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Como reconhecer e auxiliar crianças hiperativas na escola

Em minha experiência como professora, pude ajudar algumas crianças diagnosticadas como hiperativas, mas tenho percebido que nos últimos dois anos esse número vem aumentando muito, por isso decidi aprofundar minhas pesquisas sobre o assunto. Minha intenção não é fazer diagnósticos – apenas o médico está apto a isso. Mas é fundamental para nós, professores, saber quais atitudes caracterizam o comportamento hiperativo. Crianças que gostam de se expressar, que sempre estão em movimento, fazendo algo e parecem incapazes de ficar quietas muitas vezes estão apenas sendo... Crianças!

Sobre a preguiça – primeira parte

Quase todo defensor da preguiça recorre à etimologia para mostrar que trabalho é sinônimo de suplício. A palavra vem do latim, tripalium, uma armação de três paus entrelaçados que servia como instrumento de tortura.

As vias musicais

No carro, parado. A Rodovia Washington Luís, de vez em quando, traz essa surpresa: um ou dois quilômetros de automóveis enfileirados que, ao contrário de sua função, não se movem. Ouço músicas que gravei em um pendrive enquanto, pelo engarrafamento, eu vejo o mundo, cheio de pessoas e sinais. Imagino que outras pessoas dentro de outros carros possam estar impacientes, querendo chegar em casa. Eu, que não tenho pressa, penso que nesse meu trajeto não há pontes, o que me desagrada. Pontes são quase sempre bonitas. E são, também, uma imagem bonita, que vários poetas usam. Na objetividade reinante do mundo concreto, as pontes seriam apenas mais um amontoado de concreto e vigas. Mas, observando do carro parado, a ponte não é para ir nem pra voltar: a ponte é somente pra atravessar.

A cebola a dialética o cozinheiro

Dentro de você, como premissa, é claro, tem um dentro onde tem uma ideia de dentro para alojar a ideia de que você tem um centro e agora são dois ou você ou a ideia, que isto se complica, pois precisaríamos de uma soma dois é número falso (aliás, o infinito é uma grande mentira...) Esse dentro, continuemos,

O mundo visto de Baraka

Baraka é uma favela em Dakar, capital do Senegal. Mais um destes tantos pedacinhos do mundo globalizado que, juntos, abrigam a metade da humanidade que conta com menos de 2 dólares por dia. São os que vivem abaixo da linha da pobreza na visão quantitativa do Banco Mundial. Na verdade, em Baraka, as pouco mais de 200 famílias, numa média de 10 membros por família, vivem com bem menos, com renda diária que se conta em centavos de dólar. E vivem, teimosamente, mas com cabeça altiva.

Stephen Hawking: deficiência e superação no legado do maior físico da atualidade

Ele anda de cadeira de rodas, comunica-se por meio de um sintetizador de voz e movimenta apenas os dedos de uma das mãos. Estamos falando de ninguém mais ninguém menos do que o maior físico da atualidade, o inglês Stephen Hawking.

Assim não é, ainda que pareça

Quando foram expulsos do paraíso, Adão e Eva se mudaram para a África, não para Paris. Algum tempo depois, quando seus filhos já tinham começado a correr o mundo, foi inventada a escrita. No Iraque, não no Texas. Também a álgebra foi inventada no Iraque. Por Mohamed al-Jwarizm, há quase 1.200 anos, e as palavras algoritmo e algarismo são derivadas de seu nome.

Crise conjugal de uma química

Radio hidrogênio, 2,2 dimetil xileno de 2008

Fernando Pessoa

O querido amigo Zé Pereira, já há alguns dias, enviou-me uma sugestão-contribuição temperada com algo que pode ser lido como reivindicação, mas também como crítica delicada e sensível. A leitura que fiz incorpora ambos sentimentos, afinal, marginal, identifico-me mais com aqueles poetas que podem estar em todas as esquinas, mas não estão em todos os balcões de livraria. Uns banidos por serem considerados chatos (e o mais que querido Ascenso expressa tal sentimento sobre Camões, que nos impingiam como educação cívica em vez de arte) e outros simplesmente esquecidos ou desconhecidos de quem vende e de quem compra. O chamado de Pereira se refere a um dos mais JUSTAMENTE badalados, que não iria nos faltar, embora eu tenha essa preferência por instigar as torturantes perguntas: "Por que eu não li esse cara? Por que não conheço esta poeta?". No entanto, digo em minha defesa que em breve trarei aqui Cecília Meirelles, nunca esquecida, que engrandeceu a poesia, como poeta, e simultaneamente prejudicou-a, como educadora, ao combater as aulas e as atividades de declamação, prática que achava horrorosa. E virão outras e outros.

ALDEIA? GLOBAL?

Todo teórico que se preza busca uma teoria total, aquela que resolve todos os problemas, superior a tudo o que já foi escrito e pensado até ele. Essa tendência hegeliana – presente em boa parte do pensamento acadêmico – produz generalizações de todos os matizes, bem como afirmações pouco modestas, como a do francês Guy Debord: "O primeiro mérito de uma teoria crítica exata é fazer parecerem ridículas, de imediato, todas as demais". O canadense Marshall McLuhan não é menos pretensioso. De sua pouco sistemática obra pinçam-se aqui e ali frases e expressões que caíram no gosto popular e tornaram-se chavões (do mesmo modo que aconteceu com os termos indústria cultural, simulacro, sociedade do espetáculo etc.).