Edição V. 25, Ed. 42 - 05/11/2025

O presente artigo visa apresentar parte de um estudo e explora perspectivas teóricas sobre o trabalho docente na EJA. O trabalho tem por objetivo demonstrar as contribuições da Rede CEJA na formação de seus professores de Inglês. Quatro docentes da disciplina egressos da FFP/UERJ participaram da pesquisa; seus depoimentos foram analisados à luz da tematização proposta por Fontoura. Os resultados obtidos indicam que a Rede CEJA, principalmente ao promover reuniões virtuais por disciplina e seminários pedagógicos online, tem impactado positivamente a formação de seus professores.

As atividades experimentais contextualizadas têm o propósito de superar a mera reprodução do conhecimento, levando o educando a ser sujeito ativo em seu aprendizado. Este trabalho buscou relatar a apropriação do conhecimento por alunos do 1º ano do Ensino Médio por meio da experimentação. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, tendo o questionário como instrumento de coleta de dados, respondido por 62 estudantes. A partir da análise deles, percebeu-se que a experimentação desenvolveu o pensamento sistêmico, a criatividade e a capacidade de trabalhar em equipe e permitiu ao estudante tornar-se ativo.

Este artigo relata experiência de abordagem da temática indígena nas salas de aula e mostra os resultados de uma pesquisa preliminar sobre como educadores integram essa questão em suas aulas. A desconstrução de estigmas e estereótipos, por meio de abordagens críticas, é importante, contando para isso com o auxílio das tecnologias digitais. A pesquisa participante foi a metodologia principal utilizada. Para a coleta de dados, foram realizadas entrevistas informais com professores dos primeiros e segundos segmentos da escola, enquanto a análise dos dados ocorreu por meio de uma análise descritiva de conteúdo.

Este relato descreve experiências vivenciadas durante um estágio em contextos não escolares, realizado no Centro Social Reconstruir a Vida (Cesrevi), localizado no bairro Porto, em São Mateus/ES. O estágio teve como objetivo principal explorar brincadeiras tradicionais e promover a interação entre crianças e as gerações anteriores que colaboram no Centro. Para isso, foram desenvolvidas atividades como entrevistas conduzidas pelas crianças com pessoas mais velhas, focadas nas brincadeiras de suas infâncias, o que visou não apenas a troca de experiências, mas também a preservação de práticas culturais tradicionais.

Este artigo tem como objetivo descrever as contribuições da aplicação da Caixamática, uma caixa contendo três jogos pedagógicos, no desenvolvimento das habilidades relacionadas à multiplicação. A proposta surgiu a partir da seguinte problemática: como auxiliar os alunos na memorização dos fatos básicos da multiplicação de forma lúdica? A pesquisa adotou abordagem qualitativa, e os dados foram coletados por meio de questionários, diário de bordo e rodas de conversa, durante a oficina de jogos Matemática Fora da Caixa, oferecida a três professoras do 4º ano de uma escola municipal do Rio de Janeiro/RJ.

O ato de ensinar envolve grande cumplicidade entre todos os envolvidos no processo, especialmente o professor, desde o planejamento de suas decisões até suas interações na busca da compreensão por parte de quem aprende. O pensamento e o processo de pensar precisam, cada vez mais, ser incentivados, valorizados e estimulados; o mundo não está atrás da tela do celular, e nossos aprendentes precisam se dar conta disso. O fazer pedagógico, amparado no fazer filosófico, pode contribuir para o alcance desse objetivo, preparando nossos aprendentes, em todos os níveis de escolarização, para que estejam mais preparados para os desafios dos códigos da modernidade.

Este trabalho reflete sobre como a afetividade pode interferir na alfabetização de idosos. A abordagem inclui a escrita do memorial de formação da pesquisadora e as narrativas construídas pelas memórias dos sujeitos envolvidos no processo de alfabetização em uma escola da zona rural de Valença/RJ. Os referenciais teóricos são dos campos da alfabetização na modalidade EJA, como Freire e Soares, e da afetividade na aprendizagem, como Leite e Gazoli. A conclusão aponta para a importância da afetividade na alfabetização de idosos, pois eles demonstram fragilidades que são consequência de anos de exclusão.