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Aprendizagem por investigação como ferramenta metodológica para a des/re-construção de narrativas equivocadas
Geografia e Vivências de Sala de Aula

O presente relato de experiência busca oferecer reflexões sobre a importância de estimular o trabalho pedagógico tomando por base o desenvolvimento da capacidade de investigação dos alunos da Educação Básica, a fim de tensionar as narrativas sócio-históricas equivocadas que impactam as relações construídas no espaço geográfico. Esse movimento é fruto da releitura das competências estabelecidas para a disciplina de Geografia, propostas pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC), ainda que haja muitas críticas ao trabalho por competências.

A graça da Química

Depois de uma navegada no site A Graça da Química fiquei até com vontade de estudar esse assunto – coisa que nunca havia me passado pela cabeça. O site é bastante interessante, pois, além de simplificar as complexas teorias da Química, mostra como a disciplina está presente em nosso dia a dia. Afinal, é no mínimo curioso um lugar onde se pode ter uma aula sobre cinética radioativa e aprender sobre o melhor modo de conservar berinjelas (cuja explicação é totalmente baseada na Química).

Amazônia: Brasil precisa investir mais em pesquisa

O desenvolvimento de novas formas de produção, que respeitem o meio ambiente e passem a zelar pelo patrimônio natural sem deixar de atender às demandas do mercado, foi defendido pela professora Bertha Becker em sua palestra durante o I Simpósio Brasileiro de Mudanças Ambientais Globais, realizado no Rio de Janeiro nos dias 11 e 12 de março.

Uma deusa de carne e de osso

Estranho saber que em algumas comunidades humanas não existe lugar para a palavra Pai. Isso se dá porque, segundo os antropólogos, a base da família é matrilinear. As mulheres, desfrutando de uma liberdade sexual pouco vista nas sociedades patriarcais, têm encontros sexuais fortuitos com diversos homens e criam seus filhos sem necessariamente saber quem é o pai deles. Escandaloso para os nossos padrões morais? Pois é. As culturas humanas são ricas em sua diversidade, e isso às vezes assusta.

A pedagogia do absurdo

Anos atrás dei aulas de matemática numa escola pública de Prudentópolis/PR. Demorou pouco até perceber que os alunos estavam precisando menos de matemática que de conversa. Bastava tentar descrever a resolução de um exercício algébrico, com exemplos da vida real, e eles começavam a narrar os fatos, corriqueiros a princípios, citando situações comuns, e depois seguindo por caminhos mais tortuosos, onde moravam suas dúvidas mais urgentes, onde a teoria dava espaço aos soluços, ao riso, às decepções, às verdadeiras descobertas, que a disciplina escolar escondia sob um véu negro. Não era nos números que eles estavam pensando. A disciplina que praticavam fora da aula tinha outros métodos, juntava crendices de toda espécie, conceitos que se perpetuavam em tentativas frustradas de resolver problemas que sempre se mostravam insolúveis. A escola deveria apresentar as soluções, mas não sabia absolutamente nada sobre a vivência dos garotos.

Para além do que aparece

Flowerville, uma cidade high tech, envidraçada, com design altamente sofisticado; Nova Esplanada, uma tentativa de cidade modelo que não deu certo, construída sobre restos, pedregulhos, solo arruinado onde nada nasce; Cidade Velha; Moreirão, “o Maracanã dos ferros-velhos”. Esses são espaços que coexistem no romance As sementes de Flowerville, de Sérgio Rodrigues.

O colecionador de borboletas

Antes de qualquer coisa, Platão era um matemático. Uma das suas influências mais marcantes foi o pitagorismo, uma doutrina filosófica muito popular na Grécia antiga, que admitia que a realidade é composta por números e formas geométricas.  Como todo bom matemático, Platão era muito habilidoso com o raciocínio abstrato e com a imaginação. Por isso a força de seu pensamento está na profundidade e na articulação lógica de seus diálogos. Platão foi muito bom em pensar aquilo que nós não conseguimos ver: o que está oculto por trás dos nossos sentidos. O que só pode ser compreendido com o auxilio do nosso pensamento, da nossa razão, com as ferramentas matemáticas e lógicas de que ela dispõe.

Os meninos da minha escola

Os meninos da minha escola me pareciam cruéis. Mas eram de uma crueldade que eu tinha que chamar cotidiana. Eles não tinham empatia e detestavam tudo que não era deles. Quase parecia que eles eram todos máquinas programadas. Mas as máquinas nunca acham que o que fazem está certo. Aqueles meninos jamais duvidavam de seus programas, bons e maus alunos tinham todos os padrões como patrões. Às vezes eles pareciam militares pequenos, todos tratando a unhadas e dentadas tudo que alguém mandava tratar a unhadas e dentadas. (Como é possível, eu pensava, que uma escola pareça um quartel?) Eles tinham o ar de quem sabe, de quem pode, de quem tem. Como era fácil, para quase todos, ter aquele ar. Era como se fossem feitos de pretensão e empáfia. Eram todos jovens e todos sábios. Hoje eu me pergunto onde estão os meninos maus da minha escola. Eles hoje são donos, são poderosos, são respeitados. Já na escola tinham o instinto de seus privilégios. (Como é possível, eu penso, que os mais psicopatas se tornem os mais bem-sucedidos?)

Sua atitude pode influenciar o resultado de seus alunos?

Com base em pesquisa sobre como ensinar professores a ter uma atitude reflexiva ou crítico-reflexiva, o professor Antônio dos Santos Andrade defendeu a necessidade de se pesquisar o fracasso escolar a partir da relação professor-aluno.

Medo do Câncer

Folheio uma revista de banalidades na banca de jornal. Nem presto atenção na capa. Quando vou me retirando vejo que tem a foto do Clodovil e uma manchete: "Não tenho medo do Câncer". Por um segundo me pergunto: "por que é tão importante saber que Clodovil não tem medo do Câncer?". Lembro de uma aula na faculdade de filosofia sobre Martin Heidegger. O professor me diz: "morrer é diferente de experimentar a possibilidade da morte". Todas as criaturas que estão vivas morrem um dia.