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Livros usados – reciclar sem danificar Parte 1 - Sebos Virtuais

Há muitas pessoas que não gostam de comprar livros usados. É compreensível, uma vez que o próprio nome dado às lojas de livros usados nos remete ao desagradável ato de manipular capas gordurosas e sujas. É compreensível, principalmente, naqueles que têm alergia aos ácaros e outros micróbios, mas o fato de só comprar livros novos faz com que o leitor perca um bônus do livro de sebo: a história daquele livro. Não a história escrita pelo autor, impressa nas páginas, mas a história daquele objeto, que não está gravada por tipologia. Na verdade, é uma história que pode ser encontrada em fragmentos, dentro do livro: um autógrafo, uma dedicatória, um cartão esquecido entre as páginas ou mesmo uma lista de compras riscada no meio do diálogo entre Sherlock Holmes e o elementar Watson.

Mary e Max – uma amizade diferente

Mary e Max – Uma amizade diferente, longa-metragem em animação que está em cartaz no circuito brasileiro, aborda uma amizade improvável entre um nova-iorquino de 44 anos e uma menina australiana de oito. Ambos são solitários e, apesar das diferenças de idade e de cultura, o relacionamento vai se estabelecendo na base da confidência e do apoio mútuos, através das inúmeras cartas trocadas entre eles ao longo de 18 anos.

Uma espiadinha no mundo real

Uma das teses que o filósofo francês Michel Foucault defende em um de seus livros mais famosos, As palavras e as coisas, é de que com a mudança das épocas o centro do pensamento ocidental mudou seu objeto. Segundo ele, foi apenas na contemporaneidade que o homem apropriou-se desse lugar de prestígio. Houve uma ruptura com a época anterior, quando Deus era o critério; era Ele que estava nesse lugar privilegiado. Tal mudança de objeto de interesse, porém, ainda é criticada por Foucault. Talvez inspirado pela inconformidade nietzschiana, o filósofo defende o surgimento de uma nova episteme a fim de superar esse “humanismo” ainda sustentado pelos alicerces cristãos.

Quilombos, quilombagem e resistência social

Os quilombos são considerados nódulos de resistência permanente ao sistema escravista. Não podemos, por isso, deixar de salientar que, durante todo o transcurso de sua existência, eles foram não apenas uma força de desgaste, atuando nos flancos do sistema; pelo contrário, agiam em seu centro, isto é, atingindo em diversos níveis as forças produtivas do escravismo e, ao mesmo tempo, criando uma sociedade alternativa que, pelo seu exemplo, mostrava a possibilidade de uma organização formada de homens livres. Essa perspectiva que os quilombos apresentavam ao conjunto da sociedade da época era um "perigo" e criava as premissas para a reflexão de grandes camadas da população oprimida. Por isso mesmo o quilombo era refúgio de muitos elementos marginalizados pela sociedade escravista, independentemente de sua cor. Era o exemplo da democracia racial de que tanto se fala, mas nunca existiu no Brasil, fora das unidades quilombolas.

Cânone e poder na literatura feminina

Segundo o E-Dicionário de Termos Literários (2007), o termo cânone deriva da palavra grega kanon, que designa uma espécie de instrumento com funções de medida. Mais tarde, seu significado evoluiu para padrão ou modelo a ser utilizado como norma. Outra definição para cânone seria sua origem na tradição bíblica, designando historicamente um suporte de verdades e constituindo-se por um conjunto de textos globalmente compreendidos como verídicos, uma vez que encontravam em Deus seu autor e nas comunidades e na tradição a respectiva confirmação.

A interpretação de textos na Educação de Jovens e Adultos

Não é fácil ensinar a interpretar textos. Talvez por tratar-se de uma atividade subjetiva, na qual a “maneira de ver o mundo” de cada um interfere diretamente, torna-se difícil estabelecer parâmetros para avaliar as respostas de cada um. Costumo utilizar uma figura geométrica qualquer para explicar que, dentro daqueles limites, várias interpretações são possíveis, sejam amplas ou pontuais, mais ao centro, à esquerda ou à direita; só não são possíveis as que estejam do lado de fora da figura. Mesmo assim, já tive alunos tão convincentes em suas argumentações para respostas inicialmente consideradas fora dos limites que me fizeram alterar os gabaritos. Trabalhar com textos é ensinar e aprender, ainda mais quando os alunos são jovens e adultos.

A última professora

Estamos em 2989 e alguns cientistas, trabalhando nas ruínas de um sítio arqueológico (local outrora conhecido como Jacarepaguá), encontraram uma mandíbula de mulher. Levada ao laboratório, descobriu-se que ela pertencia a uma professora. Não uma professora qualquer, mas provavelmente a última da espécie classificada como de 1º Grau que viveu por volta de 2020 num antigo país chamado Brasil.

Ensino domiciliar e o desafio dos antissociais
Avaliação, Educação Especial e Inclusiva, Educação Infantil, Instituição Escola e Vivências de Sala de Aula

Minha criança virou pré-adolescente e a antiga escola não lhe coube mais. Precisávamos de outra; descobrimos com o tempo o que parecia impensável: nenhuma escola iria nos atender. Respeitando o interesse de nossa própria filha, montamos, com a ajuda de uma família que se juntou a nós, o nosso próprio sistema de ensino domiciliar para o Ensino Médio. Optamos por contratar diversos professores, um para cada disciplina, e eles fizeram um trabalho incrível. Vale lembrar que o ED é realidade há décadas em vários países que nos despertam profunda inveja em seus indicadores educacionais. O projeto que autoriza o homeschooling está tramitando no Legislativo.

Literatura negra como prática de ensino no combate à discriminação racial
História, Vivências de Sala de Aula, Língua Portuguesa e Literatura, Política Cultural e Política Educacional

Este trabalho sugere a utilização de poesias de autores negros que se voltam para as questões raciais no Brasil, com o objetivo de combater a discriminação racial e valorizar o papel dos africanos e afrodescendentes na formação cultural brasileira, além de realizar um percurso transdisciplinar dos componentes curriculares de Literatura e História, atendendo às orientações da Lei nº 10.639/03.