Edição V. 22, Ed. 33 - 06/09/2022

A diversidade biológica nem sempre está acessível aos nossos olhos. Existem vários organismos microscópicos habitando os mais diversos ambientes do planeta. Muitos desses organismos ocorrem em água doce, tais como rios, ribeirões e córregos. Nesses corpos d’água, principalmente os que cortam as áreas urbanas, acontece muitas vezes o lançamento indiscriminado de esgoto, comprometendo a qualidade da água desses ambientes e a diversidade ali existente. O resultado é a alteração da paisagem com corpos d’água de aspecto e odor desagradáveis. A canalização desses cursos d’água tem sido a medida mais comum apresentada para sanar o problema. Mas será que essa é a melhor solução?

Este estudo analisa trabalhos acadêmicos que abordam a importância e a necessidade de estabelecer a integralização entre a escola e a diversidade social para que os sujeitos em formação não adquiram ou perpetuem preconceitos e discriminações para com os outros e aprendam a respeitar as diferenças de forma a entender que todos são iguais, independente de cultura. Tornou-se extremamente essencial repensar as práticas escolares com a finalidade de se efetivar o conhecimento das diversidades culturais e que se ensine aos alunos a criticidade, a compreensão, a observação.

As atuais políticas de Educação Especial são projetadas para garantir acesso, permanência, participação e oferta de um ensino de qualidade a alunos com deficiência, dentre os quais estão inclusos aqueles com transtorno do espectro autista (TEA). Nesse contexto, o presente estudo objetivou analisar o estado da arte da Educação de pessoas com TEA. A partir de artigos científicos produzidos no Brasil e indexados à base de dados da SciELO entre 2015 e 2021, o estudo revelou que a inclusão de alunos com TEA enfrenta diferentes barreiras que impedem sua efetivação e que se mantém presente a visão médica atrelada às pessoas com TEA, considerando-as como coadjuvantes de sua própria realidade.

É notório, com a chegada da pandemia da covid-19, que a sociedade, em geral, tenha sido marcada emocionalmente. Neste novo processo, os professores tiveram que se reinventar, buscando mecanismos de aprimoramento à prática pedagógica, com foco no desenvolvimento do aluno. Sendo assim, o ensino passou a ser remoto, por meio de apostilas e do aplicativo WhatsApp, com as orientações e as coordenadas das atividades realizadas por estes recursos pedagógicos. A sala de aula passou a ser um espaço em nossa casa e a família, uma parte fundamental do processo educativo.

Este trabalho aborda minha experiência como professor durante a pandemia da covid-19 e procura, a partir de um breve contexto da EaD no Brasil e da chamada Revolução web 2.0, descrever o momento de adaptação àquela realidade, na forma de um estudo exploratório, com o objetivo de levantar pontos fundamentais e analisar resultados que possam servir como referência para futuras crises análogas à da covid.

O estudo, de abordagem qualitativa, analisa como a leitura pode contribuir para a formação cidadã de estudantes do Ensino Fundamental, tendo como aporte as proposições teóricas de Paulo Freire. Foi aplicado um questionário semiestruturado com cinco professoras e onze estudantes de três escolas públicas do Cariri, Ceará. Evidenciou-se o reconhecimento das professoras quanto à essencialidade da leitura na formação cidadã dos estudantes e a influência dessa prática no desenvolvimento de sua criticidade, além do enriquecimento cultural e social da vida desses sujeitos.