Biblioteca

Filtrar os artigos

Pesquisar na Biblioteca

Selecione uma ou mais opções

Nível de ensino

Selecione uma ou mais opções

Natureza do trabalho

Selecione apenas uma opção

Categoria de Ensino

Selecione uma ou mais opções

Ciências Ambientais

Ciências da Saúde

Ciências Exatas e da Terra

Ciências Humanas

Educação

Letras, Artes e Cultura

Políticas Públicas


Filtros aplicados:

Busca: indisciplina uma forma de aprendizagem
Limpar filtros
Joe Sacco e o jornalismo em quadrinhos

Referência mundial quando se trata de unir histórias em quadrinhos e jornalismo, Joe Sacco esteve na FLIP para participar da mesa-redonda “A História em HQ”. O autor nasceu em 1960 em Malta, mas logo se mudou para Austrália e EUA. Suas obras mais recentes são reportagens em HQ sobre guerras e conflitos políticos contemporâneos, como o Livro Palestina: uma nação ocupada; sua segunda parte, Palestina: na Faixa de Gaza e Área de Segurança: Gorazde.

Ciência, tecnologia e interesse público

Ciência e Tecnologia (C&T) são uma espécie de chave para a intervenção cada vez maior do Homem na Natureza. A História nos mostra o quanto, com exemplos de impacto, da eletricidade à energia atômica, da vacina à clonagem, do avião aos satélites. E eles mudaram tão profundamente a existência humana, que podemos considerá-los fundamentais à civilização. Neste caso, vale destacar a declaração de um respeitado cientista, o astrofísico norte-americano Carl Sagan, dada numa entrevista (VEJA. A vida fora da Terra. São Paulo: Ed. Abril, 27 de mar., 1996, (29) 13, pp. 84-90.): "(...) sem os avanços técnicos na agricultura, nas ciências médicas e na tecnologia quase todos os habitantes do planeta Terra estariam agora mortos".

Ler o escrito e escrever o lido: Luiza Neto Jorge

Como mensurar o valor de um presente que muda nossa vida? Pode ser um apartamento, uma viagem a Paris, uma flecha certeira enviada por Vênus... Certamente mudam a vida. Mas quando se trata do que ganhamos quando lemos algo que nos leva para um lugar íntimo e até então desconhecido, e com total surpresa vemos que estar nele é estar em (e com) todo mundo? Um recanto especial, como repouso sobre nuvem fina e ligeira a nos carregar para o arco-íris do mundo, entre raios de sol e o cinza chumbo da tempestade iminente. Algo próximo a um dos mais célebres, e complexos, conceitos da teoria da arte: o sublime kantiano. Tal presente é imensurável.

Ser e não ser, eis a resposta!

A contradição é algo inerente ao pensamento. Os opostos não apenas se atraem: eles se fundem, se confundem e, por vezes, são a mesma coisa vista de ângulos diferentes. Uma multidão é dita no singular, mas compõe-se de muitas pessoas; o mar é finito quando consideramos sua extensão vista por satélite, mas é infinito quando olhamos para o horizonte; o número 1 pode ser dividido cem, mil... infinitas vezes; o branco, a mais clara das cores, é a junção de todas elas. Uma coisa pode ser finita e infinita, singular e múltipla ao mesmo tempo. Não por acaso Pitágoras, filósofo pré-socrático, afirmava que “tudo é um”.

AS ONDAS DO PODER E OS CICLOS DA MOEDA

“The time has come for a new economic policy for the United States… Accordingly, I have directed the Secretary of the Treasury to suspend temporarily the convertibility of the American dollar...”

Linguagem como identidade

A linguagem pode ser definida como um meio de se comunicar. Um conjunto de símbolos que se tornam signos, codificados de modo que uma comunidade consiga se entender através desse sistema específico. Aristóteles dizia que a palavra falda é um símbolo do estado da alma – e que a palavra escrita é um símbolo da palavra falada. Um nome, portanto, é o símbolo do que a coisa nomeada causa em nossa alma. E tudo é nomeado por nós, porque em nós tudo precisa ser expresso e comunicado. O animal de quatro patas que pode ser selado e cavalgado não “é” um cavalo na natureza, mas “é chamado” de cavalo por nós, simbolizando assim o que aquele animal nos suscita. E tudo no mundo é simbolizado em palavras para que possa haver comunicação entre os componentes de uma comunidade que utiliza a mesma linguagem.

O divórcio das siamesas

Se o cérebro está numa das siamesas e o coração na outra, o corpo compartilhado só se manterá saudável se elas permanecerem unidas – assim sobrevivem as siamesas: salvas pelo fraterno abraço de náufragos. Se uma desfalecer, a outra carregará o vazio da perda, sentindo as comichões que sentem os amputados no vazio do membro extirpado. Separá-las deixará uma exangue e a outra asfixiada; e o corpo único em agonia. O projeto humano original foi dimensionado para viver e agir no mundo com dois braços, duas pernas, dois olhos, duas narinas e sete sentidos – o que não significa que eventuais lacunas inviabilizem o protótipo –, mas apreendemos o mundo com um único cérebro e o sentimos com um só coração. A percepção do mundo – objetiva e subjetiva – é resultado da ação simultânea – subjetiva e objetiva – da educação e da cultura.

Desigualdade, injustiça ambiental e racismo

Em seu artigo "Desigualdade, injustiça ambiental e racismo: uma luta que transcende a cor", Tania Pacheco nos apresenta o conceito de Racismo Ambiental e discute a importância de se posicionar contra quaisquer formas de desigualdades, respeitando a diversidade cultural e construindo a possibilidade de uma cidadania plena entre nós. Para Tania, índios, nordestinos, pescadores, populações ribeirinhas, entre outros, mesmo não sendo alvos de rótulos claramente racistas, são igualmente vítimas de preconceito.

Um continente sem teoria

No século XIX, o pensamento social europeu dedicou pouquíssima atenção ao continente americano. Mesmo os socialistas e marxistas que discutiram a “questão colonial”, no final do século, só estavam preocupados com a Ásia e a África. Nunca tiveram interesse teórico e político nos novos Estados americanos que alcançaram sua independência mas se mantiveram sob a tutela diplomática e financeira da Grã-Bretanha. Foi só no início do século XX que a teoria marxista do imperialismo se dedicou ao estudo específico da internacionalização do capital e seu papel no desenvolvimento capitalista em escala global. Assim mesmo, seu objeto seguiu sendo a competição e a guerra entre os europeus, e a maioria dos autores marxistas ainda compartilhava a visão evolucionista de Marx com relação ao futuro econômico dos países atrasados, seguros de que “os países mais desenvolvidos industrialmente mostram aos menos desenvolvidos a imagem do que será o seu próprio futuro”.

Cuidar, conviver e compartir

A crise capitalista, com intensidades e formas variadas, é mundial no seu impacto. As promessas da globalização estão ruindo como um castelo de cartas. Aliás, não há melhor imagem para definir o desastre que a do “cassino global”, de uma economia operando segundo a lógica da financeirização, que domina a vida real de povos inteiros. Talvez o monumental desmonte de direitos e conquistas sociais na Europa de hoje, para atender às demandas do mercado financeiro e salvar bancos, seja o sinal mais revelador do que se tornou o sistema dominante. Mas isso é a ponta do iceberg da crise. A desregulação e o descontrole se revelam de modo particular na incapacidade de tal economia servir às necessidades básicas da maioria da população mundial, mas, apesar disso, assentar num modelo de produção e consumo que afetam a integridade dos sistemas ecológicos do próprio Planeta, como bem comum da vida, de toda a vida.