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A Hermenêutica das Vacas
KEN BURNS, na sua série Jazz, conta uma história curiosa sobre Charlie Parker. Para quem não conhece, Parker foi um dos maiores músicos de jazz. Ele redimensionou a forma de tocar swing (desenvolvida por Louis Armstrong) e acrescentou, às suas estruturas melódicas, o aprendizado retirado das audições de Igor Stravinsky. Desconstruindo a linha original das melodias, Parker introduziu um fraseado rápido e improvisado, irrepetível, que orientava caminhos novos e inusitados para a música.
Stephen Hawking: deficiência e superação no legado do maior físico da atualidade
Ele anda de cadeira de rodas, comunica-se por meio de um sintetizador de voz e movimenta apenas os dedos de uma das mãos. Estamos falando de ninguém mais ninguém menos do que o maior físico da atualidade, o inglês Stephen Hawking.
Nem direitos, nem humanos
Se a máquina militar não mata, se oxida.
Fazer ou não fazer greve? it’s a question
Fui chamada para uma reunião às pressas no auditório da escola. Eu já imaginava o que me esperava. Deixei os alunos no laboratório de informática com os monitores e me dirigi para lá. No caminho encontro alguns professores andando apressados.
Psicomotricidade Relacional: pautas de observação
Educação Especial e Inclusiva e Formação de ProfessoresPara o melhor atendimento à criança portadora de deficiência, é necessário fazer uma avaliação do seu perfil psicomotriz, de preferência seguindo uma rígida pauta de observação, como a que é proposta aqui.
Uma alegria triste
Foi quando eu vi aquela entrevista com Gilles Deleuze para Claire Parnet, se não me falha a memória. Era uma espécie de abecedário. A ideia era simples: cada letra, um tópico para que o filósofo pudesse discorrer. As entrevistas foram concedidas entre 1988 e 1989. É considerado, por quase todo mundo que gosta de Deleuze, como uma espécie de testamento. Uma longa entrevista na qual o pensador francês mistura memória e confissões pessoais com a fina flor do rigor conceitual de um pensamento de fronteira, entre poesia e filosofia.
Silício é coisa do passado: avanços abrem caminho para eletrônicos à base de carbono
Fonte: Universidade de Princeton
As perguntas nos museus: um mundo de possibilidades
Educação ArtísticaAlguns guardam objetos que preservam histórias passadas de geração a geração ao longo dos séculos e que são apresentadas como um testemunho dos nossos ancestrais; outros parecem contar uma história mais recente sobre os avanços da Ciência e Tecnologia; por vezes, nem sabemos que podem ser considerados museus, mas eles estão lá, abertos ao público e querendo nos contar algo.
Mário Quintana
Quando preparo esta mensagem, caminho por um declive. A lógica (observar para onde se caminha) puxa meu olhar para baixo, mas lá não há horizonte, só o fundo da depressão. Já é noite, as cores se esvaíram, primeiro na penumbra, depois nas trevas. O olhar é atraído para o leve lilás que ainda persiste acima das montanhas. Quer luz, quer cores.
Falar de música. Falar de poesia
Mesa se chama mesa, mesmo se usada como cadeira, ou melhor, assento. Assim como um tanque de lavar roupa continua sendo chamado tanque de lavar roupa, mesmo que funcione como uma pia de lavar louça. Sei que a analogia pode parecer estranha, mas sempre me pergunto: por que uma letra de música precisa ser chamada de poema para tornar-se meritória? Não discuto as semelhanças vistas de imediato no que diz respeito à forma, mas é inegável que o espaço de funcionamento de cada uma é diferente.