Edição V. 23, Ed. 16 - 02/05/2023

A formação continuada de docentes da Educação Inclusiva é tema emergente e relevante. A temática vem ganhando espaço nas discussões educacionais, apontando para a necessidade de construção de olhares inovadores e a efetivação da qualidade educacional, a fim de provocar rupturas com o modelo conservador de formação continuada. Esta pesquisa deu voz aos que estão no “chão da escola” e respiram as necessidades da comunidade escolar, por meio de uma metodologia de natureza qualitativa, e contou com rodas de conversas para colher informações junto aos professores participantes e questionários estruturados que serviram de suporte.

Este artigo relata minha experiência e as aprendizagens que adquiri durante o acompanhamento de uma estagiária em estágio supervisionado no curso de Letras - Espanhol, da Universidade do Estado da Bahia, realizado na modalidade de oficinas didáticas na ONG Central da Cidadania, situada no bairro de Pernambués, em Salvador. A experiência apresenta seu impacto no contexto realizado, como poderoso instrumento de inclusão e transformação sociocultural. O relato tem cunho qualitativo, subsidiado pelas contribuições teóricas dos autores Pimenta e Lucena, Buriolla, Mendes, Freire e Larrosa Bondía, dentre outros.

O trabalho se refere a um relato no campo do ensino da Matemática, especificamente na temática Educação Financeira Escolar, tratando do impacto econômico causado pela pandemia do novo coronavírus (covid-19), com alunos da 1ª série do Ensino Médio. Aplicou-se uma metodologia mista, combinando métodos qualitativos e quantitativos em três etapas consecutivas: aplicação de questionário, análise dos dados obtidos e aplicação de aula expositiva dialogada. Ficou evidente que as famílias precisaram mudar seus hábitos de consumo e planejar melhor a forma como lidam com as finanças.

Este trabalho objetivou investigar de que forma as dobraduras auxiliam no ensino-aprendizagem de formas geométricas. Foram apresentadas atividades investigativas no 7º ano do Ensino Fundamental pelo Google Meet durante a pandemia. Trata-se de uma pesquisa qualitativa abordando triângulos e respectivas regiões triangulares. A metodologia foi uma sequência de ensino utilizando materiais manipuláveis, explorando dobraduras. Mesmo no ensino remoto, foi possível aproximar a Geometria aos alunos com atividades concretas. As aulas foram gravadas em vídeo pelo professor, e, posteriormente, as gravações foram analisadas.

Ferramentas didáticas, como jogos, podem auxiliar na aprendizagem, enriquecendo o cognitivo, instigando o senso crítico, estimulando a criatividade, fazendo o aluno pensar enquanto brinca, contudo é mister que o jogo didático tenha um bom embasamento teórico para alcançar seus propósitos pedagógicos. Assim, o objetivo deste trabalho é oferecer ao leitor uma breve revisão de literatura, com caráter exploratório, envolvendo os grandes temas da Biologia, sobre o uso de jogos didáticos, buscando uma reflexão dos tipos de jogos construídos e quais seus objetivos no processo de ensino-aprendizagem.

O artigo aqui resenhado é de Maurício Rebelo Martins, intitulado Educação e tecnologia: a crise da inteligência. O autor é doutor em Educação e docente da UFPB. Vem se dedicando aos estudos a respeito da formação pedagógica em sociedades plurais, dado o contexto atual e como as relações humanas são construídas nesse cenário, para a sua subjetivação e a sua socialização. Além disso, é importante que se compreenda que a cultura é nitidamente subordinada ao mercado econômico, tal qual uma ferramenta a serviço de grupos concentradores de poder, sendo utilizada para manipular as pessoas.