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Como democratizar a democracia?
Nestes dias estamos lembrando e celebrando uma das campanhas cívicas mais memoráveis na história recente do Brasil, a das “Diretas Já”. Há 30 anos, final de 1983 e janeiro de 1984, milhões nos mobilizamos por democracia. Para instituí-la, ocupamos ruas e praças das cidades. Com nossa mobilização, demonstramos na prática que é sempre nas ruas e praças que se forja a democracia em sintonia com a cidadania.
A ansiedade dos feriados
Depois de muitos anos, resolvi tirar 30 dias de férias. Quase esqueci onde trabalhava, e foi difícil pegar de novo o traquejo das minhas funções. Voltei três dias depois do ano novo e ainda me sentia meio zonzo – talvez pelo espumante, talvez pelas novidades que eu sempre acredito que o ano vai me trazer. É estranho acordar um dia, depois de passar semanas de bermuda, tomando cervejinha e andando pela orla à tardinha, e ter que vestir camisa social e – horror dos horrores – calça comprida no calor de rachar do Rio de Janeiro.
É Carnaval de Pernambuco
O carnaval de Pernambuco continua sendo um dos mais festejados, animados e tradicionais do Brasil. Seu calendário, com certeza, se antecipa e se estende, muito além, do tríduo momesco. Alguns elementos já não são vivenciados, como por exemplo, o corso, o mela-mela, as batalhas de confetes e serpentinas. Outros, já sem a força que exerciam há algumas décadas, como os bailes dos clubes sociais e as fantasias luxuosas. Enquanto características novas vão sendo incorporadas e assimiladas como as fantasias simples compradas no camelô, os abadás e as camisetas que passam a compor o visual do folião de hoje. Este, sim, mantém a alegria, a irreverência e a extravagância de todas as épocas.
Mudanças, confetes e serpentinas
Eu resolvi fazer minha mudança em um sábado de Carnaval. Não foi uma manifestação de revolta contra o reinado de Momo, nem um grito histérico contra o caos generalizado em que se transforma o Rio de Janeiro nesse período entre final de fevereiro e início de março. Sou fundador do bloco Atire o Primeiro Confete, que desfilava no sábado anterior ao período momesco pelas ladeiras do Humaitá. Se você nunca ouviu falar, provavelmente é porque pouquíssimas pessoas tinham coragem de subir e descer as ladeiras sambando e cantando, e o nosso bloco de oito foliões durou apenas dois anos. Pífio, mas animado como manda o estatuto do carnaval – se é que existe algum.
Um passeio histórico geográfico
O Portal da Educação Pública apresenta, aqui, dois artigos, sobre história e geografia, e uma reflexão em que os autores passeiam pelas palavras e veem a história do Rio de Janeiro, a importância da geografia como interpretação crítica e uma metodologia para incentivar alunos e professores a pensar melhor nestes tempos de acesso mais fácil à informação:
Difícil escolha
Naquele dia de final de novembro, seu Roberto saiu cabisbaixo do consultório. Da última vez, o cardiologista já o havia recebido com um risonho “engordou, hein?”, o que não anima ninguém. Mas desta vez os exames mostraram umas taxas esquisitas, com baixo colesterol bom e alto colesterol ruim. Ele nem sabia que os colesteróis brincavam de bandido e mocinho dentro do corpo dele. Outro exame apresentava um quadro de hipertensão moderada, o que ele considerava contraditório – ou é hiper, ou é moderado. Depois de levar uma bronca do médico, decidiu largar o cigarro, o pão com linguiça da lanchonete perto do trabalho, o torresmo do bar do Antenor e resolveu que ia entrar numa academia de ginástica. Lamentava por ter que se separar de amigos tão queridos – o cigarrinho pós-almoço, o pão quentinho que abraçava as duas linguiças quase derretendo de tão passadas na frigideira, a cervejinha que ajudava o torresmo a desmanchar na boca. Mas pensava na ginástica que lhe faria bem, que ia deixar sua cabeça melhor, vivendo em um corpo são.
Revista Periferia
A UERJ mantém, em Duque de Caxias, a Faculdade de Educação da Baixada Fluminense; essa faculdade possui um programa de pós-graduação que, por sua vez, edita uma revista semestral: Periferia.
Por que continuamos nos manifestando no Chile?
Já se passaram algumas semanas da prestação de contas do ex-presidente Sebastián Piñera. Desde 2006, os alunos esperam diferentes presidentes anunciar uma verdadeira reforma educacional. Essa reforma consistiria essencialmente na admissão eficaz que a educação é um direito social garantido pelo Estado, universal e gratuito.
Cada um no seu quadrado: pais e filhos com seus devidos deveres de casa
Muito se fala sobre a importância da presença dos pais na educação escolar dos filhos; e são variadas as opiniões, tanto de educadores quanto de pais, sobre o que fazer a respeito. Diante de prós e contras, é fundamental distinguir orientação de ajuda na hora de acompanhar os estudos dos filhos. Estudar com eles, cobrar resultados, tirar dúvidas sobre as matérias ou apenas acompanhar sem interferências o dia a dia dos filhos na escola: qual seria a postura ideal dos pais?