Edição V. 25, Ed. 7 - 19/02/2025

A Química é uma importante disciplina das ciências, principalmente nos anos finais do Ensino Fundamental. Ensinar Química é desafiador. Partindo desse princípio vemos que a formação completa do professor é extremamente necessária em programas como a Residência Pedagógica. Este trabalho é um relato de experiência de abordagem qualitativa acerca da análise de uma oficina intitulada Vício ou Modismo: o Uso de Cigarro Eletrônico, Narguilé e Tabaco entre Jovens, aplicada em uma turma de 9º ano. A oficina foi organizada em quatro acontecimentos de ensino, permitindo discussões, exposição de vivências e compartilhamento de conhecimentos.

O presente estudo tem como objetivo analisar se os temas relacionados à Educação em Saúde estão contemplados no Currículo Mínimo Emergencial da rede municipal de Santa Maria/RS. O estudo se caracteriza como documental e o recurso metodológico utilizado para o seu desenvolvimento foi a análise de conteúdo. Após realizada a busca, identificamos temas relacionados à saúde que estão presentes em 14 habilidades. Eles foram classificados em três categorias: biomédicas (37,5%), comportamentalista (28,8%) e biopsicossocial (37,5%). Concluímos que os temas ligados à saúde e inseridos no Currículo Mínimo Emergencial estão restritos a poucos componentes curriculares.

Esta pesquisa explora a importância da ampliação/renovação lexical na compreensão do conceito de léxico, especialmente em línguas gestuais-visuais como a Libras. Destacam-se a relevância da Lexicografia e a necessidade de registros de sinais em dicionários e glossários, considerando regionalismos e mudanças na língua. Reconhece-se a dinâmica da língua sujeita a neologismos, ressignificações e empréstimos linguísticos. A pesquisa não busca criar tipologias, mas refletir acerca da expansão do léxico em contextos educacionais e de aquisição de conhecimento em Libras, enfocando a tradução na modalidade visual/gestual/espacial.

Este trabalho tem como objetivo propor um projeto de intervenção imersivo para os alunos do Curso Técnico em Design Gráfico, com a finalidade de explorar possíveis melhorias no desenvolvimento de jogos educacionais. Esta proposta de intervenção consiste na imersão no universo educacional interativo. Os resultados esperados incluem a ampliação das habilidades na construção de jogos educacionais pelos alunos, preparando-os para oportunidades de emprego na indústria de jogos digitais educacionais. A integração dos jogos na educação proporciona uma experiência rica em conhecimento no âmbito de aprendizagem.

O transtorno do espectro autista (TEA) tem sido amplamente discutido e certamente apresenta impactos no contexto escolar. O presente estudo tem por objetivo relatar a experiência da construção de uma cartilha com orientações para a confecção de atividades adaptadas destinadas a uma professora de uma criança com TEA e surdez. Trata-se de um relato de experiência vinculado ao estágio supervisionado de Terapia Ocupacional em um centro de inclusão educacional em Belém/PA. A cartilha contém textos breves com linguagem simples e imagens relacionadas à estruturação de atividades adaptadas.

Este artigo propõe uma discussão acerca da prática pedagógica de História a partir da reflexão da instrumentalização e da utilização dos sambas de enredo como ferramentas pedagógicas. Assumimos como premissa os pressupostos historiográficos e metodológicos da história cultural que identificam na linguagem e nas práticas discursivas a constituição da substância da vida social. Apoiamo-nos em concepções pedagógicas transformadoras e entendemos a práxis educacional como importante mecanismo de desconstrução de discursos; propomos uma reflexão a fim de promover um ensino de História crítico e transformador.

A pesquisa Retratos da Leitura de 2023 registra a perda de 11,3 milhões de leitores/as no Brasil em oito anos (de 2015 a 2022). Há diversas causas que podem explicar essa queda: uma ação deliberada em destruir os caminhos que formam leitores/as e a falta de políticas públicas de livro, leitura, literatura e bibliotecas. O artigo apresenta vários dados referentes a isso, destacando a redução da leitura entre alunos do Ensino Fundamental e de leitores/as entre 5 e 10 anos. Entre as várias razões para valorizar a formação de leitores/as está a conjuntura em que vivemos, de predominância de fake news, e a necessidade superar a violência e a instabilidade permanentes.