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Pequena História do Carnaval

Publicado no site Ao chiado Brasileiro

O bem-estar na civilização

Tenho um amigo que, em 2001, foi passar um tempo na Inglaterra. No começo sofreu um pouco para se acostumar com o jeito very polite dos ingleses e o clima frio de lá. Aqui, ele era adepto do estilo “mais-carioca-impossível”: vivia na praia bronzeando-se, jogava capoeira, morava em Santa Teresa e era frequentador das rodas de partido alto que aconteciam na Lapa, no bar do seu Cláudio, no fim dos anos de 1990 (quando o bairro não tinha estourado por completo e ainda guardava um ar underground). Depois de dois ou três meses em solo britânico, porém, acabou por enturmar-se com uns músicos locais. Aprendeu a ser mais disciplinado e pontual nos ensaios e, em troca, ensinou a cadência e o molejo de uma boa batucada brasileira. Foi assim que promoveu, junto com seus novos amigos, um minidesfile de carnaval pelas ruas de Londres. Sentindo-se mais próximo do que nunca da Cidade Maravilhosa, lá pelo meio do trajeto, escolheu um cantinho para se aliviar do excesso de álcool. Um policial o viu e, antes que desse tempo de esvaziar sua bexiga, foi severamente repreendido pela autoridade, que por sorte não o multou nem o prendeu. Por sorte mesmo. De volta ao Brasil, entre as diversas aventuras na terra dos Beatles, contou-me essa façanha. Rimos diante da disparidade. E o tempo passou. Hoje, nove anos depois, vimos neste carnaval dezenas de foliões serem presos pelo que foi motivo de riso tempos atrás. Os infratores defenderam-se falando do número reduzido de banheiros químicos, o que eu, participante ativa dos blocos de rua do carnaval carioca, pude constatar e vivenciar na pele devido à longa espera provocada pelas mais de dez mulheres à minha frente diante de um banheiro químico. Apesar disso, não há como negar que este ano o odor pós-bloco nas ruas foi bem menos desagradável (não chega a ser agradável) do que o dos anos anteriores. Parece que a cidade do Rio de Janeiro, chamada, em uma música, de “cidade da beleza e do caos”, está tentando enfraquecer este segundo adjetivo que lhe cabe. Pela seriedade com que se cumpriu a lei, a tendência é de que nos carnavais vindouros torne-se cada vez mais incomum ver pessoas fazendo xixi pelas ruas.

A Marchinha Carioca, uma história resumida – parte 1

A marchinha nasceu no Rio de Janeiro, no dia 17 de outubro de 1847. Ou, pelo menos, nesse local e data nasceu sua mãe, Chiquinha Gonzaga. No final do século XIX, o carnaval carioca ainda era composto por grandes sociedades, em que desfilavam as classes média e alta, utilizando carros alegóricos e cavalos, e os ranchos e cordões, de classes mais baixas. O Rosa de Ouro, um dos ranchos mais conhecidos da cidade, localizado no Andaraí, pediu um hino para a já respeitada compositora, que também morava no bairro e sempre foi afeita à cultura popular. No carnaval de 1899, o cordão saiu às ruas cantando sua marcha-rancho:

Um remédio para as cinzas

Lendo a biografia de Bertrand Russell, um dos filósofos mais populares do século XX e um dos grandes responsáveis pelo impacto do uso da matemática no campo da lógica, nós nos deparamos com a seguinte confissão acerca do período de sua adolescência quando morava no litoral sul da Inglaterra: "Eu costumava a ir lá sozinho para olhar o pôr-do-sol e pensar em suicídio. Mas não me suicidei, porque queria saber mais sobre a matemática".

O súbito desaparecimento da cidade na ficção brasileira dos anos 90

A reflexão que vou apresentar foi provocada, fundamentalmente, por duas experiências que vivi no correr de 1996, na cidade do Rio de Janeiro.

Mudanças, confetes e serpentinas

Eu resolvi fazer minha mudança em um sábado de Carnaval. Não foi uma manifestação de revolta contra o reinado de Momo, nem um grito histérico contra o caos generalizado em que se transforma o Rio de Janeiro nesse período entre final de fevereiro e início de março. Sou fundador do bloco Atire o Primeiro Confete, que desfilava no sábado anterior ao período momesco pelas ladeiras do Humaitá. Se você nunca ouviu falar, provavelmente é porque pouquíssimas pessoas tinham coragem de subir e descer as ladeiras sambando e cantando, e o nosso bloco de oito foliões durou apenas dois anos. Pífio, mas animado como manda o estatuto do carnaval – se é que existe algum.

Recife ferve nos 100 Anos do Frevo

Voltei, Recife Foi a saudade Que me trouxe pelo braço Quero ver novamente "Vassoura" Na rua abafando Tomar umas e outras E cair no passo ...

Rio: animação maravilhosa

O que faz um filme de animação ser classificado como bom? Essa foi uma das perguntas que vieram a minha cabeça nos últimos meses, desde as primeiras imagens de divulgação de Rio, filme produzido pela Blue Sky e dirigido pelo brasileiríssimo Carlos Saldanha.

A Marchinha Carioca, uma história resumida – parte 2 (final)

Como vimos no artigo anterior, com a popularidade da marchinha já estabelecida, alguns autores e cantores ficaram conhecidos por esse gênero, e algumas marchinhas ficaram consagradas e são cantadas até hoje: Taí, cantada por Carmen Miranda; o triunvirato O teu cabelo não nega, Linda morena e Linda lourinha, que cantavam o preconceito racial contido na nossa sociedade; a belíssima Jardineira, de Benedito Lacerda e Humberto Porto, e talvez a mais famosa delas: Mamãe eu quero, de Jararaca e Vicente Paiva.

O gênero textual carta em um projeto didático: (res)significando a prática e aprendizagens
Vivências de Sala de Aula e Língua Portuguesa e Literatura

Após uma aula em que um aluno questionou sobre o feriado de Carnaval, que seria na semana seguinte, houve a manifestação de interesse de alunos de uma turma de 4º ano de uma escola pública, localizada no Complexo da Maré, Rio de Janeiro, em saber mais sobre o assunto.