Edição V. 10, Ed. 3 - 26/01/2010

O jornal de papel tem futuro?

A cena é muito comum em filmes americanos ou em novelas brasileiras que retratam a classe média: a família reunida em torno da mesa de café da manhã, o pai com o rosto metido entre as páginas do jornal do dia. No cotidiano de nossa realidade, vemos todo tipo de gente lendo jornais nos ônibus, metrôs e trens: mulheres indo para o trabalho, executivos de paletó, moças universitárias, comerciários, pedreiros, estudantes, aposentados, todos virando as páginas, passando os olhos pelas notícias na parte de esportes, de cultura, da cidade, do país, ou mesmo fazendo as palavras cruzadas e tentando resolver a mais recente mania dos passatempos, o sudoku. Mas uma questão vem incomodando as redações desses jornais: o jornal digital, publicado na internet, vai acabar com o jornal impresso?

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A praça é nossa

Perto da minha casa tem uma praça. Comecei a frequentá-la quase diariamente, depois que minha filha nasceu. Antes, essa praça significava apenas um espaço aberto livre de prédios. Hoje é um dos locais mais importantes da minha vida de mãe recente. Uma espécie de “escola” ao ar livre, onde minha filha se socializa com as outras crianças, desenvolve sua capacidade motora, subindo e descendo dos brinquedos, brinca com a terra, senta no chão, aprende a dividir seus brinquedos, a brincar de roda e a cantar cantigas. À tarde o público muda: a pracinha passa a ser o point dos adolescentes, estudantes de uma escola pública das redondezas que utilizam o local para as funções características da idade: matar aula, falar abobrinhas, namorar (ou ficar, como dizem) e fumar cigarros. E durante os três turnos, senhorinhas e garotões passeiam com seus cachorros. As primeiras, geralmente, com cachorros pequenos cheios de lacinhos nas cabeça; os outros, com uns cachorros robustos com cara enfezada e, não raro, parecidos com os donos. A praça é um local de todos e de ninguém. Em meados do ano passado, as mães organizaram-se e fizeram uma festa junina para as crianças, com trajes e comidas típicas, bandeirinhas e quadrilha. No fim do ano, foi a vez de preparar a vinda do Papai Noel, que chegou com um saco repleto de brindes (daqueles baratinhos comprados no Saara) que as crianças recebiam como se fossem presentes valiosíssimos. Pareceu-me ter sido uma experiência inesquecível para elas, seja devido à alegria causada pela aparição do mito naquele lugar tão próximo delas, seja pelo pânico causado nos mais novinhos, como minha filha, que, cega de medo, nem percebeu que o bom velhinho era ninguém menos que seu pai.

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O que é a internet em nuvem

Vivemos num momento em que o sentido do termo internet é algo tão pressuposto às pessoas em geral que por muitas vezes não se sabe ao certo o que caracteriza a sua definição como rede interligada de computadores. Pois a característica fundamental da internet é o modo como os computadores se ligam um ao outro por meio da identificação de seu IP (internet protocol), ou seja, um número de protocolo de internet que é único para cada computador a ela conectado. Pelo IP é possível rastrear todas as páginas visitadas pelo usuário, todos os momentos e a frequência de visitas, atividades, downloads e todas as movimentações de alguém que está conectado. O que significa que a internet é a forma de interatividade que mais exige o fornecimento de informações do usuário dentre os meios de comunicação desenvolvidos até hoje.

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O século que não começou

Não lembro qual foi o ano, mas sei que foi em algum momento na virada do milênio. Assisti absolutamente assombrado ao filme Nós que aqui estamos por vós esperamos, dirigido por Marcelo Massagão, em um canal de TV por assinatura. Aquela não foi uma experiência meramente historiográfica. Eram as imagens de um século que morria, mostradas em uma sequência que não continha apenas dados políticos, geográficos ou econômicos. Aquilo era um intenso, um desconcertante avanço sobre as dimensões mais comoventes da temporalidade.

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SOS EDUCAÇÃO

Somente a educação está apta a socorrer, salvar e preservar a cultura brasileira. Aqueles que adotaram a violência como estilo de vida (vida?) estão forçando o povo a parafrasear belas obras do cancioneiro popular e sussurrar: Se esta rua, se esta rua fosse minha, eu mandava, eu mandava gradear... Ou, ao invés de declamar lindas poesias de autores fantásticos, reclamar: Vou-me embora pra Pasárgada, aqui tenho medo de tudo e do rei...

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