Edição V. 11, Ed. 16 - 26/04/2011
Muito da história do livro no Brasil
O lançamento do livro Impresso no Brasil – dois séculos de livros brasileiros, editado numa parceria da Biblioteca Nacional com a Editora Unesp, mereceu um evento especialíssimo no auditório Machado de Assis, na Biblioteca Nacional: em duas mesas-redondas, ao longo de todo o dia, vários coautores da obra, organizada por Aníbal Bragança (da UFF) e Márcia Abreu (da Unicamp), apresentaram seus capítulos e trocaram ideias sobre o livro no Brasil e sobre a publicação em si.
Leia este artigoUma experiência de grupo de estudo na educação a distância
A educação a distância (EAD) ganha cada vez mais importância no Brasil. A oportunidade de formar profissionais de múltiplas áreas de interesse e pertencentes a diferentes lugares do país sem obrigá-los a sair de suas cidades é um fator decisivo no crescimento dessa modalidade de ensino. Isso mostra que a EAD pode ajudar a tornar realidade a universalização do ensino superior no Brasil. O Consórcio Cederj tem diversos polos regionais, que, além de servirem de apoio aos alunos da graduação, proporcionam atividades culturais, como acontece no Polo Cederj Cantagalo, onde foi criado um grupo de estudos em História da Matemática. Tal iniciativa tem o objetivo de contribuir para a formação profissional de quem trabalha ou pretende trabalhar com o ensino de Matemática por meio da divulgação da história dos grandes matemáticos. O curso também visa realizar intercâmbio com instituições que desenvolvam pesquisas afins, além de favorecer a interação de profissionais das áreas de Matemática e História, entre outras.
Leia este artigoLinguagem como identidade
Nos textos passados em que tratei do tema da linguagem como identidade, citei exemplos de pensadores com visões, a princípio, distintas. Enquanto Leandro Konder insiste que uma comunidade deve se apegar à sua identidade também através da linguagem (e por isso mantê-la clara e precisa), Serres crê que toda comunidade oferece resistência às influências externas e sempre vai se destacar dela. Pode parecer contraditório, mas as ideias dos dois filósofos acabam escoando para um mesmo mar: a comunidade preserva sua identidade através da linguagem, mesmo que sofra os “ataques” de culturas exógenas, e essa preservação acontece em maior ou menor grau dependendo justamente da clareza de comunicação que essa linguagem prover.
Leia este artigoUma deusa de carne e de osso
Estranho saber que em algumas comunidades humanas não existe lugar para a palavra Pai. Isso se dá porque, segundo os antropólogos, a base da família é matrilinear. As mulheres, desfrutando de uma liberdade sexual pouco vista nas sociedades patriarcais, têm encontros sexuais fortuitos com diversos homens e criam seus filhos sem necessariamente saber quem é o pai deles. Escandaloso para os nossos padrões morais? Pois é. As culturas humanas são ricas em sua diversidade, e isso às vezes assusta.
Leia este artigoO que significa ser herdeiro de Marx: uma reflexão a partir de Jacques Derrida
Este escrito tem o propósito de, a partir da leitura do conjunto de conferências de Jacques Derrida intitulado Espectros de Marx, compreender em que sentido é possível pensar o quanto é uma questão de responsabilidade política refletir sobre as heranças do pensamento marxiano. Heranças das quais não podemos abrir mão se quisermos levar a sério uma postura crítica em relação à pretensa hegemonia contemporânea – pós-Muro de Berlim – determinada por uma postura entusiasta e dogmática sobre a destinação do homem à vida no interior da democracia liberal. Veremos como o termo “espectros” tem papel fundamental no processo hermenêutico de Derrida para tentar compreender em que sentido a fantasmagoria, a assombração, se relaciona com uma condição resgatada da peça Hamlet de Shakespeare, onde o herói afirma “the world is out of joint” (“o mundo está fora dos eixos”).
Leia este artigoSem medo pelo mundo dos números
Um correspondente internacional pelo mundo dos números. Assim se definiu o jornalista e escritor inglês Alex Bellos no processo de construção do seu livro Alex no país dos números. Também graduado em Matemática e Filosofia, ele queria falar dos números de maneira antropológica. E, percorrendo vários lugares do mundo, conferiu que a matemática é universal, porém é abordada de forma particular em cada cultura.
Leia este artigoPesquise em nossa biblioteca
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Seção Divulgação Científica
Conversa Sobre Educação
A série Conversa sobre Educação entrevistou Daniel Salvador, editor chefe da revista eletrônica EAD em Foco, publicada pela Diretoria de Extensão da Fundação Cecierj. A publicação tem como principal finalidade difundir a produção acadêmica de pesquisadores da área de Educação a Distância do Brasil e do exterior. A entrevista está disponível no canal Eureka! Cecierj.
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