Edição V. 23, Ed. 22 - 13/06/2023

A escola é um espaço que precisa possibilitar que as crianças negras recuperem suas existências e se orgulhem de sua cultura racial, mas esse espaço ainda é atravessado por práticas e discursos que excluem seus saberes. A prática na sala de aula só é democrática quando todos os alunos – brancos e negros – respeitam suas raças e a escola não reforça movimentos eurocêntricos silenciando as vozes. Muitos alunos negros não se reconhecem como negros porque são ensinados desde cedo que ser bom, bonito e competente são atributos apenas das pessoas brancas, causando dores, angústias e sofrimentos ao distorcer o modo como se veem.

O estudo tem por objetivo analisar o potencial de alfabetização científica de uma sequência didática sobre formigas. Entende-se que a prática consciente no mundo requer novas formas de ensinar e aprender, sendo fundamental proporcionar uma educação científica que favoreça a leitura do mundo pelo pensamento crítico e reflexivo sobre ele. Nesse sentido, instituiu-se a sequência didática “Mundo encantado das formigas”. O envolvimento e a participação ativa das crianças sinalizam para um sentido no conteúdo e que o conhecimento científico pertinente à cultura infantil foi manifestado de forma oral, textual e visual.

O presente trabalho tem por objetivo pensar a gestão democrática e sua dinâmica. O tema escolhido tem favorecido o seu esclarecimento no ambiente escolar, dando condições de as pessoas, em toda a comunidade, compreenderem a proposta. O estudo é fundamentado em teóricos que tratam da temática, como Vygotsky, Libâneo e Militão. Os autores tratam da temática como uma necessidade do gestor, a fim de que esteja preparado para apropriar-se da sua função e que conquiste com ela a participação da comunidade escolar.

Este trabalho apresenta uma pesquisa realizada no curso de mestrado do Colégio Pedro II (MPPEB). Faz parte dos estudos desenvolvidos no âmbito do grupo de estudos Geplieb, com pesquisa sobre letramento visual, propondo prática pedagógica que contribui para o letramento visual em escolas públicas brasileiras. O projeto é baseado na Gramática de Design Visual, de Kress e Leeuwen, e em documentos brasileiros da Educação Básica, como a BNCC e o currículo de Língua Inglesa do Rio de Janeiro. A investigação implica debater o letramento visual nas escolas, contribuindo para o pensamento crítico já nos primeiros anos de escolaridade.

Este artigo aborda a relação existente entre saúde física e emocional no âmbito educacional, havendo, portanto, necessidade de maior entendimento sobre esses assuntos, que se fundamentam em três pontos principais: saúde física, emoções positivas e perspectivas para o cenário educacional. Sabemos que os desafios encontrados atualmente no que se refere à socialização e à capacidade de enfrentar os obstáculos impostos pela sociedade na questão emocional e no processo de aprendizagem são enormes e a escola precisa se ressignificar a cada dia.

Este artigo apresenta a trajetória histórica da relação entre o ato de ler e a Educação no Brasil, verificando a sequência de acontecimentos pertinentes a essa relação desde a organização do ensino formal no país. A temática se demonstra relevante, uma vez que a prática da leitura é considerada como atividade de cunho imperativo para a apropriação cultural e a formação plena do cidadão. É possível sugestionar que este levantamento engendra questionamentos acerca dessa simbiose e faculta provocações para reanálises do tema, com contextualizações adequadas entre cada acontecimento e a realidade em que estava inserido.