Edição V. 10, Ed. 22 - 15/06/2010

Que tipo de professor é você?

Sem fazer muito esforço, porque salta aos olhos, pode-se notar que há uma infinidade de professores de todos os tipos; confira seu perfil: professor-intelectual, professor-humorista, professor-orador e, felizmente, professor-educador.

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A cidade da beleza e do caos

O Rio de Janeiro é uma cidade de contrastes. Assim como o resto do Brasil. Mas no Rio, bem, no Rio parece que as cores são mais fortes. A Cidade Maravilhosa é conhecida tanto pela beleza natural, já explicita em sua própria alcunha, quanto pela violência. Até mesmo o modo pelo qual as diferenças sociais aparecem estão associadas a outro tipo de contraste que não apenas o econômico, o geográfico: o morro e o asfalto. É lá em cima que a guerra explode, seja pela disputa do comando do morro entre os traficantes, seja pela luta com a polícia. Os verdadeiros chefões do tráfico, porém, dizem por aí, moram à beira-mar, estão longe da mira da violência. Perto deles só a brisa marítima. E a bala perdida que, invariavelmente, invade a janela dos barracos, acertando alguém que dormia inocente, não alcança os poderosos chefões: esses estão protegidos por seus carros importados devidamente blindados.

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Marcos Bagno

Marcos Bagno escreve livros de ficção (inclusive para crianças), obras de divulgação científica, e se define como escritor, professor e militante. Militância lembra combate, e Bagno sabe que sua luta é longa e cansativa: nos campos acadêmicos, educacionais e mesmo nos mais diversos meios sociais, o inimigo é o preconceito linguístico. A discriminação social exercida através dos preconceitos e desajustes com a linguagem, que é, segundo o professor, “uma das formas mais sutis e perversas de exclusão social”. Seu site tem como principal objetivo divulgar essa militância e as obras científicas (inclusive de outros autores) sobre o assunto.

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Informática: uma experiência com moleques

Aquela figura do moleque que joga bola e solta pipa vai aos poucos perdendo espaço para o moleque que joga, conversa e namora pelo computador. Alguns adultos lamentam, nostálgicos, achando que seus dias de infância eram mais felizes. Outros comemoram, impressionados com a desenvoltura das crianças de hoje em manipular mouses, Windows, Googles e outras ferramentas informáticas. Mas ainda existe um terceiro grupo, que não se preocupa em lamentar ou comemorar. É o grupo que prefere ver as crianças tomando suas decisões e se desenvolvendo dentro do seu contexto e do seu tempo.

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Cidadania, controle social das CT&I e democratização

Para evitar mal entendidos, cabe esclarecer que esta contribuição à Conferência Nacional de CT&I visa trazer para o debate uma perspectiva sobre ciência e democracia a partir de uma inserção profissional e um engajamento político muito específicos. Há exatamente 20 anos abandonei a carreira acadêmica e, como membro da direção do Ibase – Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas, sou um pensador ativista pela radicalização da democracia entre nós. Como organização de cidadania ativa, o Ibase não tem perfil acadêmico. Sua produção de análises e propostas, com pesquisas e dados de qualidade, respaldados teórica e metodologicamente, visam acima de tudo produzir argumentos para o debate público, para incidir na construção da agenda política da sociedade, condicionando a atuação de representantes eleitos, dos órgãos e agentes do Estado, bem como das empresas e da economia. Para isso, o Ibase faz campanhas, organiza, participa e anima redes e fóruns, do local ao mundial. O Ibase tem como missão contribuir para a democracia radical, substantiva, em que todos os direitos humanos e de cidadania sejam para todos os seres humanos, sem exclusões, discriminações ou desigualdades. Como organização autônoma, política mas não partidária, o Ibase se situa na sociedade civil no campo de organizações e movimentos sociais que lutam por cidadania plena para sociedades livres e justas, sustentáveis, participativas, de bem viver.

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Os meninos da minha escola

Os meninos da minha escola me pareciam cruéis. Mas eram de uma crueldade que eu tinha que chamar cotidiana. Eles não tinham empatia e detestavam tudo que não era deles. Quase parecia que eles eram todos máquinas programadas. Mas as máquinas nunca acham que o que fazem está certo. Aqueles meninos jamais duvidavam de seus programas, bons e maus alunos tinham todos os padrões como patrões. Às vezes eles pareciam militares pequenos, todos tratando a unhadas e dentadas tudo que alguém mandava tratar a unhadas e dentadas. (Como é possível, eu pensava, que uma escola pareça um quartel?) Eles tinham o ar de quem sabe, de quem pode, de quem tem. Como era fácil, para quase todos, ter aquele ar. Era como se fossem feitos de pretensão e empáfia. Eram todos jovens e todos sábios. Hoje eu me pergunto onde estão os meninos maus da minha escola. Eles hoje são donos, são poderosos, são respeitados. Já na escola tinham o instinto de seus privilégios. (Como é possível, eu penso, que os mais psicopatas se tornem os mais bem-sucedidos?)

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