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O ensino-aprendizagem de escrita por meio do gênero discursivo crônica: análise de textos de estudantes dos anos iniciais do Ensino Fundamental
Língua Portuguesa e LiteraturaA crônica é um gênero discursivo bastante utilizado nas aulas de Língua Portuguesa por ser mais curta e por ter caráter humorístico e crítico. Esse gênero materializa discursos sociais e ideologias dos mais variados campos da atividade humana. Reconhecendo esses aspectos, selecionamos a crônica “Piscina”, de Fernando Sabino, para trabalhar com uma turma dos anos iniciais do Ensino Fundamental. Selecionamos esse texto porque trata de um contexto desfavorecido economicamente e negligenciado pelas classes dominantes, a favela, e reproduz ideologias sobre as condições socioeconômicas das pessoas que vivem nesse ambiente.
O intérprete de Libras como suporte ao trabalho docente: parceria de trabalho visando ao discente surdo
Educação Especial e Inclusiva e Política EducacionalEste artigo retrata a importância do trabalho colaborativo entre os intérpretes de Libras e os docentes na construção de um currículo adaptado para estudantes surdos. Fez-se uma análise bibliográfica sobre Sacristán conceituando currículo e sua proposta de organização e Lacerda sobre o fazer do intérprete educacional, ampliando os conhecimentos sobre o papel desse profissional, sua responsabilidade em sala de aula e possíveis formas de trabalho colaborativo com os docentes. Notamos que é imprescindível a presença do intérprete no ambiente educacional para seu papel de facilitador no processo de aprendizagem dos discentes surdos.
"Garantindo a todos o direito de aprender": uma visão socioconstrutivista da aprendizagem de linguagem escrita no ensino básico
O Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Estado da Educação e da Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE), está implantando o Programa de Classes de Aceleração, uma “proposta de reorganização da trajetória escolar no Ensino Fundamental”. O principal objetivo da proposta é, segundo o Perfil dos Professores das Classes de Aceleração, "eliminar a defasagem em relação à idade regular de matrícula dos alunos do CB à 4ª série, por meio da criação de classes voltadas para o desenvolvimento de um trabalho pedagógico de aceleração de suas aprendizagens, reintegrando-os ao percurso regular do ensino fundamental". Trata-se, pois, de um projeto que visa interferir diretamente nos processos de retenção e evasão da rede pública, fazendo face ao problema crucial do dito "fracasso escolar". E intenciona fazê-lo "através da adequação da proposta de ensino à clientela, propiciando uma aceleração dos processos de aprendizagem dos alunos, a fim de que possam retornar ao ensino regular com sucesso", de acordo com o Perfil.
Ideologia racial brasileira: o racismo subjacente nas histórias em quadrinhos
Cidadania e ComportamentoO preconceito com a raça negra exibido em alguns trabalhos paradidáticos comprova a perspectiva veladamente eurocêntrica que coloca o negro em atitude passiva em relação à escravidão e a Abolição como um favor feito pelos brancos.
Jogo didático para o ensino de Física no contexto da deficiência intelectual
Física e Educação Especial e InclusivaÉ importante que a escola colabore com o desenvolvimento de alunos com deficiência e ofereça uma educação de qualidade. A utilização de recursos didáticos que atendam às suas especificidades é fundamental e o professor pode colaborar bastante. Neste trabalho apresentamos o jogo Passeio Elétrico, que foi utilizado por aluna com laudo de deficiência intelectual no 3o ano do Ensino Médio. É um jogo de tabuleiro no qual são trabalhadas habilidades e competências do ensino de Física selecionadas a partir do conhecimento do comprometimento intelectual da aluna. O recurso foi utilizado na sala de atendimento especializado; obtivemos dados preliminares em relação à contribuição para seu aprendizado. Os resultados demonstram que ela obteve bom desenvolvimento e foi motivada pelo recurso didático, considerado inclusivo.
Einstein e a divulgação científica
Nelson Studart
Escrevivências das juventudes negras e LGBTQI+: uma fonte metodológica biófila na formação humana docente
Formação de ProfessoresEste artigo problematiza a metodologia de escritas de cartas das juventudes negras e LGBTQI+ de um grupo de estudantes egressos da Educação Básica, como campo de possibilidades para um processo educativo escolar mais humanizador. Essas cartas fazem parte do acervo documental do grupo de pesquisa Diversidades, composto por estudantes e professores da Educação Básica e Superior. Propõe-se, aqui, o recurso textual memorialístico dessas cartas como metodologia qualitativa biófila para a formação humana de professores e estudantes. A leitura e a interpretação dessas cartas seguem a orientação teórico-metodológica do grupo Diversidades.
Autonomia na BNCC: uma análise sob a perspectiva de Paulo Freire
Política EducacionalO presente estudo analisa as concepções de autonomia presentes na BNCC sob a perspectiva freiriana. A partir de pesquisa bibliográfica e análise documental, as menções ao termo foram categorizadas e analisadas, assim como suas relações com o contexto de elaboração e implementação do documento. A ausência de menções a Paulo Freire ou a outro pensador relacionado ao tema, associada à polissemia nas ocorrências da palavra, permitiu identificar a inexistência de referencial teórico para autonomia. Da mesma forma, sua utilização no texto estruturante revela a existência de uma perspectiva de formação com foco na adaptação do educando às contradições impostas pela mesma lógica excludente da Base.
O ensino de Ciências e a Educação Inclusiva: desafios e potencialidades segundo o projeto político-pedagógico e a visão docente
Educação Especial e Inclusiva e Formação de ProfessoresÉ essencial garantir uma Educação Especial Inclusiva que seja realizada por meio de ações como a adaptação curricular e metodológica com técnicas e recursos específicos para receber os alunos de acordo com suas necessidades, em que o professor seja capacitado. Este projeto investiga o ensino de Ciências e a Educação Inclusiva, com ênfase em seus desafios e potencialidades.
Tecnologia digital como linguagem – Robótica Educacional e lógica de programação no processo de aprendizagem
Computação e TecnologiasEste trabalho tem como tema a Robótica Educacional e a linguagem de programação no processo de aprendizagem; visa focalizar a tecnologia digital no processo de aprendizagem e todas as aplicabilidades na Educação, possibilitando a transdisciplinaridade em produção de várias soluções. Além disso, pretende identificar a tecnologia digital como linguagem de programação para criar soluções para problemas do mundo real; a tecnologia digital como linguagem para o desenvolvimento de habilidades para autores de tecnologias e a tecnologia digital para aprendizagem colaborativa.