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Assim não é, ainda que pareça

Quando foram expulsos do paraíso, Adão e Eva se mudaram para a África, não para Paris. Algum tempo depois, quando seus filhos já tinham começado a correr o mundo, foi inventada a escrita. No Iraque, não no Texas. Também a álgebra foi inventada no Iraque. Por Mohamed al-Jwarizm, há quase 1.200 anos, e as palavras algoritmo e algarismo são derivadas de seu nome.

Crise conjugal de uma química

Radio hidrogênio, 2,2 dimetil xileno de 2008

Fernando Pessoa

O querido amigo Zé Pereira, já há alguns dias, enviou-me uma sugestão-contribuição temperada com algo que pode ser lido como reivindicação, mas também como crítica delicada e sensível. A leitura que fiz incorpora ambos sentimentos, afinal, marginal, identifico-me mais com aqueles poetas que podem estar em todas as esquinas, mas não estão em todos os balcões de livraria. Uns banidos por serem considerados chatos (e o mais que querido Ascenso expressa tal sentimento sobre Camões, que nos impingiam como educação cívica em vez de arte) e outros simplesmente esquecidos ou desconhecidos de quem vende e de quem compra. O chamado de Pereira se refere a um dos mais JUSTAMENTE badalados, que não iria nos faltar, embora eu tenha essa preferência por instigar as torturantes perguntas: "Por que eu não li esse cara? Por que não conheço esta poeta?". No entanto, digo em minha defesa que em breve trarei aqui Cecília Meirelles, nunca esquecida, que engrandeceu a poesia, como poeta, e simultaneamente prejudicou-a, como educadora, ao combater as aulas e as atividades de declamação, prática que achava horrorosa. E virão outras e outros.

ALDEIA? GLOBAL?

Todo teórico que se preza busca uma teoria total, aquela que resolve todos os problemas, superior a tudo o que já foi escrito e pensado até ele. Essa tendência hegeliana – presente em boa parte do pensamento acadêmico – produz generalizações de todos os matizes, bem como afirmações pouco modestas, como a do francês Guy Debord: "O primeiro mérito de uma teoria crítica exata é fazer parecerem ridículas, de imediato, todas as demais". O canadense Marshall McLuhan não é menos pretensioso. De sua pouco sistemática obra pinçam-se aqui e ali frases e expressões que caíram no gosto popular e tornaram-se chavões (do mesmo modo que aconteceu com os termos indústria cultural, simulacro, sociedade do espetáculo etc.).

Bibliotecas do mundo

Com a popularização da Internet, ficou mais fácil o acesso a muitas coisas, especialmente uma: a informação – ainda que nem sempre tenha garantia de qualidade. Se muitas vezes a consulta a um site de buscas pode gerar dúvidas quanto ao valor do endereço indicado, quando a informação vem de uma boa biblioteca essa inquietação praticamente de desfaz. Aliás, essa é a primeira das orientações para pesquisas: selecionar bem a fonte da informação.

Autoconsciência do horror

Semana que passou as imagens continuaram a assombrar o mundo. Novas cenas de abusos e espancamentos apareceram nas páginas do jornal The Washington Post, para o desespero dos defensores da liberal democracia norte-americana.

Um carnaval por dentro

Domingo de carnaval, fui até Baía Formosa, uma das últimas praias do Rio Grande do Norte, já perto da fronteira com a Paraíba. Minha intenção era encontrar um lugar mais ou menos calmo para tomar um banho de mar com as crianças.

Escolas da violência

É chegar o final do ano e do segundo semestre escolar que se inicia o ciclo da violência contra os professores. O problema é sério e nada é feito nos campos pedagógico e administrativo. A Constituição de 1988 tratou de deixar clara a importância da gestão democrática. O mesmo fez a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), de 1996. Essa democracia de tolos, entretanto, continua uma falácia, pois na maioria das escolas inexiste um plano pedagógico de respeito, conselhos de classe, participação e muito menos a observância da comunidade – que, sejamos francos, não está nem aí para os rumos da educação.

Passeios com alunos

Uma amiga minha esteve mês passado na Europa, em lua de mel, e ficou impressionada com a quantidade de crianças passeando por museus, igrejas, exposições... Segundo ela, o mais interessante é como elas discutiam as obras de arte que viam. Crianças pequenas desenhavam, professores comentavam algum ponto marcante.

Esse obscuro objeto de amor

Cidadão Kane é considerado um dos mais importantes filmes de todos os tempos. A direção de Orson Welles é um marco do ponto de vista da narrativa e dos enquadramentos cinematográficos. Mas não é sobre tais inovações na história da sétima arte que o presente texto irá tratar, e sim sobre a pergunta que perpassa toda a história do filme e que só no final é dada a nós, espectadores – e somente a nós. Logo nos momentos iniciais do longa, o personagem principal pronuncia a palavra “Rosebud” e morre em seguida. A fim de saber quem foi realmente Charles F. Kane, esse grande magnata dos meios de comunicação, um jornalista busca entender o significado dessa sua palavra derradeira.