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José Saramago e a Finitude Indesejada

É uma sensação curiosamente estranha. O finito ficar ainda mais finito. Quando perdemos um Tom Jobim, quando se despede de nós um Carlos Drummond de Andrade, a gente fica com a sensação de precariedade ainda mais à flor da pele. O existir torna-se um sopro que, de um instante para outro, pode não mais acontecer. O existir torna-se precário em toda sua totalidade. Olhamos ao redor e percebemos o precário da própria vida. E agora fico sabendo de José Saramago. Deixou de existir. Tornou-se radicalmente precário.

Intolerância para intolerantes

Emanuel Lévinas escreveu uma vez que “todo rosto é um enigma” e que o respeito pelo divino que se esconde no rosto do outro deve ser um imperativo ético intransponível.

Podem os Poderes Emergentes do Sul Tornarem-se Forças Progressivas na Arena Global do Clima?

Por ocasião de recente evento em Berlim - McPlanet.com 2007: Clima de Justiça - , organizado por diversas entidades da sociedade civil alemã, tive a oportunidade de participar de interessantes debates sobre justiça social, mudança climática e crescimento. Na Alemanha, a questão do clima está, literalmente, "esquentando" a agenda pública. Na minha avaliação, porém, a urgência de ação que a questão exige faz com que importantes atores optem por um perigoso pragmatismo. Valores fundamentais, sonhos de uns outros mundos possíveis e fundamentos inegociáveis, bases da força política renovadora dos movimentos sócioambientais nas últimas três a quatro décadas, ficam em segundo plano. Será que é possível ganhar a batalha do clima sem mudar o sistema econômico que destrói tanto o bem comum maior da vida, a atmosfera, como as bases de uma sociedade sustentável, democrática e justa?

Criança faz arte

O site Criança Faz Arte, criado pela artista plástica Tati Vitsic, é uma boa maneira de os pequenos se aproximarem do mundo das artes. São diversas seções, que trazem jogos, brincadeiras e curiosidades que abrem os portais desse universo mágico para os pequenos. Em Atividades pode-se fazer um quebra-cabeça com pinturas clássicas, imprimir desenhos prontos para colorir, misturar tintas virtualmente e ver as cores que surgem dessa mistura e vários outros jogos, sempre com uma motivação artística por trás.

Essas humanidades

Este ano eu completo doze anos de sala de aula e confesso a você, leitor de boa-fé, que já cansei de ter que justificar o motivo pelo qual não desisti de ser professor de Filosofia, a despeito de ter concluído, com muito sacrifício, um curso de Direito na UFRN. Não costumo mais responder a perguntas do tipo: “Filosofia serve pra quê?”.

Quem precisa de heróis?

Há alguns dias, comemoramos os feriados dedicados a duas figuras ao mesmo tempo históricas e lendárias: Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, e Jorge da Capadócia, o soldado conhecido como o São Jorge ou como o orixá Ogum. É mais fácil provar a existência de Tiradentes, principalmente pela proximidade temporal de sua vida, no século XVIII, mas não podemos deixar o ceticismo nos impedir de acreditar na existência de um soldado romano cujo nome se aproxime do português “Jorge”. O fato é que são dois heróis aclamados no Brasil, por razões distintas, mas que convergem em duas questões fundamentais a serem tratadas neste artigo: a luta pela liberdade e a construção do herói.

De anjo a criança e de criança a gene

Já não nos importamos mais com os anjos. Foram-se os dias em que éramos protegidos por suas asas, seus salmos e suas auréolas. Foram-se os dias em acreditávamos que os anjos, soldados do exército de Deus, tocariam as trombetas para avisar a volta de Jesus. Foram-se os dias em que acreditávamos que eles separariam os bons dos maus, no dia do Juízo Final. Eles não nos avisam mais sobre os desígnios de Deus. Eles não nos conduzem mais ao bom caminho e nem nos castigam quando erramos. Eles não nos curam mais, não nos abençoam mais, não intercedem a Deus por nós, nem levam os mortos para o purgatório. Eles não participam mais das liturgias e dos rituais divinos. Nós não nos importamos mais com eles. Nem os anjos caídos nos assustam, como antes. Não mais.

Anima Mundi 2010

Como acontece tradicionalmente, em julho estreia o Anima Mundi: de 16 a 25 de julho no Rio de Janeiro (Centro Cultural Banco do Brasil, Casa França-Brasil, Centro Cultural Correios, Praça Animada, Odeon BR, Oi Futuro (Ipanema e Flamengo) e Arteplex) e de 28 de julho a 1 de agosto em São Paulo, no Memorial da América Latina e no CCBB-SP.

Sócrates na parede

Uma vez, na época em que eu lecionava no ensino médio, um aluno chegou para mim e disse: “Professor, o Sr. é louco!”. Ele disse isso porque eu estava tentando explicar a ideia de Hume sobre a não fundamentação racional das nossas experimentações indutivas. Falando em língua de gente normal: estava tentando mostrar a ele que o sol pode não nascer amanhã, que a água pode, um belo dia, não ferver a 100 graus e que o Tylenol que ele sempre tomou para passar a febre qualquer hora dessas pode matá-lo.

Introdução

Antes de começar a narração do meu dia-a-dia, nada mais justo que me apresente. Fui batizado como Evaristo Ramalho de Souza, mas hoje sou conhecido como professor Souza. Se me gritarem na rua sem o "professor" talvez não entenda que é comigo. Chamarem-me de "Evaristo", então, é como evocar a presença de alguém que quase esqueci. Não me vejo sem o ensino.