grisalhos, com alguns fios caindo em sua testa. Agarra-o com força tentando colocar em sua boca alguns goles de água. Está calor. Quase 38 graus. Ele, suado, desvia de suas mãos girando a cabeça em sinal de negativa. Entre um gole e outro ela passa em sua testa uma toalhinha surrada, tentando secar o suor que corria em seu rosto.

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A industrialização têxtil em Nova Friburgo

Extraído da tese  "Origem, Crescimento e Crises da Indústria Têxtil em Nova Friburgo", defendida  por Carmen Limoeiro Patitucci Manangão, junto à Universidade Federal Fluminense, a titulo de Bacharel em Geografia, em 16/12/2004.

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Tudo Flui

Sempre fico estranho quando vou ao centro da cidade. Como cresci na zona sul de Natal, a sudoeste do Machadão (estádio de futebol da cidade), lembro que ir ao centro da cidade nas manhãs de sábado, com meu pai, era uma romaria. Sabe como é...  cidade minúscula... a zona sul parecia um imenso sítio, uma fazenda iluminada construída às margens do campus universitário. No centro era diferente. Ali havia todo um misterioso mundo de possibilidades. Havia as livrarias, as lojas de brinquedo, as lojas de departamento, as vitrines mais caras e mais coloridas. Sábado pela manhã, a cidade se encontrava no centro. Não havia praça de alimentação, nem banheiros com plaquinhas coloridas, nem ar condicionado, nem chão escorregadio. As pessoas viviam, compravam, comiam, bebiam, conversavam ao ar livre. Embaixo do céu sem fim de uma cidade que morreu. Sim. Fico estranho quando vou ao centro daquela cidade que morreu. Tudo mudou. As lojas sofisticadas sumiram, as vitrines mais caras fecharam, os antigos casarões foram sendo lentamente derrubados para, no lugar, surgirem estacionamentos lajeados que alugam suas vagas a 2,0 reais. Ainda há movimento nas manhãs de sábado, mas não é a mesma coisa.

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Racismo ilustrado

O que me levou a comprar o livro O noivo da Morte, de Vicente Azevedo, foi a curiosidade de saber um pouco mais sobre a biografia de Álvares de Azevedo, o poeta romântico brasileiro. Nem imaginava que o pequeno exemplar seria o motivo para uma futura crônica sobre racismo – muito menos para a descoberta de um personagem sem sobrenome.

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