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Biblioteca Virtual em Saúde Adolfo Lutz
A Fundação Oswaldo Cruz, numa iniciativa conjunta da Casa de Oswaldo Cruz (COC), da Editora Fiocruz, do Museu Nacional e do Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciência da Saúde (Bireme), e apoiado por diversas entidades, parlamentares, Ministério da Cultura e das Centrais Elétricas Brasileiras S. A. (Eletrobrás), disponibilizou para os internautas um site - Biblioteca Virtual de Saúde Adolpho Lutz (BVS) - que conta a trajetória do médico e cientista brasileiro e onde são apresentados seus trabalhos na área de medicina e pesquisa científica.
Ela flutua
Estou sentado em frente à minha janela, do outro lado da janela, o mundo posto do lado de fora galhos de árvores misturadas, folhas por toda parte. O sol reflete em tudo, a tarde escapa sem ser notada mas uma estrela prateada flutua entre os galhos cobertos de folhas cheia de ar, e prateada como os sonhos e as máquinas, ela flutua, e eu estou sentado em frente à minha janela. A estrela prateada que flutua entre os galhos pede que eu pare pare de prender o ímpeto, de hesitar, de contar meus favos de pensamento e corra brincar. A estrela prateada é o alçapão para tudo o que não remói, uma estrela de esquecimento em galhos frondosos de memória, entre raízes de remorsos, ela flutua. Quero que esta estrela abra portas para uma galáxia prateada que seja feita só dos planetas possíveis.
Como você se sente diante do imposto de renda?
Nos meses de março e abril, a cada ano, milhões de pessoas se veem às voltas com documentos, notas e contas, tudo para não ter a sua vida complicada logo mais adiante pelo Fisco. É a anual dor de cabeça do imposto de renda. Aqui se aplica literalmente o bom ditado “Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come”. O jeito é se enquadrar nas regras. Mas que regras!
As águas de março fechando o verão
Tom Jobim cantou a maravilha do ciclo natural da água. Verão é quente por definição, e chuvas abundantes são esperadas para irrigar e refrescar. Mas um verão quente e seco assim como este de 2014 não me lembro ter vivido desde que passei a me considerar um filho adotado pela belíssima cidade do Rio de Janeiro, em 1979, de volta de Paris. Felizmente, depois de dois meses quase ininterruptos de sol, as águas de março chegaram e o bom humor na cidade como um todo voltou.
Novas inquisições
Poucos fenômenos sociais marcaram tão fortemente a Península Ibérica e as suas colônias quanto a Inquisição. Não se tem números muito exatos dessa tragédia social e humana, mas sabe-se que, apenas entre 1543 e 1684, Portugal havia queimado em autos de fé (espécie de espetáculos públicos de imolação e sacrifício) 1.379 pessoas (uma média de dez por ano). Mas não era apenas a fogueira. Havia outros suplícios, torturas e humilhações que reduziam pessoas à miséria, destruíam famílias, enlouqueciam e levavam acusados ao suicídio.
Apenas literatura
Dizem (acho que foi Nietzsche quem escreveu isso) que a arte existe para que a verdade não nos destrua. E, de todas as verdades, algumas são muito dolorosas para serem suportadas. Há a verdade da morte, a verdade da injustiça fundamental da natureza, a verdade do tempo, a verdade da doença.
Melhorar a profissão docente, condição da “grande” reforma educacional
O programa da presidente Bachelet dá alta prioridade à educação e propõe mudar o foco da política educativa. A educação deixará de ser um bem que se distribui pelo jogo de mercado e será um direito social que o Estado garante para todos, independente de sua situação social, étnica ou do lugar do país que habite.
Amargo da memória
Em 1999 tive oportunidade de viajar à cidade de Heraclion, em Creta, para conhecer as ruínas do Palácio de Knossos. Era época da guerra do Kossovo e a Europa estava meio agitada com a movimentação de tropas da OTAN. Em Veneza, o que mais se via eram soldados de vários paises da aliança do Atlântico Norte e, de vez em quando, os voos tinham de ser retidos nos aeroportos por causa da movimentação de aviões de combate. Enquanto andávamos por um imenso sítio arqueológico com inúmeras áreas ainda em processo de escavação, ouvi um comentário curioso por parte de um conterrâneo que estava no grupo. O sujeito era de São Paulo e, a certa altura, enquanto passávamos próximo do labirinto do rei Minos ele disse: “Porra! Não é possível que eu paguei essa grana toda para vir aqui ver um monte de pedra!”.
Escravos X Senhores: papel da Justiça na libertação dos cativos
Mesmo na sociedade escravista brasileira do século XIX era possível aos escravos entrarem na Justiça contra seus senhores e ganharem sua liberdade, mesmo que depois tivessem que lutar o tempo todo para mantê-la, como revelaram as pesquisas da professora Keila Grinberg (Unirio/Ucam).
A Atitude Crítica e A Atitude Filosófica
Thomas Fuller