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O letramento digital como instrumento de inclusão social e democratização do conhecimento: desafios atuais
Raquel Elza Oliveira Glotz
Construção de conceitos geométricos usando o software GeoGebra: uma proposta para abordagem de semelhança de triângulos
Matemática e Vivências de Sala de AulaO presente trabalho tem por objetivo investigar o uso do software GeoGebra no processo de ensino-aprendizagem da Geometria Euclidiana Plana, mais especificamente no ensino de semelhança de triângulos, e discutir o uso de tal ferramenta em sala de aula. Para tanto, realizou-se uma atividade com alunos do 9° ano do Ensino Fundamental de um colégio do município de Irati/PR utilizando aquele software a fim de propiciar a construção de conceitos ligados ao conteúdo de semelhança de triângulos. Constatou-se que a Matemática abordada de forma diferente despertou o interesse dos alunos e diferenciação na prática.
A presença do negro no pensamento social brasileiro
Este artigo baseia-se em uma discussão bibliográfica sobre como a presença do negro na sociedade brasileira foi avaliada no pensamento social brasileiro. Tal literatura, de caráter histórico e socioantropológico, constitui objeto cujo foco principal é analisar linhas específicas do pensamento social brasileiro a respeito do negro na América portuguesa, não objetivando, entretanto, realizar uma história das ideias. O conhecimento da teoria social do início do século XX interessará apenas como um meio para captar o seu reflexo na realidade social e na nossa maneira de pensar e agir politicamente no Brasil de hoje, analisando de que forma a presença do negro na sociedade brasileira foi avaliada no pensamento social brasileiro e como a questão da passividade/ resistência foi abordada pelos autores selecionados.
Do leitor imaginário às imagens de leitores em uma universidade carioca
Se nos damos a pensar na figura do leitor, possivelmente seremos invadidos por imagens de um certo leitor; o leitor burguês que foi se formando no interior do projeto de modernidade em contraposição às sociedades ditas tradicionais. A predominância deste leitor singular universalizado é alimentada por inúmeras imagens que, a partir de meados do século XVIII, passaram a representá-lo nos lares burgueses, como Chartier (1990, 1991) tem descrito em seus trabalhos. Podemos imaginá-lo confortavelmente deitado sobre a chaise longue de uma varanda, alheio ao mundo a sua volta. Entre suas mãos; o objeto-livro como um tesouro. Entretanto, basta ampliarmos a visada para locais onde se concentram muitos leitores - e o espaço universitário, parece um bom exemplo -, na contemporaneidade, para notarmos que esses se afastam tanto deste que imaginamos quanto, também, uns dos outros. Partindo da concepção de leitura como prática cultural (Chartier), sabemos que, além de historicamente variável, a relação com a leitura difere em função do meio de socialização de seus leitores. Neste sentido, procuro, por intermédio de observação e entrevistas, confrontar as diferenças das condições e práticas de leitura de universitários de camadas sociais diversas.
Reprovações no 3º ano do ciclo: investigando possíveis causas
Avaliação e Vivências de Sala de AulaEste texto traz resultados de um TCC de Pedagogia UNIRIO/Cederj, cujo objetivo é analisar os fatores que levam à existência de um quantitativo grande de crianças que chegam ao 3º ano sem o domínio da leitura e da escrita. Metodologicamente, foi orientado por revisão bibliográfica e pela aplicação de questionários a um grupo de professoras. Concluiu-se que a avaliação e o currículo, bem como os recursos disponíveis, a quantidade de alunos em sala e a formação docente são fatores que podem contribuir para tal problemática. A educação não pode ser um processo homogêneo, mas de valorização de todo o desenvolvimento do aluno.
Contribuições da Finlândia ao Ensino Médio público brasileiro
Formação de Professores e Política EducacionalA Finlândia é, já há alguns anos, a principal referência de sistema educacional de qualidade. Alguns professores que fizeram intercâmbio naquele país nórdico escreveram sobre o que existe lá que pode ser útil à educação brasileira.
A elaboração de jogos por discentes do Ensino Médio: estratégia pedagógica para a construção do conhecimento científico
Biologia e Biociências e Vivências de Sala de AulaOs jogos podem ser e são utilizados na prática pedagógica com o intuito de fomentar a aprendizagem. O presente artigo apresenta e discute os jogos elaborados por estudantes do Ensino Médio de um colégio estadual da cidade de Salvador/BA. A proposição de elaboração de jogos, seguida de sua aplicação, decorre da intencionalidade de lançar um desafio de aprendizagem mais complexo, que promova uma desequilibração acionadora dos mecanismos cognitivos responsáveis pela construção do conhecimento. Adotamos o método sala de aula invertida, a fim de garantir maior protagonismo discente.
Por uma política de iniciação científica na escola pública: o uso de uma teoria e a motivação para a leitura por prazer e não por obrigação
Vivências de Sala de Aula, Língua Portuguesa e Literatura e Política EducacionalPesquisas com cerca de 200 alunos da rede pública de ensino de Três Lagoas/MS, Andradina/SP, Campo Grande/MS e Iturama/MG revelam que há dificuldade latente no quesito leitura e escrita por parte dos alunos da escola pública em sala de aula. Esse quadro levou os pesquisadores a desenvolver intervenções em escolas públicas dessas cidades com o fim de mudar essa situação, por meio de iniciação científica na graduação e com o mestrado profissionalizante. Este trabalho apresenta o resultado das intervenções e sugere atividades didáticas com o uso de multiplicidade de textos verbais, não verbais e sincréticos como forma de motivação ancorados pela Teoria Semiótica de Greimas e seus seguidores e a proposta da iniciação científica desde o Ensino Fundamental como forma de preparar o aluno para a faculdade.
Léxico e Semântica
Análise do poema Formas do Nu de João Cabral de Melo Neto
O lúdico como recurso metodológico na inclusão de alunos com deficiência intelectual no Ensino Fundamental
Educação Especial e InclusivaEste artigo objetiva refletir a importância do lúdico como aliado no ensino e na inclusão de alunos com deficiência intelectual, numa idade de grandes descobertas e intensa relação com o meio. Em se tratando de um alunado com deficiência intelectual, o desafio é a oferta de um ensino com metodologias que atendam melhor suas especificidades e favoreçam o processo de inclusão. Segundo a perspectiva inclusiva, aceitar as diferenças implica respeitar as características, os interesses, as motivações e os projetos de vida de cada criança, o que só é possível criando estratégias e recursos. A partir daí pensa-se em uma escola de qualidade como sendo aquela que oferte em seus espaços de aprendizagem salas de aula comum que contemple entre seus recursos metodológicos o lúdico. Tem-se como referência autores que defendem o brincar como importante atividade para o desenvolvimento e o reconhecem como atividade experiencial e caminho para o trabalho pedagógico. Este estudo está fundamentado em pesquisas bibliográficas de metodologia qualitativa buscando uma melhor compreensão da realidade do objeto em questão. Conclui-se que o método lúdico tem importante função de favorecer o desenvolvimento cognitivo, físico, psicológico e social, fundamentais para a inclusão da pessoa com deficiência intelectual.