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(Rio de Janeiro: Faperj/Mauad, 2001)

Prática pedagógica no contexto amazônico: sequência didática sobre o ensino de Educação Ambiental
Ecologia e Meio Ambiente, Biologia e Biociências e Vivências de Sala de Aula

Este estudo relata a aplicação de uma sequência didática de Educação Ambiental realizada no âmbito do Projeto de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid) em uma escola pública de Tucuruí/PA. A pesquisa se justifica pela importância da interdisciplinaridade e de aulas temáticas para engajar os alunos. O objetivo foi integrar a temática da Educação Ambiental à realidade local, sensibilizando os estudantes e incentivando boas práticas ambientais. A abordagem envolveu 20 alunos do 1º ano do Ensino Médio noturno. Os resultados destacam a importância de estudar a Educação Ambiental e a necessidade de um ensino contextualizado.

Edgar Allan Poe: o fantástico e a culpa

Ao analisar o sentimento de culpa nas obras de Poe, deve-se considerar que o escritor, ao contrário de seus contemporâneos românticos, não seguia o neoplatonismo. A crença, comum em sua época, de que os conceitos de mal e bem tinham origens distintas não é encontrada em suas histórias. O autor parece preferir o conceito de que o homem é o centro de seus sentimentos e de sua racionalidade e, portanto, mal e bem são produtos de uma mesma fonte: o próprio homem. O sobrenatural e o natural (ou o fantástico e a razão) são usados como uma consequência da culpa nos personagens de Edgar Allan Poe.

Práticas pedagógicas no desenvolvimento e aplicação de sistemas de partida em motores elétricos trifásicos: relato de experiência
Vivências de Sala de Aula

Este trabalho relata a experiência vivenciada em uma intervenção pedagógica desenvolvida com os alunos do Curso Técnico em Eletroeletrônica, com finalidade de explorar abordagens inovadoras e tecnológicas, aprimorando o ensino de partida de motores elétricos trifásicos no uso de simulações, laboratórios virtuais e outros recursos educacionais digitais. Para a construção da intervenção pedagógica, recorremos às contribuições teóricas de Guedes, Bulgarelli e Taques, entre outros autores que abordam a temática estudada. Afinal, a educação é a força que impulsiona o progresso tecnológico e industrial.

Nunca te vi, sempre te amei

O Programa Escolas-Irmãs do Governo Federal - inserido como um dos ramos da Mobilização Social do Programa da Fome Zero - tem sua base na premissa de que só com as trocas poderemos conseguir uma melhor visão do mundo. É por meio do reconhecimento e da aceitação das diferenças, que encontramos o diálogo, essencial para o progresso da mente. É aí que o projeto se ancora: trocar informações é mais do que conhecer o outro e sustentá-lo no que ele tem de deficitário, é também dizer sobre o que se ganha na troca, que acima do assistencialismo, beneficia todos os lados.

Uma escola de crianças arteiras

Uma escola que não segue uma pedagogia definida; um lugar onde as crianças podem assistir a aulas nas salas das outras crianças – caso achem mais interessante – e onde a “obrigação” é pintar, brincar e fazer arte, muita arte. Lá as palavras de ordem são afeto, criatividade, curiosidade e liberdade. É mais ou menos assim que as diretoras do Tabladinho definem esse espaço situado no Jardim Botânico, na zona sul do Rio de Janeiro. Para saber um pouco mais sobre essa escola fundada na década de 1970 (mas que muito tempo antes já existia como um espaço aonde as crianças iam para brincar e criar), a revista Educação Pública fez uma entrevista com a pedagoga Lúcia Motta e a historiadora, antropóloga e especialista em Educação Infantil Inês Motta – ambas há pelo menos 30 anos à frente do Tabladinho:

Armadilhas de sedução em Meu tio o Iauaretê

A perplexidade perante a questão do conhecimento é um primeiro passo para o desenvolvimento de “um discurso que a alma mantém consigo mesma”, como afirma Sócrates em Teeteto. É fundamental ao filósofo (e à filosofia) que ocorra o espanto, que o homem se torne admirado em relação a si mesmo e ao que existe em torno de si. A partir daí, a descoberta do que ele é e do que ele não é pode ser obtida – e a partir daí a busca de um significado (mesmo que por fim não haja significado) move o homem. É nesse sentido que a perplexidade se torna também fundamental em Meu tio o Iauaretê, conto de João Guimarães Rosa publicado pela primeira vez em 1961. O espanto, nessa história, acontece em dois níveis: de modo diegético, visto que o onceiro Tonico se depara com um desvelamento de si próprio como fundamentação de sua hybris; e de modo interpretativo, na relação leitor-obra, quando a narrativa e as transformações ocorridas tornam o leitor um participante incrédulo da experiência que está vivendo. E a incredulidade é necessária para que haja um não-assentamento das ideias propostas pela obra, uma vez que a construção do conto se baseia justamente na indefinição do que é verdadeiro no discurso do protagonista. Como propõe Heidegger, “a verdade consiste na concordância de uma enunciação com o seu objeto”. A discordância ou dubiedade desse acordo, como ocorre no conto, é uma demonstração da arte como mímesis produtora de uma nova visão da experiência da verdade. Os termos usados por Guimarães Rosa para definir o tio do narrador – Iauaretê ou Jaguaretê – vêm do tupi yaware’te, que significa “onça verdadeira”. A ficção trabalha em sua função mimética e reproduz em narrativa o que o leitor vivencia: o espanto constante com a necessidade de escolher entre o que ele quer acreditar que seja verdade e o que ele prefere entender como mentira. A armadilha foi montada: em meio a falsas intenções e aproximações com a verdade, o leitor se acha seduzido pela obra. Mais uma vez a arte exerce a sedução da mímesis, através do pseudos.

Cortázar: ler um livro é sempre botar o dedo no gatilho

O texto de Cortázar que aqui publicamos é praticamente inédito. Trata-se de uma comunicação pronunciada durante o Encontro Internacional de Escritores promovido pelo grupo Liberté, em Montreal, no Quebec, em 1980. Cortázar era representante dos escritores argentinos no Encontro, ao qual tenho comparecido assiduamente, como membro de seu Comitê Permanente. O tema proposto a todos os participantes era "O Escritor e o Leitor". O texto de Cortázar, escrito originalmente em francês, foi gravado durante a reunião. De sua transcrição nos anais do Encontro é a tradução que hoje se oferece deste importante pronunciamento de tanta significação para os escritores em geral, para os escritores da América Latina em particular.

Simulação em Saúde: estratégia de aprendizagem ativa para estudantes de escolas técnicas
Saúde

O curso técnico em Análises Clínicas capacita o estudante para trabalhar na área da Saúde, principalmente em laboratórios, com preparação profissional para diagnosticar os mais variados tipos de doenças tomando por base análises minuciosas; ele pode atuar também como responsável pela coleta de sangue em exames. Este trabalho apresenta a descrição de uma experiência com o projeto Simulação em Saúde, um modelo de simulação para a aprendizagem ativa do estudante, fornecendo uma qualificação que articula ensino, pesquisa e cuidado ao longo de uma situação real do fazer coletivo nos sistemas de saúde.

Como a instituição escola interfere no desejo de aprender?

O espaço escolar possui uma qualidade ímpar: o potencial de ser um espaço democrático onde ocorre encontro de possibilidades. A escola traz muito mais do que as famílias podem trazer, contrariando a tese do capital cultural (Bourdieu, 1977). Para esse autor, o processo inicial de acumulação do capital cultural começa inconscientemente desde a origem, sem atraso, sem perda de tempo, pelos membros das famílias que possuem capital cultural. Nessas famílias, o tempo de acumulação abarca praticamente todo o processo de socialização. Bourdieu (1977) afirma que o capital cultural pode existir sob três formas: estado incorporado, estado objetivado e estado institucionalizado.