Edição V. 24, Ed. 42 - 12/11/2024

O presente artigo apresenta a temática da psicossexualidade infantil a partir das contribuições da obra de Sigmund Freud, que articulou teórico-clinicamente as bases da teoria psicanalítica. Para o autor, a sexualidade humana é uma potência que não se limita, como preconizavam teorias, inclusive médicas, à vida adulta, mas se circunscreve como psicossexualidade que abarca a infância. A teoria freudiana contribui para entendermos o desenvolvimento humano em sua integralidade. De fato, a perspectiva freudiana marcou de forma revolucionária o século XX e, ainda hoje, mantém relevância.

Este artigo tem como objetivo analisar as opressões postas pelo racismo patriarcal que criam as desigualdades no modelo educacional capitalista. Tem-se como problemática a seguinte questão: é possível exterminar as opressões advindas do racismo intersectado pelo patriarcado, já que o sistema econômico capitalista usa a escola para manutenção e reprodução das desigualdades que estruturam e influenciam as posições das mulheres e meninas em nossa sociedade? Para tanto, foi realizada pesquisa de campo e bibliográfica, com abordagem metodológica da teoria da interseccionalidade junto à teoria histórica dialética.

Este trabalho é um relato do período de regência escolar no Programa da Residência Pedagógica desenvolvido no Ensino Fundamental II no município de Ibipeba/BA. A pesquisa buscou compreender quais elementos motivam o processo de aprendizagem de estudantes dos anos finais do Fundamental acerca do conteúdo múltiplos e divisores de números inteiros. O objetivo era analisar qual procedimento metodológico foi utilizado em sala de aula para melhor compreensão dos conteúdos, a fim de identificar a melhor motivação para entendimento e analisar maneiras que ajudem os alunos a alcançar melhores resultados.

Este relato de experiência é fruto de um recorte da pesquisa de mestrado profissional na temática da deficiência visual realizada em sala de aula do Instituto Benjamin Constant. A pesquisa aconteceu no segundo ano do Ensino Fundamental, tendo quatro alunos cegos como público-alvo. O processo de alfabetização no sistema Braille norteou os conceitos que embasaram a pesquisa, trazendo uma metodologia específica. Partindo desse princípio, foram realizadas atividades com brincadeiras significativas, a fim de construir um texto com as narrativas dos alunos. Com isso se questionou: como o brincar pode auxiliar na alfabetização das crianças com deficiência visual?

Este artigo foi produzido com base em relatos de experiência de professores de Orientação e Mobilidade (OM) do segundo segmento do Ensino Fundamental a respeito das estratégias empregadas durante as aulas de OM. Tem o propósito de elencar mecanismos de ensino que facilitem a autonomia e a locomoção de pessoas com deficiência visual (cegas e com baixa visão) e de pessoas com outra deficiência associada à perda da visão. Além do ensino das técnicas de guia vidente, autoproteções (superior e inferior) e a bengala longa, também é importante que a pessoa com deficiência visual tenha acesso a outras tecnologias assistivas.

A resolução de problemas matemáticos é uma metodologia de ensino-aprendizagem que proporciona aos estudantes a construção do seu pensamento matemático. Este estudo objetivou investigar como essa metodologia, proposta por George Pólya, auxilia os alunos do 6º ano do Ensino Fundamental na mobilização de conhecimentos matemáticos para a resolução de vários tipos de problemas. A pesquisa foi qualitativa e de campo, com estudantes de uma escola municipal de Muqui/ES. Os dados foram analisados utilizando as quatro fases da teoria do processo de resolução de problemas definidos por Pólya.