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Como os professores aprendem numa sociedade digitalizada e conectada?
Educação a Distância e Vivências de Sala de Aula

Neste artigo, aprofundaremos a opinião de 300 docentes que procuraram capacitação em cursos de extensão on-line oferecidos pela Fundação Cecierj entre 2017 e 2018. Os docentes atuavam em diferentes segmentos de ensino, ministrando aulas em disciplinas das áreas de Ciências, Biologia, Física, Química e Geografia, em letramento científico. Para saber qual a expectativa em relação ao curso, distribuímos um questionário on-line com perguntas de múltipla escolha. Surpreendentemente, dentre todas as opções, o levantamento de respostas demonstrou uma tendência motivacional importante pela troca entre pares.

Viver pra quê? Qual é a meta? Uma reflexão sobre nossa herança ocidental contemporânea

O que nos move a continuar vivendo? O que faz com que ainda tenhamos vontade? Costuma-se afastar essas questões em prol das necessidades e vínculos que já se impuseram a nós no decorrer da vida, diante dos quais não há como voltar atrás e dos quais não há como se desvencilhar. Afastando-se essas perguntas, suspendendo-as, não criamos condições para lidar melhor com as crises pessoais em que inevitavelmente mergulhamos no decorrer de nossa história. Não encontrar possíveis respostas para essas perguntas – ainda que seja comum e recorrente –, é sintomático do quanto nos falta força criadora e apropriadora sobre nossas próprias vidas. Pois essa força sofre limitações: não controlamos o destino, as fatalidades nem a sorte. É comum ocorrer, por um lado, acomodamento ou resignação diante do estado das coisas; ou, por outro, insatisfação com características depressivas, de ansiedade e angústia, em intensidades que podem inviabilizar as elaborações necessárias para a identificação dos nossos desejos e a instrumentalização de meios para a sua busca e realização – sem contar a ocorrência dos dois: uma acomodação resignada com angústia e depressão, em que o sujeito não tem condições sequer de identificar a acomodação enquanto elemento participante – e até mesmo fundamental – da angústia.

A educação brasileira destrói a consciência democrática

Dizer que a confusão brasileira começou em 1930 é manifestar partidarismo ou má vontade (o que não é de forma alguma nossa intenção); na realidade, a confusão já estava estabelecida, e de tal forma que, não devemos esquecer, o sr. Getúlio Vargas foi lançado no panorama nacional como “promessa” de salvação. Na verdade, o que ele fez foi apenas piorar a situação, na razão direta do tempo em que se conservou no governo. Não fez nada para corrigir os males passados e aplicou todos os métodos para destruir o pouco que havia de bom; procurou estabelecer o nivelamento da população, mas, em vez de nivelá-la por cima, elevando-a à altura das elites, fez exatamente o contrário: nivelou por baixo, estabelecendo um padrão inferior para todos.

Contrassenso e/ou paradigmas?
História

Nossa proposta é tocar, talvez até reunir estudiosos do assunto nas várias áreas do saber com o propósito formar uma equipe interdisciplinar para discutir caminhos, direções que sejam capazes de configurar novas diretrizes para a escola. Acreditamos ser possível pensar, construir, desenhar uma história que ilumine os problemas sociais e socioculturais que afligem a sociedade urbana fluminense de hoje.

Para se levar dentro da bolsa

Outro dia um amigo repórter de Polícia estava me explicando por que tomava ansiolítico. Aliás, não só ele; a cada dia descubro pessoas que não têm a menor pinta e também fazem uso de tais medicamentos. Levam na bolsa, tal qual um antídoto para qualquer infortúnio que cruze o caminho. A justificativa dele para o uso do tarja preta estava na própria profissão que exercia. É algo extremamente excitante.

Em matéria de educação, precisamos voltar a 1870

Discutir o problema da educação no Brasil sem ouvir Anísio Teixeira é o mesmo que fazer pesquisas sobre nossa música ignorando Villa-Lobos. Ambos conseguiram o milagre de se transformar em símbolos sem jamais haver sido medalhões e continuar progredindo mesmo depois de atingir o “clímax”. Não há linha descendente para o homem que adaptou os nossos velhos métodos de ensino ao mais moderno sistema pedagógico que orienta o mundo. No Distrito Federal e na Bahia, tudo que há de novo, bom e inteligente se deve à administração Anísio Teixeira. É um desses baianos que faz a gente acreditar que o Brasil não foi descoberto em Salvador por acaso e sim por uma determinação do destino, para que se soubesse que lá estavam as nascentes da nossa personalidade nacional. O fato de haver sido chamado pelo Sr. Simões Filho, outro professor baiano, para fazer um levantamento de todo o ensino no Brasil e apresentar sugestões para suas novas diretrizes basta para credenciar as boas intenções do novo ministro da Educação, pois o professor Anísio Teixeira pertence à estirpe daqueles cuja presença dignifica os cargos públicos. Nosso entrevistado sabe que a função de um verdadeiro mestre é esclarecer, por isso não se nega jamais a receber quem o procura e muito menos a conversar com os repórteres. Esta é, pois, a primeira de  uma série de três entrevistas, que sairão em sequência, pois os assuntos, ainda em estudos ou reestudos, só serão ventilados no momento oportuno.

Hípias Maior e o belo-em-si

A despeito de qualquer injúria, a Filosofia da Arte tem data de nascimento: século IV a.C., e filiação: Platão. São cinco os textos platônicos sobre Estética (palavra proveniente do grego aisthésis): Hípias Maior, Banquete, o livro X da República, Fedro e Íon. Interessa-nos, no entanto, a análise de trechos do primeiro diálogo dedicado a definição do belo.

Nossa população merece soluções mais cristalinas

Eduardo Marques da Silva é doutor em História pela USP e professor de universidades no Rio de Janeiro; vem colaborando com a revista Educação Pública há vários anos, escrevendo artigos que abordam temas como a condição do negro na pós-escravidão, a formação do capitalismo mundial – em especial da América Latina – no século XX ou as atitudes políticas do Segundo Império, a importância da formação humana no Brasil – o que ele chama de “cérebro de obra”. Nesta entrevista, ele fala sobre esses assuntos e reclama soluções mais duradouras para as questões socioculturais que vivenciamos em nosso “moderno urbano”.

A presença da figura do professor na MPB
Comunicação, Língua Portuguesa e Literatura e Música

Que a música popular brasileira é uma das mais ricas do mundo, ninguém discute. Em tempos de liberdade e em períodos autoritários; na colônia, na monarquia ou na república; a MPB sempre teve papel marcante na cultura nacional. Com isso, a percepção de mundo de seus artistas torna-se referência para as pessoas que valorizam esses trabalhos.