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Professor da EJA: o sujeito da práxis pedagógica
Antropologia, Comunicação, Filosofia, Formação de Professores, História da Educação, Vivências de Sala de Aula e Política EducacionalO presente trabalho é fruto de uma pesquisa de campo que aborda a ação dos professores no que se refere à Educação de Jovens e Adultos (EJA) na Escola Estadual Governador Walfredo Gurgel, localizada na cidade de Antônio Martins/RN. As reflexões estão voltadas à práxis dos docentes, bem como do universo do público discente que frequenta as aulas da modalidade. A pesquisa constituiu-se na aplicação de questionários semiestruturados entre professores e alunos, abordando a importância da formação docente para esse público-alvo. O amparo metodológico se deu por leituras pertinentes à temática.
O uso do jogo do varal dos números racionais como metodologia de ensino de Matemática em sala de aula
Matemática e Vivências de Sala de AulaNuma experiência realizada em turma do 7º ano do Ensino Fundamental, o ensino de números racionais foi mais atraente para os alunos ao utilizar o jogo do varal. Os gráficos com os resultados da pesquisa com os alunos comprovam que uma atividade lúdica de baixo custo pode trazer maior interesse, atenção e participação dos alunos e torna as aulas mais divertidas e dinâmicas.
A modelagem matemática como recurso de ensino e aprendizagem de expressões algébricas equivalentes em uma turma de 8º ano
Matemática e Vivências de Sala de AulaA escola e a Matemática devem trabalhar juntas para preparar seus discentes para a sociedade, formando cidadãos com responsabilidade, capazes de exercer crítica e ativamente qualquer função neste mundo permeado pela ciência e tecnologia. Uma experiência com balança pode contribuir para melhorar as atividades em sala de aula e garantir melhor aprendizagem.
Pibid de Ciências Biológicas: abordagem do tema solo no Ensino Fundamental
Biologia e Biociências, Formação de Professores e Vivências de Sala de AulaO solo é um importante tema para ser trabalhado, pois por meio dessa temática é possível compreender a sua formação e sua importância no ambiente em que cada um está inserido. O presente trabalho teve como objetivo aprender mais sobre o solo por meio do ensino de Ciências por investigação. De início foi realizada uma atividade prática assíncrona sobre erosão do solo e posteriormente um encontro síncrono sobre formação do solo com os alunos do Pibid. Pode ser observado que os trabalhos foram importantes para entender a formação do solo e a importância da preservação da vegetação.
Explorando marés de competências e habilidades: navegando no ensino dinâmico de Ciências com ondas
Biologia e Biociências e FísicaAs aulas de ondulatória, uma importante área de estudos da Física, quando apresentadas no modelo de educação tradicional, têm desmotivado os discentes. Para reverter esse cenário, aplicamos uma sequência didática sobre o tema em uma praia de nossa cidade, o que despertou motivação e aumentou a atenção dos discentes. Este artigo apresenta uma sequência didática que pode ser realizada tanto na praia quanto em outros espaços escolares fora da sala de aula, pois integra conceitos fundamentais de Física, estabelecendo uma contextualização em Biologia.
Considerações sobre O Estrangeiro de Albert Camus
Publicado antes de O mito de Sísifo, O estrangeiro primeiramente imergiu seus leitores no clima do absurdo. Em contato com a realidade densa, mergulhado em acontecimentos incompreensíveis e sem comentários, o leitor teve o sentimento da condição absurda, sem qualquer clareza conceitual. O ensaio O Mito de Sísifo, lançado em seguida, instruiu o leitor sobre esse mundo opaco. Nesse texto, Camus distingue o “sentimento” da “noção” de absurdo – “O sentimento do absurdo não é, portanto, a noção do absurdo. Ele a funda, simplesmente. Não se resume a ela” (2008, p. 43). Pode-se dizer que o romance, publicado primeiro, fez seus leitores sentirem o clima do absurdo, provocando a impressão de uma realidade desarrazoada, enquanto o ensaio comentou e buscou esclarecer o raciocínio absurdo. Como disse Camus, o sentimento do absurdo é anterior à noção e a ultrapassa, de modo que não é possível esmiuçar e compreender completamente o romance. O protagonista Meursault permanece incompreensível, mesmo para o leitor já familiarizado com O Mito de Sísifo. Isso mostra como Camus deu ao personagem uma densidade própria, sem reduzi-lo a uma mera ilustração da noção exposta no ensaio. Meursault é um personagem indiferente, tranquilo, que se deixa levar, somente. Não costuma se interrogar, como ele mesmo vai dizer. Não se inquieta com os problemas que Camus levanta em O Mito de Sísifo, não parece revoltado com a nossa condição mortal, de modo que o leitor não pode decifrá-lo nem compreendê-lo totalmente a partir da leitura do ensaio. Esse personagem possui seu caráter próprio. Em seus gestos há sempre algo que nos escapa. E essa impossibilidade mesma de explicar o romance, mesmo após a noção apresentada em O Mito de Sísifo, mostra a nossa condição absurda: não podemos racionalizar os nossos sentimentos, somos incapazes de elevar à consciência, de conceituar grande parte daquilo que somos nós.
Luiza Barreto Leite: Teatro e jornalismo para a Educação
Luiza Barreto Leite foi uma educadora de mão cheia – em casa e na escola, no teatro, no jornalismo e no MEC. A revista Educação Pública tem em suas páginas vários de seus artigos, especialmente sobre a História da Educação no século XX. Agora, quando acabamos de comemorar o Dia do Professor, vale a pena divulgar um artigo de seu filho, Luiz Alberto – mais que nosso colaborador, um grande incentivador – que reúne não só fragmentos de textos de Luíza como opiniões de várias pessoas sobre ela.
Correndo diante da vida
Me espantei quando vi, na edição de agosto da versão brasileira do Le Monde Diplomatique, a capital do meu estado entre as quinze metrópoles do país. Nunca imaginei que Natal fosse, algum dia, aparecer no mapa, acostumado que eu estava em morar em uma fazenda às margens do Atlântico; agora tenho que me acostumar em viver numa metrópole, com tudo de bom e de ruim que nasce dessa palavra. Talvez seja por isso, por essa palavra, por esse conceito, que haja tanta gente na minha cidade que anda apresada, voando pelas ruas em um ritmo muito pouco usual.