Biblioteca

Filtrar os artigos

Pesquisar na Biblioteca

Selecione uma ou mais opções

Nível de ensino

Selecione uma ou mais opções

Natureza do trabalho

Selecione apenas uma opção

Categoria de Ensino

Selecione uma ou mais opções

Ciências Ambientais

Ciências da Saúde

Ciências Exatas e da Terra

Ciências Humanas

Educação

Letras, Artes e Cultura

Políticas Públicas


Filtros aplicados:

Busca: indisciplina uma forma de aprendizagem
Limpar filtros
Quase uma paz

Na mitologia de diversos povos existem heróis que morrem e que ressuscitam. Mitra, Dionisus, Cristo. Do mesmo modo também existem bandas que morrem e ressuscitam. O New Order, que recentemente se apresentou no Brasil, é um desses exemplos. Na sua origem ela tinha outro nome, Joy Division (esse é um elemento também da ressurreição, ou mesmo de qualquer processo iniciático: a troca de nomes). Surgida no final dos anos setenta no distrito industrial de Manchester (Noroeste da Inglaterra), o Joy Division canalizou influências dos Stooges e Velvet Underground, para oferecer ao nascente movimento punk um lado denso e sombrio, que iria determinar as regras estéticas nos anos oitenta. Tudo aquilo que se convencionou a chamar de gótico ou pós-punk (do Bauhaus ao Legião Urbana), tem o seu débito com o Joy Division. Mas com dois discos apenas e uma turnê para a América agendada o Joy Division morreu, ou melhor, se suicidou.

Full Time: Reflexões sobre nossa língua

Com efeito, temos uma língua que nos identifica como um povo, uma sociedade ímpar com características particulares. Daí se deduz que “é na linguagem que se refletem a identificação e a diferenciação de cada comunidade e também a inserção do indivíduo em diferentes agrupamentos, estratos sociais, faixas etárias, gêneros etc.” (Leite; Callou, 2002, p. 7).

A Marchinha Carioca, uma história resumida – parte 1

A marchinha nasceu no Rio de Janeiro, no dia 17 de outubro de 1847. Ou, pelo menos, nesse local e data nasceu sua mãe, Chiquinha Gonzaga. No final do século XIX, o carnaval carioca ainda era composto por grandes sociedades, em que desfilavam as classes média e alta, utilizando carros alegóricos e cavalos, e os ranchos e cordões, de classes mais baixas. O Rosa de Ouro, um dos ranchos mais conhecidos da cidade, localizado no Andaraí, pediu um hino para a já respeitada compositora, que também morava no bairro e sempre foi afeita à cultura popular. No carnaval de 1899, o cordão saiu às ruas cantando sua marcha-rancho:

Bullying na escola: as muitas faces da agressividade

Mais uma palavra da língua inglesa vem surgindo, cada vez com mais frequência, na imprensa brasileira. Bullying é essa palavra. Quem pensa que se trata de mais um modismo acriticamente importado, como tantos outros vindos dos países do eixo central do Hemisfério Norte, está muito enganado. Apesar do estrangeirismo, bullying é uma palavra que diz respeito a uma prática que não conhece fronteiras geográficas e/ou políticas e pode ser observada, em graus diferentes, nos quatro cantos do mundo. Em português, ela é, às vezes, traduzida como assédio moral ou físico ocorrido especialmente no ambiente escolar. No entanto, especialistas da área rebatem que não há termo correspondente na língua portuguesa para uma palavra que denota inúmeras coisas: colocar apelidos, ofender, zoar, sacanear, humilhar, discriminar, excluir, ignorar, perseguir, intimidar, aterrorizar, bater, empurrar, ferir, quebrar pertences, roubar. E há muito mais. A lista é, de fato, bem longa.

Cidadania, democracia e Estado

Na conjuntura eleitoral, que se abre com a definição das candidaturas para a Presidência da República, começa a emergir com grande força o tema do papel do Estado entre nós. Avalio que a importância do tema crescerá na medida em que a campanha eleitoral avance, tornando-se assim uma questão central nas opções que cabem à cidadania fazer pelo seu decisivo voto em outubro próximo. Aliás, esta vem sendo a grande questão na onda democratizadora que levou ao esgotamento da ditadura militar e à constituição de governos civis, da Nova República com Sarney até o Governo Lula. Vale a pena mergulhar mais fundo neste debate e avaliar o que, afinal, está em jogo.

A história de nossos fracassos

Talvez seja o paroquialismo infinito das demandas eleitorais, amigo velho, que contamina hoje, de modo tão desconcertante, a disputa ideológica no Brasil. Assistir no camarote das redes sociais às disputas retóricas da esquerda e da direita em função do caso Yoani Sánchez é exemplar de como o combate ideológico no Brasil é contaminado pela geopolítica.

Lições de Freud

Em seu texto Cinco lições de psicanálise, Freud, na primeira delas, tem como enfoque os casos de histeria e utiliza, de início, a hipnose como possibilidade de cura. Apesar do insucesso de tal experiência ter sido verificado posteriormente em diversos casos, há certas constatações que lhe serão úteis em outros estudos.

A importância das brincadeiras para crianças... E adultos 

Há pouco tempo fui a uma festa infantil em um sítio. A mãe da aniversariante se empenhou na elaboração do evento. Nada de megadecoração, animadores, brindes caros: foi uma produção feita "com as próprias mãos". Era uma gincana. As crianças vestiam roupas simples, "para sujar", conforme vinha recomendado no convite.

Censura às avessas: um manifesto contra a censura aos militares

São de estarrecer os recentes episódios a que assistimos neste país, em que uma elite política e intelectual inequivocamente ressentida se vinga inexoravelmente contra seus adversários do passado; essa mesma elite que, sob o manto da autopiedade, conclama o choro, a raiva e, por conseguinte, toda sorte de sentimentos medíocres a fim de chancelar suas práticas e preservar seus interesses egoísticos.

A institucionalização do patrimônio histórico e cultural
Antropologia, Direito, Geografia, História, Sociologia, Educação Artística e Política Cultural

Este artigo tem como objetivo levantar uma reflexão acerca do desenvolvimento histórico dos processos que culminaram na consolidação da área do Patrimônio em suas vertentes históricas e culturais. Tal reflexão se mostra necessária na medida em que tal tema – o dos bens passíveis de patrimonialização – é constantemente abordado, sob diferentes prismas, nas aulas de História e de Geografia na educação básica. O objetivo então é o de ressaltar a importância de tal tema nas aulas de educação básica, procurando, através desta breve revisão histórica, colocar a historicidade da temática, de modo que os professores possam encontrar orientação e justificativa nas obras selecionadas como referências neste artigo. A partir da leitura crítica e comentada dos autores citados, concluímos que o campo do Patrimônio é um campo em permanente processo de construção e de disputa, que gravita entre o esforço de esquecimento e a exaltação da memória.